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terça-feira, 11 de novembro de 2014

A ZOMBARIA DOS ATIVISTAS GAYS AMERICANOS:"Vladimir Putin: Personalidade do Ano em revista gay dos EUA"

11 de novembro de 2014


Vladimir Putin: Personalidade do Ano em revista gay dos EUA 

Julio Severo
The Advocate, a mais antiga revista homossexual dos EUA, anunciou de modo sarcástico que sua Personalidade do Ano para 2014 é Vladimir Putin, visto por Patheos, um site ateísta americano, como “o presidente horrendamente homofóbico da Rússia e um oponente assumido de tudo o que é pró-LGBT.”
A capa da revista chega a ilustrar o presidente russo como Adolf Hitler.
The Advocate obteve muita atenção no ano passado quando fez o Papa Francisco sua Personalidade do Ano por causa dos comentários menos conservadores dele sobre questões homossexuais. De forma alguma a revista homossexual tratou o papa de modo sarcástico.
Neste ano, a revista tinha outros candidatos pró-sodomia, principalmente Tim Cook, presidente da Apple, que se revelou como homossexual recentemente. Em vez de personalidades pró-sodomia, The Advocate quis como sua Personalidade do Ano um líder oposto à agenda gay. “O presidente russo se tornou a maior ameaça mundial aos LGBTs em 2014,” a revista proclamou.
“Putin é uma das criaturas mais desprezíveis na face da terra,” disse Queerty, outra revista homossexual americana.
The Advocate atacou o presidente russo dizendo que a fonte para a “cruzada” antissodomia dele é sua experiência como oficial da KGB. A revista diz: “Desde que ganhou seu terceiro mandato em 2012, Putin se tornou cada vez mais autocrático, e sua ideologia anti-homossexualismo cada vez mais radical. Em junho de 2013, ele sancionou a infame lei anti-propaganda gay que criminaliza a ‘distribuição de informações… que visam à formação, entre menores de idade, de atitudes sexuais não tradicionais,’ com não tradicionais significando qualquer coisa que não seja heterossexual. Indivíduos que violam a lei são multados entre 120 e 150 dólares, enquanto organizações não governamentais e empresas podem incorrer em multas de até 30.000 dólares.”
De acordo com o Projeto de Atitudes Globais de 2014 do instituto de pesquisa Pew Research, 72% dos russos acham que a homossexualidade é moralmente inaceitável. Isso mostra também o crescente poder da Igreja Ortodoxa Russa, que entre 1991 e 2008 viu o número de adultos que se denominam de cristãos ortodoxos aumentar de 31% para 72%. Em julho de 2013, o Patriarca Cirilo I, líder dessa igreja, chamou o “casamento” homossexual de “um sinal muito perigoso do apocalipse,” um sentimento que tem apelo também entre outros cristãos e conservadores no mundo todo.
A revolta americana e europeia contra a lei russa explodiu nos meses antes e durante as Olímpiadas de Sochi.
Enquanto a revista Decision, uma publicação da Associação Evangelística Billy Graham, louvou a lei russa que estava sob ataque, até o Google se sentiu à vontade para zombar dos russos colocando símbolos homossexuais em seu site para afrontar diretamente a Rússia durante as Olímpiadas de Sochi. Sua zombaria tinha como alvo a lei russa que proíbe a propaganda gay para crianças.
“O Google fez uma declaração clara e inequívoca de que a discriminação anti-LGBT da Rússia é indefensável,” disse Chad Griffin, presidente da Campanha pelos Direitos Humanos, cuja organização gay com sede em Washington vem pressionando as empresas americanas a condenar a lei russa (cuja pena é multas, não morte) assinada pelo presidente russo Vladimir Putin.
Você consegue visualizar uma campanha semelhante contra os sauditas, que não multam, mas matam homossexuais?
O governo americano também zombou dos russos. Obama não foi a Sochi e assegurou-se de que o mundo entendesse sua decisão: ele enviou proeminentes atletas gays para Sochi. Ele não mostrou nenhum interesse nas crianças russas e seu bem-estar e proteção. Sua única preocupação foi mostrar apoio à agenda gay. Aliás, essa é a prioridade máxima de sua política exterior. Primeiro, o homossexualismo, depois as crianças…
Depois de Sochi veio o conflito perfeito, engendrado (também por interesses geopolíticos americanos e europeus) para manter o ódio anti-russo, mas com uma razão diferente: Ucrânia. Antes da crise ucraniana, a razão do ódio era a lei antissodomia da Rússia. Depois da crise, a razão para o ódio foi mascarada.
O que é interessante é que a Arábia Saudita, o maior aliado islâmico dos EUA, é notória por torturar e matar homossexuais. De acordo com William Murray, a Arábia Saudita é também um centro que financia o terrorismo islâmico no mundo.
Se o governo e os meios de comunicação dos EUA estão preocupados com homossexuais sendo torturados e mortos, por que não estão punindo a Arábia Saudita?
Se o governo e os meios de comunicação dos EUA estão preocupados com o terrorismo islâmico sendo financiado no mundo inteiro, por que não estão punindo a Arábia Saudita?
Retratar Putin como “Hitler” é uma descrição falsa que os militantes homossexuais usam contra qualquer um que ouse se opor à sua agenda tirânica.
De acordo com o livro “The Pink Swastika” (A Suástica Rosa), a elite militar de Hitler era homossexual. Um livro alemão de Lothar Machtan diz que o próprio Hitler era homossexual. Sob ele, sadistas militares homossexuais eram protegidos.
“Mein Kampf,” a biografia de Hitler, não é best-seller na Rússia. Mas é best-seller em nações muçulmanas, inclusive em outro aliado dos EUA, a Turquia.
A Turquia não precisa de uma lei para proibir a propaganda homossexual, pois eles já matam homossexuais. O governo dos EUA ficaria contente com uma revista homossexual americana retratando o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan como Hitler?
Para os amigos, tudo, inclusive imunidade. Para os inimigos, nada?
Que tal The Advocate mudar sua sede para a Arábia Saudita ou a Turquia para experimentar novos ares de “liberdade de expressão”?
Que tal The Advocate retratar líderes islâmicos assassinos de homossexuais na Arábia Saudita e Turquia como nazistas? Provavelmente, eles não ficariam descontentes de serem descritos como fãs de Hitler. Mas não tenho certeza se eles ficariam contentes com ataques feitos por homossexuais.
The Advocate tem muita sorte que Putin não é um governante da Arábia Saudita ou Turquia.
E as nações ocidentais são azaradas por não terem nenhum líder político conservador melhor do que Putin.
Com informações de The Advocate.
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