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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Até que enfim, um parlamentar se moveu para acabar com a ação dos cambistas e fiscalizar a CBF

Alvaro Dias apresenta projeto para aumentar fiscalização nos gastos da CBF

O senador Alvaro Dias apresentou, nesta segunda-feira (14/07), Projeto de Lei que prevê fiscalização e transparência nos gastos com futebol e pune com pena de até cinco anos de prisão a atividade de cambistas. Pela proposta, a CBF e as federações estaduais de futebol deverão dar publicidade aos seus contratos e serão obrigadas a:
I.– encaminhar anualmente suas contas para o Tribunal de Contas da União a fim de que sejam apreciadas;
II. – informar a autoridade monetária trimestralmente todas as suas operações financeiras com o exterior; III – informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras trimestralmente todas as suas operações acima de R$ 5.000,00; O não cumprimento da legislação, de acordo com a proposta, implicará em suspensão de todo e qualquer benefício que a CBF ou seus filiados recebam do Governo Federal ou de qualquer um de seus entes federativos, assim como o bloqueio das transferências dos recursos de loterias federais. 


O projeto apresentado por Alvaro Dias também veda qualquer participação de dirigente ou funcionário da CBF e das federações de futebol, até terceiro grau de parentesco, em empresas que tenham negócios direta ou indiretamente com a entidade. Além disso, os dirigentes do futebol brasileiro poderão ser convocados para depor em qualquer uma das Casas Legislativas mediante convocação por um terço dos membros de comissão. “

O futebol mobiliza anualmente, no mundo, mais de US$200 bilhões, e nós não podemos ignorar essas potencialidades num país como o nosso, que possui um povo apaixonado pelo esporte. 

O projeto visa a definitivamente impedir que as gestões da CBF e das federações de futebol possam vir a ser capturadas por interesses escusos que objetivam simplesmente o enriquecimento de alguns a custa da alienação de nosso maior patrimônio cultural esportivo”, disse o senador na justificativa. 

Leia a íntegra do Projeto de Lei Clicando AQUI

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