Folha de SP publica "PROPOSTA PARA O SISTEMA DE PAGAMENTO BRASILEIRO", de autoria de funcionários do Banco Central, para acabar com a CORRUPÇÃO NO BRASIL
A
utilização de meio de pagamento virtual já é bastante comum nas sociedades
modernas. O uso de cartões de débito, de crédito, de vale refeição, de vale
transporte, entre outras modalidades, faz parte do dia a dia de todas as
pessoas que vivem nas cidades brasileiras. Até mesmo o uso de aparelhos
celulares em operações de pagamento já se faz presente em algumas partes do
mundo.
O
Brasil possui um dos sistemas de pagamentos mais sofisticados do mundo e uma
ampla rede de processamento eletrônico já instalada nos grandes centros, de
forma que a população brasileira já está habituada a usar muitos dos
dispositivos que servem de interface para transações eletrônicas, tais como
cartões e celulares.
Para
viabilizar o uso da moeda virtual no Brasil, faz-se necessário que o Banco
Central (BC) assuma a responsabilidade de sua emissão, para assegurar o poder
liberatório, e atue junto com toda a rede bancária, fornecendo o acesso
seguro aos canais eletrônicos para as operações.
Através
de uma mudança na legislação que torne obrigatório o curso da moeda
eletrônica emitida pela autoridade monetária, a Base Monetária Virtual (BMV),
todas as transações econômicas se tornariam rastreáveis pelo BC.
O
BC, a Receita Federal e a rede bancária possuem em seus quadros profissionais
que podem obter uma solução customizada para o país. Esse esforço conjunto
traria benefícios imensos que não podem ser medidos apenas em termos
financeiros. Haveria aumento da formalização da economia e recrudescimento de
atividades ilícitas, dificultando ou inviabilizando muitos dos crimes
altamente reprováveis.
A
adoção da BMV aumentaria o combate à corrupção, à sonegação, ao tráfico, ao
terrorismo, à falsificação de dinheiro e principalmente, seria um instrumento
de segurança pública, já que inviabilizaria crimes de explosão de caixas
eletrônicos, sequestro, "saidinha de banco", assaltos a
carros-fortes etc.
O
BC e os bancos comerciais, o Banco do Brasil em especial, despendem muitos
recursos com a fabricação de moeda, carros-fortes, seguranças armados,
transporte aéreo, alimentação de agências e caixas eletrônicos e demais
atividades correlatas, cujos custos são repassados ao contribuinte e ao
consumidor final dos serviços bancários.
Resumidamente,
a implantação gradual do uso da BMV resolveria uma série de problemas e
reduziria custos e riscos das mais diversas naturezas. Adicionalmente, o
aprofundamento do desenvolvimento tecnológico resultante desse novo tipo de
liquidação financeira geraria benefícios de competitividade ao país, com
ganhos de sinergia ainda não possíveis de serem avaliados.
Certamente,
a implementação de uma tecnologia, de alguma forma já usada no caso de
cartões de crédito ou débito, que representam hoje mais da metade das
operações comerciais, não seria um obstáculo intransponível. Pela necessidade
de dar à sociedade uma resposta proporcional a gravidade dos recentes crimes
de corrupção e contra o patrimônio, a BMV seria um alento aos cidadãos
honestos.
RUBENS
TEIXEIRA DA SILVA, 44, HENRIQUE DEZEMONE FORNO, 40, e MÁRCIO SILVA ARAUJO,
50, são analistas do Banco Central* Disponível em: http://app.folha.uol.com.br/#noticia/568422
Enviado do Yahoo Mail para iPhone |
Associaçao para Defesa da Heterossexualidade, do Casamento e Família Tradicionais, Proteção de Crianças, Adolescentes e Jovens contra o Assédio, Aliciamento, Proselitismo e abusos Sexual e Homossexual; contra o Aborto e ajuda a pessoas que desejam deixar a homossexualidade.
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terça-feira, 30 de junho de 2015
ESSA É BOA....QUERO VER OS CORRUPTOS SAIREM DESSA!
QUERO VER OS CORRUPTOS SAIREM DESSA!
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