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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O TRISTE FIM DO BRASIL: "The Day After"

O triste destino do Brasil

Seg, 27/10/2014 
A vitória do PT nas urnas ontem foi a vitória da difamação, da mentira, da calúnia, da desfaçatez. Foi a vitória do uso descarado da máquina pública para difamar. Foi a vitória da censura à imprensa, e o sinal de que estamos condenados a nos tornar uma Venezuela.

É impressionante como ainda há jornalistas inocentes, que sequer sabem o que é democracia. Ouvi ontem uma jornalista dizer: “Eleições apertadas assim são sinal de que a democracia é forte e está bem no Brasil”. Meu Senhor e Pai, quanto tempo demorará para as pessoas no Brasil aprenderem que democracia não são só eleições diretas! Há isso na Venezuela também, mas lá já não há democracia. Democracia são eleições diretas, hierarquia das leis, independência dos poderes, instituições fortes e liberdade de expressão e de imprensa. Se você não tem tudo isso, você não tem o estado democrático e de direito no país.
Ora, a liberdade de imprensa está sob ataque mais uma vez. A decisão contra a revista Veja tomada pelo ministro Admar Gonzaga, advogado do PT que foi recompensado pelos seus bons serviços prestados ao partido sendo indicado para o TSE, é INCONSTITUCIONAL. Como bem disse o escritor e jornalista Mário Sabino no sábado, via twitter: “Tente explicar aos americanos [por exemplo] que as liberdades de imprensa, opinião e expressão são suspensas até as eleições”. Só em uma protoditadura como a do Brasil. Aliás, o STF e o TSE aparelhados não significa independência de poderes.

Lembrem-se que foi isso que aconteceu à Venezuela. Chavez ganhava as eleições, nos últimos anos sempre de forma apertada, devido aos seus programas de distribuição de renda entre a população mais pobre e menos informada; e enquanto ganhava as eleições, aparelhou o legislativo, a suprema corte, praticamente todo o judiciário, censurou a imprensa, mudou a Constituição em seu favor etc. E tudo com eleições diretas. A Venezuela hoje é uma ditadura e tem eleições diretas. Porque eleição direta não é a única condição para se ter um estado democrático e de direito. Quanto tempo demorará para alguns jornalistas tolos entenderem isso?

Evo Morales, recém-reeleito, vai para o seus 12 anos de poder. A dupla Chavez-Maduro já vão para 18 anos. Rafael Correa, recém-leito, já vai para 12 anos. Agora, são 16 anos de PT. Que podem se tornar em 20, 24, 28 anos ou mais, porque o povo mais pobre já se tornou escravo dos programas de distribuição de renda.

Após 12 anos, as instituições no Brasil já estão quase que completamente aparelhadas. Quanto tempo elas ainda resistirão até serem totalmente aparelhadas? Resistirão a mais quatro anos? O STF já era. Hoje, a maioria que lá está já foi colocada pelo PT, mas após mais quatro anos, todo o STF será da “tchurma”, porque os “últimos dos moicanos” não colocados pelo PT se aposentam durante este segundo mandato de Dilma, que é quem indica os sucessores deles e tem maioria do Congresso com ela para aprovar seus nomes.

Em seu discurso ontem à noite, Dilma falou de unir o país. Ela falou a mesma coisa quando assumiu em 2010, e desuniu o país. Alguém ainda vai acreditar em quem mentiu tanto nos últimos anos? Dilma incitou o ataque à Editora Abril promovido pela União da Juventude Socialista, que a apoia, ao chamar a revista Veja de "criminosa", e depois se disse absolutamente contra esse tipo de ataque, que no entanto foi celebrado no twitter pelo seu colega e ex-ministro Orlando Silva.

No discurso de ontem, Dilma falou também em reforma política. Sinal vermelho. O Decreto 8.243 será levado adiante. É a tal “democracia direta” – ou seja, ONGs e movimentos sociais petistas no poder, substituindo, na prática, o Congresso Nacional em muitas de suas prerrogativas. É a velha estratégia dos “sovietes”, só que remodelada para o século 21, nada mais do que isso.
A Ditadura Vargas durou 15 anos (1930-1945). A Ditadura Militar durou 21 anos (1964-1985) – ou 19, se considerarmos seu início propriamente dito em 1966, como alguns historiadores preferem. O PT já está com 16 anos garantidos e, terminando de cooptar o que restam das instituições nesse país, tem tudo para durar muito mais do que todos esses regimes autoritários anteriores. A permanência do PT no poder será a vitória definitiva do Foro de São Paulo na América Latina, que já conquistou Venezuela, Equador, Nicarágua e Bolívia, dentre outros, países estes que estão vibrando pela vitória da companheira Dilma, que lhes garante mais dinheiro do BNDES para alimentar seus governos autoritários.

Deus tenha misericórdia do Brasil!

http://www.cpadnews.com.br/blog/silasdaniel/o-cristao-e-o-mundo/92/o-triste-destino-do-brasil.html

Reflexões sobre o resultado da Eleição Presidencial

Seg, 27/10/2014 
DEUS ELEGEU DILMA?

Algumas pessoas estão a dizer que Dilma foi reeleita pela vontade de Deus. Afinal, nada acontece sem a Sua vontade, não é mesmo? A discussão teológica por trás dessa simples afirmação é complexa, envolvendo alguns séculos de debate da tradição cristã. Uma parte dessa tradição - na qual me incluo - afirma que a vontade de Deus se expressa de dois modos: vontade determinativa e vontade permissiva. Nesse último caso, ainda que Deus permita que algumas coisas aconteçam não significa que ele concorde com elas. Como escreveu Roger Olson: "Deus está no controle de tudo, sem ser o controlador de tudo". Do contrário, isso faria de Deus o co-autor de todos os crimes e barbáries da história humana. O que, é claro, não dá para aceitar. Desse modo, a permissão de Deus não retira a responsabilidade humana por seus atos e as consequências daí advindas. Deus permitiu que Judas Iscariotes entregasse Jesus para ser morto, porém, o traidor pagou as consequências. Somente isso é suficiente para refutarmos a ideia de um Deus cuja vontade determinativa se expressas nas urnas. Portanto, a não ser que você conheça, de fato, o pensamento de Deus - o que eu acho improvável - pare de dizer que Deus elegeu Dilma. É mais sensato afirmar que Deus permitiu o resultado da eleição. Mas, além disso, diga que está consciente das consequências dessa permissão.

ELEIÇÃO E DESILUSÃO
Muitas pessoas ficaram desiludidas com o resultado da eleição presidencial. Ainda que isso expresse um sentimento momentâneo justificável - diante de um quadro político sinistro e tenebroso - não pode servir como fenômeno desencadeador de extrema desilusão. A política é um elemento importante da vida em sociedade, mas não o mais importante e muito menos o centro da vida. A política tem valor instrumental, e não ontológico. Significa dizer quer a política não é o propósito último da vida, e aquilo que nos serve de esperança. Falando de uma perspectiva bíblica e cristã, lembro que o sentido da vida está arraigado em Deus e nossa esperança se alicerça em Cristo. Deus está no controle de tudo. Então, permita-se entristecer por um pouco de tempo (caso o seu candidato não tenha sido eleito), mas não desiludir-se. Amanhã, quando o sol raiar novamente, encontre forças, levante a cabeça e continue a batalha. Essa não é uma mensagem de auto-estima. É um lembrete de encorajamento, de alguém que vê todas as coisas pelas lentes das Escrituras, que busca ajuda não em si mesmo, mas em Deus.

BRASILEIRO, ACIMA DE TUDO
Continuo sendo brasileiro ainda que o meu candidato não tenha sido eleito. Faz parte do jogo democrático aceitar a derrota eleitoral, ainda que não concorde com a forma como o jogo foi disputado. Respeito aqueles que votaram, por convicções pessoais e ideológicas, na candidata vencedora, independentemente da raça, cor, religião ou estado em que mora, ainda que discorde frontalmente da ideologia vencedora. Porém, não posso dizer o mesmo daqueles que votaram por interesse econômico ou em troca de favores. Esse tipo de voto expressa, a meu sentir, o que há de mais deplorável no processo eleitoral, pois também é uma forma de corrupção. Terminada a eleição, permanece a nossa responsabilidade de fiscalizar, denunciar e orar pela nação, e muito.
Por: Valmir Nascimento

A má escolha do espinheiro para governar

Qui, 23/10/2014 
   O texto registrado no livro de Juízes 9.7-15, é chamado de Apólogo de Jotão. Trata-se de um fábula, às vezes identificada como parábola ou alegoria.
   Foi contada aos homens de Siquém por Jotão, filho mais novo de Gideão. O antecedente histórico do texto foi o massacre sofrido pela família de Gideão, o quinto juiz de Israel.
   Abimeleque, filho bastardo de Gideão, aspirava ser rei e persuadiu os homens de Siquém a matar todos os 70 filhos legítimos de seu pai e o proclamarem rei.
   Jotão, o sobrevivente do massacre, subiu ao monte Gerizim, proferiu a fábula ao rei usurpador e ao povo e refugiou-se logo em seguida.
   Ele fala de como os seres qualificados, quase sempre, evadem-se de suas responsabilidades e se deixam manipular de tal modo que é o Espinheiro quem governa. Leia o Apólogo de Jotão:

 Ouvi-me a mim, cidadãos de Siquém, para que Deus vos ouça a vós outros. Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei. Disseram à Oliveira: Reina tu sobre nós. Mas a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu o meu azeite, que Deus e os homens em mim prezam, para ir balouçar sobre as árvores? Então disseram as árvores àFigueira: Vem tu, e reina sobre nós. Mas a figueira lhes respondeu: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, para ir balouçar sobre as árvores? Disseram então as árvores à Videira: Vem tu, e reina sobre nós. Mas a videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, para ir balouçar sobre as árvores? Então todas as árvores disseram ao Espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós. E disse o espinheiro às árvores:
Se, na verdade, me ungis por rei sobre vós, vinde, e confiai-vos debaixo da minha sombra;
mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano”.

  As árvores boas (Oliveira, Figueira e a Videira) que agradavam a Deus e aos homens rejeitaram o chamado para governar. Resignaram-se em aceitar o governo do Espinheiro. Não ofereceram resistência alguma. Eximiram-se de suas responsabilidades.
   O espinheiro é uma planta seca e rasteira. Não produz frutos nem sombra. Sufoca as árvores, mata sementes, incendeia facilmente e destrói as plantas em sua volta.
   Infelizmente, aquelas árvores só aprenderam a lição quando o Espinheiro já estava no poder e se recusava entregar o reinado.
   No Brasil, o Espinheiro ainda está reinando. Quem reclama sai ferido. Quem ousa ser contrário recebe vários termos pejorativos, tais como: preconceituoso, homofóbico, burguês, imperialista, fundamentalista e outros.
   Muitos justificam a corrupção, a mentira, a impunidade, a roubalheira, a insegurança e inversão de valores como apenas um mal-feito. Um mal necessário. Para estes os fins justificam os meios.
   Nossos dias se assemelham ao Apólogo de Jotão, embora a fábula do Espinheiro tenha chamado a atenção de todos, os homens que elegeram Siquém não refletiram e nem se arrependeram da má escolha. Os ouvintes das palavras de Jotão ainda toleraram o reinado de Abimeleque por mais três anos.
   Mais tarde, pela incapacidade das árvores em tomar boas decisões, Deus decide intervir e fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito, como também o mal dos homens de Siquém. A maldição de Jotão, filho de Gideão, veio sobre eles (Jz 9.56,57). O Espinheiro destruiu a si mesmo e todos a sua volta.
   Se as boas árvores não fizerem a escolha certa, o Brasil permanecerá governado pela tirania do Espinheiro. Então somente nos restará aguardar o juízo divino.
Por : Douglas Roberto de Almeida Baptista

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