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terça-feira, 6 de maio de 2014

A FALSIDADE DE Alexandre Brasil e de Gilberto Carvalho TENTANDO ENGANAR POVO DE DEUS ATÉ NO GABINETE DE DILMA

5 de maio de 2014

A sombra “evangélica” da sombra “católica” na Presidência da República: Alexandre Brasil e Gilberto Carvalho


A sombra “evangélica” da sombra “católica” na Presidência da República: Alexandre Brasil e Gilberto Carvalho

Julio Severo
O governo do PT tem um “agente” muito bem pago para iludir os evangélicos. Poderia se dizer até que era um agente de certo modo secreto, pois no ano passado quando fiz perguntas sobre ele para a Frente Parlamentar Evangélica, ninguém o conhecia. O nome do homem, que até para a bancada evangélica era um mistério total, é Alexandre Brasil.
Alexandre Brasil
Como é que o PT chegou a essa posição de ter um representante evangélico que sabe alcançar a população evangélica fora do radar e atenção de importantes líderes evangélicos no Congresso Nacional?
Do mesmo jeito que o PT fez com a Igreja Católica — fora do radar do Vaticano.
Se para dominar o maior país católico do mundo, você precisa saber manipular a linguagem católica, o PT está com a faca e o queijo na mão. Muitos de seus líderes vieram da Igreja Católica, mais especificamente das comunidades eclesiais de base, onde floresceu a Teologia da Libertação.
Na Teologia da Libertação floresce a cultura da morte. E quem dá provas disso são os próprios petistas católicos. Em 1992 eu estava acompanhando o presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e o presidente da CNBB numa audiência sobre aborto na Câmara dos Deputados. Os maiores parlamentares abortistas da época estavam ali.
O Dep. Eduardo Jorge, então petista autor de um projeto abortista (e hoje pré-candidato do igualmente abortista e homossexualista Partido Verde à presidência), de forma pronta e tranquila se identificou como católico, explicando sua trajetória e caminhada nessas comunidades eclesiais, mostrando que sua base era a Teologia da Libertação.
Matar bebês, com aquele discurso marxista clássico de defesa dos pobres e oprimidos, não parecia ser uma incoerência para o então “católico” petista.

Um “frade” da Teologia da Libertação, comunismo e aborto

Outros “católicos” da Teologia da Libertação têm a mesma incoerência. Há a figura do Frei Betto, que por um lado defende os pobres e oprimidos e por outro diz:
“Admito a descriminação do aborto em certos casos e sou plenamente a favor da mais ampla discussão em torno do aborto”.
A conversa de uma “ampla discussão” sobre o aborto é a saída diplomática dos cristãos esquerdistas que não querem enfurecer seus irmãos de fé e, ao mesmo tempo, precisam agradar à militância pró-aborto. Tal como Pilatos, Betto e muitos cristãos esquerdistas lavam tranquilamente as mãos quando o assunto é derramamento de sangue inocente através do aborto legal.
Outras pérolas do “católico” Frei Betto:
“A Igreja precisa prestar atenção ao legado de três grandes judeus que fizeram história: Jesus, Marx e Freud”.
“Eu tenho certeza que um autêntico comunista é um cristão, embora não o saiba, e um autêntico cristão é um comunista, embora não o queira”.
“O governo brasileiro é amigo de Cuba, é um aliado. Acho que o Brasil tem que ajudar Cuba e tem a obrigação moral e política de apoiar a Revolução Cubana”.
Em seu artigo intitulado “Lutar pela Implantação do Socialismo Até o Último Dia das Nossas Vidas”, Frei Betto declara ousadamente:
“Não podemos de maneira alguma ficar à espera que um novo iluminado surja para fazer uma obra melhor do que a de Karl Marx. A obra do Marx é de suma importância para nossa atuação revolucionária, como a obra do Gramsci, como a obra do Che Guevara, como a obra de tantos outros companheiros que embora sejam menos conhecidos, mas têm obras importantes e companheiros que hoje, me permitam dizer, publicam ensaios de transcendental importância para a nossa luta.”
Sobre o governo do PT, Betto garante que os maiores líderes no governo são “católicos” da Teologia da Libertação. Ele garante também que são todos seus amigos. Um desses amigos é Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil.
“O gabinete pessoal do presidente da República é comandado por meu parceiro de Pastoral Operária, Gilberto Carvalho, que foi dirigente nacional do movimento Místico. [...] À frente da Secretaria de Imprensa está Ricardo Kotscho, com quem fundei Grupos de Oração, ativos há 23 anos. Ao lado de minha sala está o gabinete presidencial [...] agora, na Esplanada dos Ministérios, somos uma comunidade responsável pelo governo do Brasil.”

Dinheiro e assassinatos

Por trás do discurso de defesa dos pobres e oprimidos de Betto, há toda uma cultura de comunismo e morte. Dá para dizer que debaixo dos tapetes de Carvalho, há menos problemas? Em sua atuação política, Carvalho tem uma envergadura e influência enorme, mas tem sido uma sombra nas biografias públicas. A Wikipédia, que costuma tratar com muitas palavras personalidades como ele, traz poucas linhas para descrever sua vida.
Gilberto Carvalho
As muitas sombras nas atividades desse homem podem ser necessárias para esconder muito mais do que só alguma suposta caridade em favor dos pobres. De acordo com o jornalista Thiago Cortês,
Carvalho era braço-direito de Celso Daniel e, conforme denunciaram os irmãos do prefeito que hoje se encontram exilados por ameaças de morte, o PT tinha um grande esquema de corrupção em Santo André, onde enormes somas eram levadas à cúpula do PT — no caso, para José Dirceu, que era articulador da campanha presidencial. De acordo com Bruno Daniel, o irmão de Celso, o próprio Carvalho teria feito a entrega de R$ 1,2 milhão a José Dirceu, então presidente do PT. O dinheiro seria usado na campanha de Lula em 2002.”
O jornalista destaca: “Celso Daniel foi assassinado em 2002. Além do prefeito, várias testemunhas importantes do caso foram posteriormente assassinadas.”
De acordo com a imprensa, Bruno Daniel, irmão do prefeito assassinado, declarou que Carvalho teria admitido para ele a existência do esquema de corrupção.
Talvez o prefeito petista, que acabou assassinado, começou a questionar Carvalho: “Camarada, quanto dinheiro!! Mas, pelo menos, fico feliz com um fato: sei que você vai dar todo esse dinheiro para alimentar os pobres!” Talvez a resposta de Carvalho tivesse sido: “Como você é inocente, camarada Celso! Esse dinheiro todo é para o camarada Lula!”
Depois disso, o ponto final foi um tiro, um prefeito assassinado e um rastro de várias mortes de testemunhas importantes. O que Carvalho poderia dar de resposta sobre esse escândalo? Talvez a clássica resposta de Lula: “Não vi nada e não sei de nada!”
Carvalho era então conhecido como o “homem do carro preto,” mas mesmo sem carro, havia pouca dúvida de que sua influência e ações não eram “pretas.” Hoje, pelo visto, há mais sombras e “pretidão” sobre ele. O poderoso homem do PT virou uma poderosa sombra na Presidência da República.

A caixa preta do petismo

Não é por acaso que o jornalista Augusto Nunes chama Gilberto Carvalho de “caixa preta ambulante.” Carvalho é a sentinela do esgoto moral do petismo — o que lhe confere uma imunidade espetacular.
Investigações da Polícia Federal ligaram Carvalho também ao escândalo de corrupção no Ministério do Trabalho, que estourou no final de 2013. De acordo com a PF, a organização criminosa que desviou R$ 18 milhões de convênio com o Ministério do Trabalho havia buscado o apoio de Carvalho.
O titular do Trabalho, Manoel Dias, quase perdeu seu cargo. E o ex-assessor de Celso Daniel? Soltou uma nota à imprensa dizendo que não sabia de nada. E pronto. Ninguém mencionou a hipótese de Carvalho renunciar.
É com esse tipo de poder que a “caixa preta ambulante” do PT ventríloqua lideranças católicas e evangélicas, todas elas cientes do passado sinistro e do presente sombrio de Carvalho.
Ali do seu quartel-general na Secretaria-Geral, com sua vasta experiência como ex-seminarista católico, ele consegue controlar setores estratégicos da Igreja Católica por meio da CNBB. Segundo minhas fontes católicas conservadoras, Carvalho tem um controle fenomenal sobre a CNBB.
Mas seria correto pensar que o PT está dominando a CNBB? Afinal, a CNBB é praticamente o pai do PT. Como pode o filho dominar o pai?
Essa dominação toda ocorre nas sombras, com o homem das sombras, com o ex-seminarista companheiro de Frei Betto e adepto da Teologia da Libertação. Nesse ponto, os evangélicos, que não são maioria no Brasil, poderiam suspirar e dizer: “Ainda bem que esse é um problema só católico. Se há católicos da Teologia da Libertação no governo do PT e eles enganam e usam a população católica, isso é um problema só deles.”

Gilberto Carvalho e os evangélicos

Ah, mas o homem das sombras não se esqueceu dos evangélicos. Na sombra dele, há uma sombra evangélica! Seu nome é Alexandre Brasil Carvalho da Fonseca, também conhecido como Alexandre Brasil Fonseca, ou simplesmente Alexandre Brasil.
A primeira vez que ouvi esse nome foi no ano passado, de uma fonte que circula livremente no movimento de Teologia da Missão Integral, que é de acordo com Ariovaldo Ramos a versão protestante da Teologia da Libertação. A fonte me informou que a função de Alexandre Brasil na Secretaria-Geral da Presidência da República é se comunicar e viajar pelo Brasil se encontrando com lideranças evangélicas e fortalecendo a “comunhão” entre governo do PT e evangélicos. (Para quem duvida dessa missão, um encontro recente entre Gilberto Carvalho e lideranças evangélicas tinha também a presença de Alexandre, o mais gordo e ao fundo da foto.)
Na época, conversei com a Frente Parlamentar Evangélica, e eles desconheciam que Gilberto Carvalho e a Presidência da República tinham um evangélico oficial para “se comunicar” com a população evangélica. Era uma sombra tão “discreta” que a bancada evangélica nada sabia de sua existência e nome.
Para que Alexandre Brasil pudesse se qualificar para tal importante posto no governo, ele teria no mínimo de ter afinidade com a Teologia da Libertação de Carvalho. Ele conseguiu preencher esses requisitos?
Sim, e isso é comprovado pelo seu histórico.
Ele tem um livro publicado pela Editora Ultimato, que é referência da Teologia da Missão Integral no Brasil.
Em 2010, juntamente com Frei Betto e Leonardo Boff (e uma multidão deslumbrada de idiotas úteis de várias igrejas), Alexandre assinou, como teólogo presbiteriano, o “Manifesto dos Cristãos pela eleição de Dilma.” No documento, os assinantes proclamavam:
Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como contrárias à moral.
A própria candidata negou a veracidade destas afirmações. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé… Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso… em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff.
Quatro anos de inúmeras evidências depois, quem mentiu? Os que disseram que Dilma não apoia o aborto ou os que disseram o contrário?
Juntamente com o esquerdista Paul Freston, que já foi membro de carteirinha do PT, Alexandre Brasil tem sido citado como referência, com sua credencial de sociólogo, sobre o perfil evangélico brasileiro, embora ambos estejam distantes da predominante espiritualidade pentecostal, neopentecostal e conservadora do Brasil.
Paul e Alexandre já foram citados elogiosamente pela BBC, uma mídia secular esquerdista, e também pela revista Christianity Today, numamatéria que estranhamente chamou Ariovaldo Ramos de “conservador moderado” — o mesmo Ariovaldo que disse que Hugo Chavez deixou o mundo melhor.
Foi uma escolha muito infeliz da Christianity Today, mas sua tendência para com a esquerda vem se manifestando. Recentemente, a versão brasileira dessa revista americana retuitou uma matéria do Christian Post em favor de uma escritora evangélica americana que apoia o chamado “casamento” gay. A denúncia está aqui: “Por que o Christian Post adota o esquerdismo no Brasil?
A denúncia também mostra como a escritora esquerdista americana foi escolhida como uma das principais palestrantes na famosa Faculdade Calvino (Calvin College) nos EUA. Essa faculdade, conforme informação de sua página, teve também Alexandre Brasil como líder de um de seus seminários. Tudo a ver, pois Alexandre também é presbiteriano.
Essas ligações progressistas me fazem lembrar a declaração do próprio Alexandre em seu Twitter: “‘Tamo junto e misturado!’ #tudoquenaopresta.” Não conheço verdade mais realista do que essa.
O que é de doer é: Como os modernos filhos de Calvino — que é considerado o pai do capitalismo — conseguem ser diabolicamente anticapitalistas e pró-marxismo?

Podridão evangélica esquerdista: para alegria de uns e tristeza de outros

As ligações esquerdistas de Alexandre são extensas.
Gustavo Abadie, que era pastor tradicional, se converteu ao catolicismo depois de só ver pastores e igrejas protestantes tradicionais se entregando ao esquerdismo. Ele escreveu o artigo “A árvore podre da Missão Integral,” que aponta as principais figuras da Teologia da Missão Integral, mencionando inclusive Alexandre Brasil.
No artigo, o ex-pastor Gustavo revela declaração do bispo assassinado Robinson Cavalcanti confirmando que a “Teologia da Missão Integral é a versão evangélica da Teologia da Libertação.”
Cavalcanti, que foi o fundador do Movimento Evangélico Progressista (o maior movimento evangélico esquerdista da história do Brasil), eralouvado por Alexandre Brasil.
Eu realmente simpatizo com o Gustavo pela sua amarga experiência com lideranças protestantes tradicionais apaixonadas pelo esquerdismo, mas questiono sua conversão, pois se esquerdismo lhe causa amargura, nessa ideologia a CNBB, que predomina nas congregações católicas do Brasil, ganha de longe de Alexandre Brasil. Os próprios católicos conservadores deram à CNBB, que foi fundada pelo marxista Dom Helder Câmara, o apelido de “sindicato dos bispos.” Quem sou eu para desafiar a sabedoria de meus amigos católicos conservadores?
Bastaria ao Gustavo perguntar para si: quem manda na CNBB? Quem disser Gilberto Carvalho mostra que conhece a realidade. Mas não dá para dizer que Alexandre tem esse mesmo poder no imenso universo evangélico do Brasil. Talvez ele tenha mais poder entre as igrejas protestantes tradicionais, que outrora eram a área do Gustavo e que não representam a maioria das igrejas evangélicas do Brasil. Mas nada que se compare ao poder de Carvalho na CNBB.

O PT só escuta seus ventríloquos evangélicos

Como integrante da Secretaria-Geral da Presidência da República, quando houve as grandes manifestações populares no Brasil no ano passado e Dilma Rousseff queria “escutar” o povo, Alexandre não teve dúvida: trouxe até o Planalto o desconhecido grupo evangélico progressista “Rede Fale” para representar a voz dos evangélicos, como se todos os evangélicos do Brasil fossem esquerdistas. A Rede Fale tem uma afinidade especial com a Teologia da Missão Integral e seu “apóstolo” Ariovaldo Ramos.
Ao “escutar” a Rede Fale, o governo do PT na verdade está escutando seu próprio coração e suas ideologias. A Rede Fale fala tudo o que o PT quer ouvir, e tudo o que o PT fala é o que a Rede Fale quer ouvir.
Nas suas andanças pelo Brasil, Alexandre não faz questão de mostrar que seu patrão é um ex-seminarista católico da Teologia da Libertação envolvido em misteriosos escândalos políticos.

Pastores na mira

Em 8 de março de 2014, Alexandre esteve reunido com pastores de Aracaju para promover uma iniciativa manobrada por ele e seu patrão: o Movimento Paz & Proteção.  Esse movimento visa unificar as igrejas em torno de uma suposta proteção aos direitos das crianças e adolescentes. A liderança desse movimento, que é estrategicamente manobrada por Gilberto Carvalho e por sua sombra evangélica, está com o UNICEF, CONIC, Koinonia Presença Ecumênica e Serviços, RENAFRO e Visão Mundial, conforme documentação que os pastores de Aracaju me enviaram.
Alexandre Brasil, ao fundo, com pastores e evangélicos de Aracaju
Como não poderia deixar de ser, a CNBB está representada nessa parceria através de sua Pastoral da Criança. O CONIC, que abrange a CNBB, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Presbiteriana Unida, sempre opta pelo esquerdismo. O CONIC apoiava o PLC 122 e se opunha a Marco Feliciano.
A capa do movimento até parece bonita, mas os propósitos ocultos do homem das sombras e sua sombra auxiliar evangélica é que são a questão.
Essas ligações progressistas me fazem lembrar a declaração do próprio Alexandre em seu Twitter: “‘Tamo junto e misturado!’ #tudoquenaopresta.”
Recebi também dos pastores de Aracaju cópia do documento que Alexandre havia trazido para eles assinarem e se comprometerem.
Muito sabiamente, os pastores de Aracaju rejeitaram a capa e conteúdos ocultos do Movimento Paz & Proteção.
Ao rejeitarem a proposta da Secretaria-Geral da Presidência da República através de Gilberto Carvalho e sua sombra evangélica, eles acabaram rejeitando a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral.

Missão Integral e o núcleo fechado do PT

Mas quem é Alexandre Brasil, o homem que se tornou o principal instrumento do ministro Gilberto Carvalho em suas comunicações com os evangélicos?
De acordo com entrevista dele ao programa progressista Papo na Rede postado em 27 setembro de 2013, ele foi um dos pioneiros da Rede Fale, cuja atuação tem sido marcadamente política e esquerdista.
Aos 7:15 da entrevista, Alexandre revela que, na sua função ligada à Secretaria-Geral da Presidência da República, ele tem comunicação regular com a Visão Mundial, que está hoje sob a presidência de Ariovaldo Ramos, um “apóstolo” da TMI e apoiador de Lula na sua eleição e reeleição.
Aos 10:30, o entrevistador diz que Gilberto Carvalho é “um dos homens mais influentes do núcleo mais fechado da Presidência da República.”
Aos 37:35, Alexandre ressalta que sua experiência e caminhada foram na Rede Fale, Visão Mundial e Teologia da Missão Integral e movimento ecumênico.
A caminhada de Gilberto e Alexandre é muito semelhante. Gilberto, na Teologia da Libertação. Alexandre, na Teologia da Missão Integral. Essas ligações progressistas me fazem lembrar a declaração do próprio Alexandre em seu Twitter: “‘Tamo junto e misturado!’ #tudoquenaopresta.”

Neopentecostalismo: o inimigo comum dos cristãos esquerdistas

A afinidade de Alexandre Brasil com Gilberto Carvalho é então imensa. Se em 2012 Carvalho disse que os televangelistas neopentecostais são uma ameaça para a hegemonia do PT (por causa de suas posturas radicais contra o aborto e homossexualismo), a única resposta de Alexandre seria concordar. Afinal, ele tem um documento basicamente chamando o movimento neopentecostal de Nova Era Evangélica.
Essa posição de ataque ao neopentecostalismo em nada difere da posição de outros líderes protestantes da Teologia da Missão Integral. Ariovaldo Ramos e Ricardo Bitun, que são expoentes proeminentes dessa ideologia esquerdista, têm um livro intitulado “Uma Visão sobre a Igreja, hoje, no Brasil,” que ataca o neopentecostalismo. Esses ataques mais parecem cortinas de fumaça para acobertar o trabalho sujo da promoção da Teologia da Missão Integral.
Claro que nem todo neopentecostal merece ser isento de críticas. A Igreja Universal do Reino de Deus, cujo fundador defende descaradamente o aborto, é um exemplo. Mas nem a sombra católica nem a sombra evangélica ousariam criticar o poderoso chefão da IURD, que é um importante aliado do governo do PT. Só as igrejas neopentecostais contrárias ao aborto e ao homossexualismo é que merecem fogo cerrado das hostes esquerdistas.
O que torna o neopentecostalismo uma ameaça aos cristãos de esquerda, tanto católicos quanto evangélicos? O filósofo Luiz Felipe Pondé responde. Ele lembra que já na década de 1960 Nelson Rodrigues combatia os “padres de passeata” que teriam introduzido o materialismo mais vil na teologia, tentando transformar a Igreja Católica em um aparelho da esquerda.
Em seu livro “Contra um Mundo Melhor” (Editora Leya), Pondé escreveu: “A igreja católica de esquerda fez a opção pelos pobres, mas os pobres fizeram a opção pelo neopentecostalismo.”
A Teologia da Missão Integral, predominante durante décadas em igrejas protestantes tradicionais, também fez a opção pelos pobres, mas seu público-alvo fez a opção neopentecostal pelo sucesso material. Ao invés de se juntar à esquerda messiânica e lutar por “outro mundo possível,” os pobres preferem a busca individual da prosperidade. Certos ou errados em sua busca da prosperidade, o fato é que os neopentecostais arruinaram os planos dos eruditos, teólogos e filósofos evangélicos e católicos que defendem eloquentemente a Teologia da Missão Integral e a Teologia da Libertação. Essa é a principal razão do ódio mal disfarçado que os teólogos de ambas as ideologias têm do neopentecostalismo.
Não por acaso, no Fórum Social Mundial de 2012, Gilberto Carvalho fez declarações reveladoras sobre o ódio do PT aos neopentecostais. Gilberto convocou os camaradas para uma guerra ideológica contra as igrejas neopentecostais que contrariam a agenda petista ao propagar “valores conservadores” através dos seus meios de comunicação.

As sombras em importante reunião evangélica

E como tem sido a atuação de Alexandre Brasil como “ponte” entre governo do PT e evangélicos progressistas? Graças a ele, Carvalho participou de importante reunião promovida pela Aliança Evangélica (AE) em 28 de fevereiro de 2013 na Igreja Presbiteriana de Brasília, DF. Recebido por cerca de 70 líderes evangélicos, Carvalho ouviu de Ariovaldo Ramos, representante da AE, o compromisso de apoio. “Vamos apoiar as ações do Governo que favorecem o pequeno, o pobre… Queremos ser um instrumento de parceria”, disse Ariovaldo, que também declarou que irá fazer “cobranças” quando o governo se desviar do direcionamento socialista em suas políticas.
Ladeado por Ariovaldo e por sua sombra evangélica (o progressista mais gordo à esquerda, na foto), Carvalho agradeceu as palavras de Ariovaldo e confirmou o desejo do governo do PT de caminhar em diálogo e parceria com a AE. “Ai das igrejas que perdem o caráter de profecia. Ai do governo que se fecha”, afirmou ele, em palavras que em muito recordaram Robinson Cavalcanti, que igualmente atrelava o caráter profético das igrejas ao ativismo socialista.
Mas tanto Gilberto quanto Alexandre, com suas respectivas teologias católica e evangélica esquerdistas, poderiam garantir que fazem tudo por amor aos pobres. No entanto, quanto custa trabalhar “pelos pobres”?

Quanto se ganha para “optar pelos pobres”?

O site Portal da Transparência, que é ligado ao governo federal, informa publicamente que Gilberto Carvalho recebe um salário mensal de 26.723,13, possivelmente sem contar as ajudas de custo para aluguel e outras despesas.
Quanto ganha, por exemplo, Ariovaldo Ramos para “ajudar” os pobres? Não tenho ideia, mas conforme informação salva em 16 de março de 2014, o site da organização “Para Onde Foi Meu Dinheiro?,” que monitora para onde vão os recursos públicos, disse que um homem chamado “Ariovaldo Ramos dos Santos” recebeu do governo do Estado de São Paulo 5 mil reais para “proteção e promoção dos povos indígenas” só em 2011. Se essa informação dessa organização é verdadeira ou não, não sei. Mas minhas fontes em Brasília informam que Ariovaldo está sempre andando pelos ministérios em Brasília. A ligação maior de Ariovaldo não é com o governo de São Paulo, mas com o governo federal. Se de São Paulo já recebe alguma coisa, quanto viria do governo federal?
Quanto ao Alexandre Brasil, companheiro de teologia ideológica de Ariovaldo, seu salário não fica muito atrás do salário de seu patrão. De acordo com informação pública disponível no site Portal da Transparência, ele recebe um salário mensal de 15.957,60, possivelmente também sem contar as ajudas de custo para aluguel e outras despesas…
Se eu recebesse todo esse dinheiro por mês, eu me consideraria rico. E se eu fizesse como Alexandre faz, pregando continuamente que os pobres precisam ser ajudados, eu teria de dar o maior exemplo, seguindo a orientação que Jesus deu ao jovem rico:
“Jesus disse a ele: ‘Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.’” (Mateus 19:21 KJA)
Com um salário mensal de praticamente 16 mil reais, é seguro dizer que Alexandre é materialmente mais rico do que o jovem rico que recebeu a orientação de Jesus. Mas qual é o pregador dos pobres que teria coragem de dar um salário mensal de 16 mil reais aos pobres mês após mês?
É muito difícil, mas esse é o espírito do Evangelho, especialmente para quem vive de pregar que os pobres precisam ser ajudados. A melhor pregação é o exemplo. E Jesus já mostrou como fazer: dê seu dinheiro aos pobres.
Se Alexandre tivesse esse foco, ele estaria ao lado de Jesus e só se aproximaria dos Gilbertos das trevas apenas para lhes levar a Luz do Mundo.
E essa Luz é o que Gilberto mais precisa, pois sua vida tem um rastro de sombras e morte. Se Celso Daniel foi ameaçado ou não, eu não sei. Mas ele foi assassinado — que é prova de uma ameaça concretizada. E as testemunhas principais desse crime foram igualmente assassinadas — para que os esquemas financeiros do PT (para ajudar seus próprios bolsos, não os pobres) fossem protegidos. Lidar com um católico da Teologia da Libertação traz riscos? Pergunte aos parentes de Celso Daniel que se encontram hoje exilados em outro país depois de receberem ameaças de morte.

Como se tornar alvo do Estado esquerdista e seus adeptos cristãos

Do lado das sombras evangélicas de Carvalho, há menos suspeitas, perigos e ameaças?
Lidar com evangélicos da Teologia da Missão Integral traz riscos? Pode perguntar para mim mesmo. Desde que denunciei as declarações públicas de Ariovaldo Ramos sobre Hugo Chávez e seu marxismo, tenho recebido regularmente ameaças. E não são ameaças pequenas e triviais.
Os ameaçadores dizem que têm todos os meus dados e da minha família. Dizem que sabem meu endereço e que pretendem revelá-lo, apenas para expor a mim e minha família ao perigo. Dizem que vão fazer isso e aquilo apenas porque denunciei seu “apóstolo” da Teologia da Missão Integral. As ameaças se tornaram mais pessoais depois que postei este artigo:
Nesse caso específico, o ameaçador disse: “O senhor tem duas opções: Ver os seus dados pessoais, e o nome de toda a sua família com os números de seus documentos difundidos e, claro, e seu endereço... Ou, Apagar esta matéria e nunca mais escrever o nome de Ariovaldo Ramos no seu blog.”
Claro que agora que estou desmascarando Alexandre Brasil, o ameaçador poderia ter uma exigência extra: apagar esta matéria e nunca mais escrever sobre Alexandre, o amigo do Ariovaldo…
Até mesmo o CACP, que é hoje o maior site apologético do Brasil, recebeu uma “comunicação” ao postar esse mesmo artigo sobre o Ariovaldo. O advogado dele se comunicou diretamente com o CACP requerendo a remoção do artigo.
Assim, nem mesmo os sites que divulgam meus artigos são poupados de ameaças.

Rastro de ameaças de homossexualistas e evangélicos esquerdistas

Claro que esses ameaçadores da TMI terão de entrar na fila. Eles não são os primeiros a me ameaçar. Recebo ameaças desde que meu livro “O Movimento Homossexual” foi publicado pela Editora Betânia em 1998. Até certo ponto, já estou acostumado.
Em 2003, quando meus artigos começaram a ser publicados no JesusSite, um dos maiores portais evangélicos da época, ameaças começaram a vir, especialmente mirando textos que denunciavam o governo Lula e seus esforços para classificar o homossexualismo como direito humano na ONU. O JesusSite recebeu mensagens anônimas na época de que se não removesse meus artigos e que se não parasse de publicá-los, o site inteiro seria derrubado.
Os artigos não foram removidos, e o site chegou realmente a ser derrubado por dois ou três dias, mas seu corajoso dono habilmente conseguiu restaurá-lo e fortalecer sua proteção contra constantes ataques de hackers. Ele não se deixou intimidar por anônimos que queriam me silenciar.
Os anos de 2004 e 2005 foram marcados por muitos ataques do site esquerdista Centro de Mídia Independente contra meus textos que denunciavam o governo Lula. Outros sites esquerdistas e homossexualistas, muitos dos quais não mais existem, também imitaram os ataques.
Durante os anos, os ataques e ameaças prosseguiram.
Uma das ameaças, feita em 2008 no hoje extinto site Carioca Virtual (com a cópia devidamente salva e guardada), veio assinada por um perfil homossexualista oficial chamado Tony Goes, que disse: “O que eu mais gosto é o look do Julio Severo: ele quer ser Jesus Cristo. Vamos realizar seu sonho e crucificá-lo, gente!”
Luiz Mott, o maior líder homossexual do Brasil, postou, em 2007, o que ele pensou ser meu endereço, buscando colocar-me em risco com a exposição pública de uma localização. Na época, o portal internacional pró-família LifeSiteNews denunciou o escândalo numa reportagem que destacou:
Mott fez ameaças sutilmente disfarçadas contra o ativista pró-família Julio Severo no passado, falando acerca de condená-lo à “prisão perpétua em Sodoma e Gomorra”. Outros homossexuais publicaram ameaças mais explícitas e obscenas contra Severo. Ele permanece escondido dos grupos homossexuais bem como de seus aliados governamentais, os quais ele afirma agirem com impunidade no Brasil e acionam a justiça brasileira contra os cristãos que se opõem ao homossexualismo, muito embora o governo não tenha conseguido passar sua pretendida “lei de homofobia”.
Toni Reis, outro proeminente líder homossexual e na qualidade de presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros), instruiu em 2010 todos os grupos homossexuais do Brasil a localizarem meu endereço.
Em agosto de 2013, logo depois que um tabloide sensacionalista gospel de linha esquerdista publicou ameaças e mentiras contra mim, um líder homossexual de Goiás, acompanhado de outros militantes, viajou até São Paulo achando que eu estava ali em determinado endereço de apartamento. O caso está registrado e documentado neste link: http://bit.ly/18xi2N9
Ameaças de homossexualistas e evangélicos esquerdistas se juntam. Como diria Alexandre Brasil, tão todos juntos, tudo o que não presta.
Um líder da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil me alertou que outro líder de sua denominação, que tem estreitos laços com o ecumenismo, vem também procurando localizar meu endereço depois de denúncias do meu blog sobre seu envolvimento com a Teologia da Libertação e seu maior seminário tendo Luiz Mott como palestrante.
Portanto, quer queiram quer não, os adeptos de Ariovaldo Ramos terão de entrar na fila.
No presente caso, se eu fosse um Celso Daniel lidando com uma quadrilha de sombras da Teologia da Libertação, eu já saberia meu destino.
Mas e no caso de um Julio Severo lidando com sombras da Teologia da Missão Integral? Poderia haver menos perigos e ameaças? Dá realmente para se ter menos suspeitas?
Não sei tudo, mas me pergunto: Obter dados pessoais e endereço, que tem sido uma proeza irrealizável para proeminentes militantes gays do Brasil, seria difícil para ativistas ligados às sombras no “núcleo mais fechado da Presidência da República”?
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