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sexta-feira, 19 de junho de 2015

BOMBA DE EFEITO RETARDADO: Afinal, que tipo de médico a UFMA está formando?

Afinal, que tipo de médico a UFMA está formando?

O reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, é médico e o curso de medicina é o que mais sofre com variações em seu currículo que se distanciam da verdadeira vocação para a medicina, que tem como princípio básico salvar vidas.
Num bate-papo com um médico amigo meu, ele disse-me que realmente o hospital Dutra poderia está fazendo parte de um convênio com a Prefeitura, usando a autonomia universitária.Confirmou que o hospital escola é de alta complexidade apenas para as cirurgias que geram muito recursos para os cirurgiões, mas que saem da universidade sem saber diagnosticar e realizar cirurgias de média complexidade, como a de apêndice. Ou seja, a UFMA não está formando médicos para o povo e sim para o comércio médico em cirurgias rentáveis.
Aí está os fatores para os erros médicos e de diagnósticos que vemos hoje. São nesses cursos visando o lucro apenas que vem contribuindo para a geração do erro, aumentando sua incidência ou agravando sua expressão.
A formação médica está completamente deficiente em nível de graduação, que dispensa comentários. Que a população reze muito para que os verdadeiros médicos, graduados nos anos 60, 70 e 80 continuem a trabalhar, caso contrário um “médico” dessa geração do lucro pode pedir uma cirurgia de neurologia ou estética para um apêndice perfurado.  
Meu amigo médico falou-me que se formou na UFMA e que presenciava claramente o incentivo ao mercantilismo desvairado e selvagem, cuja iniciativa era a estimulações as especialidades rendosas ou envolvimento com cooperativas ou empresas médicas comprometidas com o lucro. 
Como a maioria dos casos de cirurgia de média complexidade são as mais corriqueiras nos hospitais, principalmente entre as pessoas de baixa renda, é o fator que mais contribui para a ocorrência de erros médicos. O certo é que esses danos a estes pacientes, em algumas vezes, são irreversíveis.
Para completar a falta de comprometimento com reitor da universidade com uma saúde pública de qualidade, ele não aceita passar o pavilhão ao lado do Hospital Geral, cuja necessidade é urgente, pois aumentaria o número de leitos, que tanto São Luís precisa.
O prédio está praticamente em ruínas e sabem o que funciona lá? Um tal departamento de patologia e endemias e o mestrado em saúde ambiental. Isso é brincadeira e falta de comprometimento com a coisa pública e a saúde do povo. Que estrutura aquele prédio tem para manter um mestrado em saúde ambiental? Mestrado é uma pós-graduação que precisa de laboratórios, de pesquisas de campo e, principalmente de uma biblioteca. Afinal, Natalino Salgado quer formar médicos ou comerciantes da saúde?
Foi por isso que fiz questão de publicar a nota curado pelo empirismo: Engenheiro de software, o canadense Geoffrey Shmigelsky, de 42 anos, chegou a um diagnóstico digno do doutor House – aquele da série de TV. Por dois anos, sofreu de dores no peito. O problema aparecia a cada 17 dias. ‘Fui a médicos e psicólogos. Tudo em vão’, conta. Decidiu ingressar numa comunidade virtual de pacientes. Com a troca de experiências, descobriu que o problema era causado por um parasita alojado em seu pulmão. ‘A cura era uma pílula de US$ 10…
Vamos criar a nossa rede aqui no Maranhão!!!
Fonte: http://caiohostilio.com/2011/06/07/afinal-que-tipo-de-medico-a-ufma-esta-formando/

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