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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Veja no que deu o Regime Comunista implantado por Hugo Chávez!


Alvaro Dias se solidariza com venezuelanos e volta a criticar cumplicidade do governo Dilma

Solidariedade ao povo da Venezuela perseguido pelo regime de força de Nicolás Maduro, e protesto contra a cumplicidade do governo brasileiro e falta de solidariedade aos venezuelanos. 

Em resumo, esta foi a tônica do pronunciamento do senador Alvaro Dias, na sessão plenária desta quinta-feira (20). 


O senador leu na Tribuna três mensagens que selecionou entre as muitas que recebeu de venezuelanos e brasileiros que moram naquele país, e que relatam um cenário de guerra, violência e perseguições comandadas pelo governo Maduro. 


“Recebi inúmeras mensagens através da internet, de brasileiros que lá vivem e também de venezuelanos que pedem socorro diante da crescente violência que toma conta das ruas em todo o país, não apenas na capital, mas também no interior. 


Há 15 anos, a população é vítima da truculência política e da incompetência administrativa naquele país, empurrando os venezuelanos para um abismo social inevitável. 


Por isso o povo está protestando e demonstrando nas ruas que não aguenta mais. E o que faz o presidente Maduro? Dispara balas contra a população, mas não balas de borracha e sim balas de verdade, que matam pessoas. 


Muita gente já perdeu a vida nas manifestações nas ruas. Enquanto isso, a diplomacia brasileira se posiciona em apoio ao governo Maduro. 


É inadmissível que o governo brasileiro adote esta postura de condescendência, de cumplicidade com a truculência chavista que vai às ruas para afrontar pessoas e levá-las ao desespero. Deixo aqui meu protesto pela postura acovardada do governo brasileiro, diante de um regime tão incompetente que consegue levar à miséria a sua população, mesmo sendo um dos maiores produtores de petróleo do mundo”, afirmou o senador
.

“Enquanto há apagão por aqui, o BNDES financia hidrelétricas na Venezuela”
No discurso que fez em plenário, o senador Alvaro Dias também voltou a questionar os empréstimos do BNDES a outros países, em especial a Venezuela. “

Eu lembro, por exemplo, o financiamento para as linhas 3 e 4 do metrô de Caracas. 


Um dos últimos empréstimos foi no valor de US$732 milhões para obras de ampliação do metrô. 


Como o Brasil receberá de volta esse valor? A Venezuela hoje não tem papel higiênico, não tem comida para o seu povo, como pagará esse empréstimo ao governo brasileiro, ao povo brasileiro?”, questionou o senador. 


Alvaro Dias destacou outros empréstimos do BNDES à Venezuela para financiar projetos de infraestrutura, compra de aeronaves e construção de hidroelétricas, como a de La Vueltosa. 


“Milhões de dólares para a hidroelétrica na Venezuela e apagões no Brasil por falta de investimentos. O Brasil não deveria alimentar falsas democracias ou ditaduras explícitas para não dar a elas sobrevivência ao longo do tempo e da história, sacrificando direitos humanos e maltratando populações. 


Se o Brasil tem carências internas e escassez de recursos, não há razão para alimentar a ambição desmedida dos boquirrotos e prepotentes líderes que se valem de recursos externos para a sua sobrevivência levando o seu país, como agora na Venezuela, a um abismo social sem precedentes”.


Diplomacia
Alvaro Dias questionou ainda, no pronunciamento, a posição do ministro das Relações Exteriores, Embaixador Luiz Alberto Figueiredo, que qualificou os manifestantes que estão conduzindo os protestos de radicais de extrema direita e grupos fascistas que não estão interessados em resolver os problemas da Venezuela. “

A Casa do Rio Branco sempre desempenhou um papel digno de admiração, mas causa perplexidade o posicionamento do Itamaraty diante da crise que assola o nosso fraterno e vizinho país da Venezuela.


Eu creio que é possível afirmar que esses boquirrotos líderes venezuelanos, que sustentam a bandeira do chavismo, não possuem ideologia a não ser a da truculência ”, disse.

Senador Álvaro Dias - Fev/2014 - Senado

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