Associaçao para Defesa da Heterossexualidade, do Casamento e Família Tradicionais, Proteção de Crianças, Adolescentes e Jovens contra o Assédio, Aliciamento, Proselitismo e abusos Sexual e Homossexual; contra o Aborto e ajuda a pessoas que desejam deixar a homossexualidade.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Sob ataque: Julio Severo fala de censura em entrevista especial
27 de fevereiro de 2014
Sob ataque: Julio Severo fala de censura em entrevista especial
Sob ataque: Julio Severo fala de censura em entrevista especial
Thiago Cortês
Não há nada mais hediondo do que a censura, a interdição da palavra, o aprisionamento do pensamento.
Julio Severo |
Procurei Julio Severo para esta entrevista quando verifiquei que o seu blog havia sido retirado do ar. O articulista explicou, mais tarde, que fora vítima de um ataque logo após a publicação do artigo “Ariovaldo Ramos na Igreja Batista da Lagoinha“.
Eu não afirmo — tampouco Julio Severo o faz — que os ataques têm como origem pessoas citadas no artigo. Convido o leitor a examinar atentamente a entrevista abaixo, sem pressa, e tirar suas próprias conclusões.
Tenho plena consciência de que, ao tomar esta iniciativa, farão de mim uma caricatura na tentativa de desqualificar as denúncias e ideias aqui expostas. Não terão êxito, contudo, em me reduzir ao velho espantalho do “conservador radical”.
Além da fraternidade cristã – algo que muita gente deixa na gaveta — o que me leva a expressar publicamente minha solidariedade a Julio Severo é a defesa do princípio de liberdade de expressão — algo que a esquerda só tira da gaveta quando lhe convém.
Não concordo com muitas das ideias de Severo. É claro que concordo com muitas outras. Mas convergências e divergências não importam aqui e agora.
O que está em jogo é a liberdade de expressão de alguém que pensa diferente do mainstream político. É bastante óbvio pra mim que Severo tem todo o direito de expressar o que pensa — gostemos ou não.
Como dizia Rosa Luxemburgo – em um surto de lucidez que às vezes ocorre mesmo nas pessoas mais radicais — “A liberdade é quase sempre, exclusivamente, a liberdade de quem discorda de nós”.
Confira a entrevista na íntegra:
Você avisou aos leitores que seu blog poderia sair do ar. Por quê?
Julio Severo: Na manhã de sexta-feira (21), meu blog estava fora do ar, com uma mensagem que dizia que o blog havia sido removido. Isso, que não é um acontecimento frequente, deixou os leitores assustados, que se comunicaram pelo Facebook e Twitter perguntando sobre o fato. O bloqueio do blog, conforme verifiquei depois, foi resultado de tentativas de login em minhas contas. Com receio de que meu blog fosse bloqueado novamente, alertei os leitores para que ajudassem a divulgar o artigo que estava incomodando ameaçadores.
Os ataques começaram logo após a publicação do artigo “Ariovaldo Ramos na Igreja Batista da Lagoinha”?
JS: O bloqueio ocorreu um dia depois da publicação do artigo denunciando o esquerdismo de Ariovaldo Ramos.
Além dos ataques virtuais, você tem recebido ameaças contra sua família?
JS: No próprio dia da publicação do meu artigo, recebi ameaça me dando 24 horas para removê-lo. Se eu não cumprisse as exigências, a ameaça dizia que meus dados pessoais e de minha família seriam jogados ao público. Fui colocado sob direta ameaça de chantagem.
Você pode dar alguma informação sobre o conteúdo e provável origem das ameaças?
JS: Os detalhes são: a proibição de usar o nome de Ariovaldo Ramos nas denúncias que faço ao tratar de declarações públicas dele, com a ameaça de que números de documentos meus e de minha família, inclusive nosso endereço, seriam difundidos. A chantagem também ameaçava revelar muitos outros dados pessoais, indicando que foi feita uma investigação para obter informações para possibilitar essa chance de chantagem. Sobre a origem, dá para notar que não são ativistas gays, que são normalmente os grandes interessados na descoberta dos meus dados pessoais, especialmente meu endereço. Se a ameaça tivesse vindo de tais ativistas, a chantagem teria exigido, por exemplo, que eu nunca mais mencionasse o nome de Luiz Mott ou outro supremacista gay. Ter interesse em me calar eles têm de sobra. Desde 2010, por exemplo, há um comunicado interno, interceptado e registrado por nós, da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros) instruindo os grupos gays do Brasil a localizarem meu endereço.
Mas agora eles podem estar seguindo outras pistas. Quando, em 7 de agosto do ano passado um blog – que se diz evangélico e apologético — afirmou publicamente que eu havia mentido sobre minha saída do Brasil, e que provavelmente eu estava escondido em algum lugar do Brasil, poucos dias depois um grupo gay foi até um apartamento de São Paulo para “interpelar” um Julio Severo que eles achavam que estava ali, conforme registro (http://archive.is/adHUY) de Léo Mendes, um dos grandes ativistas gays do Brasil. O atual caso, envolvendo chantagem e ameaça de revelar dados pessoais e endereços, parece vir do meio evangélico “apologético,” que em grande parte tem aderido à apologia do socialismo, pois em vez de exigirem que eu pare de denunciar Luiz Mott, o maior líder do movimento homossexual, exigiram que eu parasse de denunciar Ariovaldo Ramos, o maior líder do movimento socialista evangélico.
Após todos os ataques, você recebeu algum apoio de expoentes da igreja evangélica?
JS: Não.
Considera possível a participação de pessoas ligadas ao governo federal nos ataques?
JS: Não dá para descartar essa possibilidade, pois não é qualquer um que consegue acesso a dados pessoais e documentais de uma família, especialmente de endereço de quem está no exterior. O tipo de vasculhamento de dados contido na ameaça de chantagem parece envolver indivíduos ligados ao aparato governamental. Ariovaldo Ramos tem forte ligação com o governo, publicamente registrada em seu encontro com Gilberto Carvalho, o homem forte do PT, numa igreja presbiteriana de Brasília no ano passado. Não estou acusando Ari de absolutamente nada, mas é certo que a origem da ameaça de chantagem veio de uma fonte fortemente dedicada a protegê-lo. Talvez até seja um fanático seguidor dele com quem ele não concorde. Assim esperamos.
Por que o artigo incomodou tanto?
JS: De fato, não compreendo. O texto, no caso, só repete declarações feitas por Ariovaldo Ramos que já estão registradas no blog pessoal dele e, portanto, amplamente acessíveis ao público. As informações se referem ao lamento que ele fez com a morte de Hugo Chávez, dizendo: “O melhor que se pode dizer de alguém é que, porque ele passou por aqui, o mundo ficou melhor! Isso se pode dizer de Hugo Chávez!”Eu já havia mencionado essa declaração dele antes e, mesmo que nenhum outro blog a citasse, o blog pessoal do Ari tem o lamento completo.
Uma hipótese do incômodo é que minha denúncia possa atrapalhar a primeira grande incursão da Teologia da Missão Integral, através de Ari, numa grande igreja neopentecostal, que é a Igreja Batista da Lagoinha, citada no meu texto.
Não dá, de forma alguma, para dizer que os incomodados agiram para defender a reputação de Ari contra alguma informação mais íntima da vida dele, pois meu texto não se envolveu nessa área. Mas um esquerdista se irrita facilmente quando suas declarações públicas são questionadas.
Não dá, de forma alguma, para dizer que os incomodados agiram para defender a reputação de Ari contra alguma informação mais íntima da vida dele, pois meu texto não se envolveu nessa área. Mas um esquerdista se irrita facilmente quando suas declarações públicas são questionadas.
A defesa de Chávez por Ariovaldo pode ser explicada pela tendência da esquerda de apostar em salvadores (normalmente em trajes militares) e professar um messianismo político que substitui Deus pelo Estado?
JS: Exatamente. Na verdade, o messianismo socialista afeta todas as áreas da pessoa. Um Estado sob possessão socialista controla a economia da sociedade e dos indivíduos, sobrecarregando-os de impostos. Em essência, o trabalhador se torna um escravo do Estado. Na Bíblia, nos tornamos escravos, ou servos, de Jesus voluntariamente. O Estado sob possessão socialista não dá liberdade real para ninguém. A falta de liberdade afeta todas as outras áreas, nas quais o Estado socialista exige controle sobre a educação e saúde e sobre a educação e saúde de seus filhos. No Estado socialista, a palavra final sobre decisões de educação e saúde dos filhos pertence a ele mesmo, como se ele fosse um deus. O Estado socialista invade também áreas mais íntimas do indivíduo, inclusive opiniões pessoais. Vemos hoje a tendência socialista universal de criminalizar a “homofobia,” isto é, as opiniões contrárias às práticas homossexuais. O Estado socialista, como um deus tirânico e selvagem, invade descontroladamente todas as áreas mais intimadas das pessoas, especialmente das famílias, exigindo um lugar que deveria pertencer apenas a Deus.
Há coerência em criticar Bush e aceitar Maduro, condenar a Guerra ao Iraque e silenciar sobre a Venezuela?
JS: Nenhuma. Bush é evangélico e Maduro é apenas um ditador. Durante os dois mandatos de Bush, a esquerda evangélica brasileira parecia não ter outro assunto, condenando tudo o que Bush fazia, especialmente na questão da Guerra do Iraque. Quando Obama se tornou presidente, as críticas sobre o Iraque viraram silêncio! Todo aquele tumulto paranoico por causa da Guerra do Iraque cessou com o governo de Obama, mostrando que a motivação contra Bush era política e ideológica. Seja o que for que Bush fizesse, ele estava errado, para os que usavam a Guerra no Iraque para atacá-lo. A diferença é clara: Bush era pró-vida e pró-família, de forma geral, mas era criticado pela Guerra no Iraque. Obama é o presidente mais pró-aborto e pró-homossexualismo da história dos EUA, e não é criticado por guerra nenhuma. Daí, a motivação de ódio contra Bush só pode ser suas posturas pró-família.
Quanto a Maduro, ele segue o modelo cubano, e a Venezuela tem hoje milhares de agentes cubanos, inclusive militares, para manter o governo em segurança. A população venezuelana? Está totalmente insegura, com agentes cubanos agindo em todo o país e matando! Não podemos nos esquecer de que a ditadura cubana matou para impor o comunismo em Cuba, e depois continuou matando dezenas de milhares de pessoas, inclusive cristãos. Não há liberdade em Cuba, pois quem determina a liberdade e tudo o mais é o Estado. Na Venezuela, estão se aproximando da “liberdade” cubana. O cidadão que rejeitar a ditadura cubana na Venezuela corre risco de vida. Como esse país é vizinho do Brasil, a obrigação dos pseudopacifistas que se opunham veementemente à Guerra do Iraque (durante o governo Bush apenas, nunca no governo Obama) deveria ser se aliar ao oprimido povo venezuelano diante de uma ditadura sanguinária. O povo venezuelano está vivendo na pele o que é o marxismo: depois que você é enganado a aceitá-lo, ele o obrigará a mantê-lo até à morte.
A Missão Integral sofre da mesma distorção da Teologia da Libertação, cujos expoentes confundem Jesus com Che Guevara e o Paraíso de Cristo com o “Outro Mundo Possível” dos comunistas?
JS: O “paraíso” socialista de Che Guevara só foi possível com assassinatos e violências contra milhares de inocentes. O Paraíso cristão é possível porque o Único Inocente, Jesus Cristo, foi morto por nossos pecados. A Teologia da Libertação, predominante na Igreja Católica e também na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, transforma o Evangelho em plataforma para as ambições socialistas totalitárias. A Teologia da Missão Integral, que é predominante nas igrejas evangélicas históricas, é a versão protestante da Teologia da Libertação. Ambas as teologias levam suas vítimas ao reino desde mundo, não ao Reino de Cristo. Ambas as teologias levam suas vítimas a admirar os barbudos da esquerda, inclusive Fidel Castro e Che Guevara, não o “barbudo” do Reino de Deus, Jesus Cristo. Trato mais amplamente desse assunto no meu e-book: “Teologia da Libertação versus Teologia da Prosperidade.”
Fonte: GospelMais
Divulgação: www.juliosevero.com
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Outras entrevistas com Julio Severo:
“Em defesa de Hitler” – uma resposta a Johnny Bernando e seu método de defesa de ditaduras
26 de fevereiro de 2014
“Em defesa de Hitler” – uma resposta a Johnny Bernando e seu método de defesa de ditaduras
Thiago Cortês
Comentário de Julio Severo: Este texto, uma das raridades conservadoras no GospelMais, é uma resposta a um recente artigo escandaloso de um pastor chamado Johnny Bernardo, que tem histórico de anos no Partido Comunista do Brasil. Como é bem típico hoje na esquerda evangélica, ele é “apologeta” — alguém que deveria defender o Evangelho. Mas numa tentativa desastrada de defender Ariovaldo Ramos, acobertando e fortalecendo uma ameaça e chantagem contra mim, Johnny resolveu me atacar (veja aqui: http://bit.ly/1bFR77y) de forma bem especial: defendendo a legalização da maconha e da ditadura cubana e venezuelana. É essa espécie de apologeta, que trafega livremente nos maiores sites apologéticos, que aponta o dedo para os outros para acusá-los de heresia. Duas das características mais marcantes da “apologética” evangélica brasileira é o esquerdismo e fofocas. E agora é também a apologia das drogas e ditaduras comunistas. A que ponto chegou o movimento evangélico brasileiro ao adotar ideologias disfarçadas de teologia, inclusive a Teologia da Missão Integral. Eis o artigo do Thiago:
Adolf Hitler |
Em “Júlio Severo e temas relacionados”, Johny nos convida a ver “o lado bom” do chavismo porque, supostamente, o ditador teria contribuído com a erradicação do analfabetismo, combatido a miséria e outras coisas legais.
É o mesmo que dizer: “Sim, o cara é um ditador… Mas veja pelo lado bom: ele construiu umas pontes. Vamos dar um crédito!”
A argumentação de Johnny Bernando – a versão chavista de Poliana e seu “veja o lado bom!” – é o que chamo de método esquerdista de defesa de ditaduras.
Castro mata dissidentes? Ah, veja pelo lado bom: as crianças cubanas aprendem a ler na primeira infância! Antes de completar seis anos, já sabem toda obra de Marx!
Faço aqui uma experiência para mostrar como o método esquerdista de defesa de ditaduras, tão bem utilizado por Johnny, serve para qualquer coisa!
Ele relativiza qualquer crime, do infanticídio indígena ao holocausto, e a esquerda o usa sempre, sem cerimônia. Ditadores de estimação não faltam na esquerda.
[Recomendo ao leitor o livro “Fascismo de Esquerda”, de Jonah Goldberg, que comprova o óbvio: as teorias ultra-estatistas de Hitler, Stalin e Mussolini são frutos do mesmo culto ao “deus Estado” que une comunistas e fascistas, como os dois abaixo]
Enfim, abaixo republico alguns trechos mais estridentes do artigo de Johnny. Apenas troquei Chávez por Hitler, Venezuela por Alemanha, chavismo por nazismo e opositores por judeus:
“Crise na Alemanha? Certo, o populismo, o protecionismo, o assistencialismo são elementos que enfraquecem uma sociedade, que a torna extremamente dependente do Estado, quando o ideal é o estado reduzido, que dê condições técnicas, logísticas, para que um país cresça, produza riquezas.
Mas não devemos tirar alguns méritos do nazismo: igualmente o analfabetismo foi erradicado, foram construídas 11 universidades, mas também o erro é que a democracia foi posta em colapso.
Por outro lado, quem são os opositores do chanceler Hitler? Que tipo de revolução está em curso? Revolução burguesa? As figuras carimbadas de judeus oposicionistas – cujas famílias dominam vários meios de comunicação da Alemanha, cujos proeminentes líderes tiveram formação em Princeton, de família rica – colocaram a massa em prol de interesses pessoais.
O que está em jogo é o poder. Os judeus querem o poder. Não é o povo, não é a massa que lhes interessa – é o poder!”
Espero que o leitor tenha conseguido entender como o método esquerdista de defesa de ditaduras – profana combinação entre o polianesco “veja o lado bom!” e o puro relativismo moral – serve para a defesa de qualquer tipo de crime ou imoralidade.
Some a isso a narrativa walt-disneyana que o esquerdista sempre oferece: Chávez é o bem; Capriles é o mal. Ao bem, tudo. Ao mal, nada.
O bem não tem adversários: tem inimigos. Chame o inimigo de burguês, de elitista, de branco privilegiado. Faça com ele seja visto como a encarnação do mal.
Os nazistas despersonalizavam os judeus. Os tratavam como a encarnação do mal. É o que Johnnny faz em seu artigo com todos os adversários de Chávez e Maduro.
Liberdade por um colchão
Mas ele nos prestou um grande favor ao demonstrar, com seus rios de absurdos, que o típico esquerdista está preparado para defender qualquer regime ditatorial desde que os assassinos de plantão sejam politicamente corretos.
A esquerda está pronta para trocar a liberdade por bandeiras politicamente corretas: “justiça social”, “ambientalismo”, “educação”, etc. Nunca leve a sério um esquerdista que se diz preocupado com a sua liberdade: ele está simplesmente mentido.
O bom esquerdista negocia a liberdade por um bolsa-família ou um colchão.
Se o ditador de plantão – e Johnny parece sofrer deste fetiche típico que pessoas de esquerda nutrem por “messias” em trajes militares – sacar do seu bolso um discurso anti-imperialista, ganhará o eterno o amor da esquerda!
O anti-semita, perseguidor de minoras, assassino de gays e ex-ditador Ahmadinejad, do Irã, contava com o entusiasmo da esquerda brasileira. Por que? Só porque fazia uns discursos cheios de gritinhos contra o “terrível” império americano.
Hitler combateu o analfabetismo na Alemanha, e também soltava uns gritinhos contra a América. Eu suponho que ele é merecedor do amor eterno de muitos esquerdistas “libertários” e limpinhos dos nossos dias.
Não é mesmo, Johnny?
Fonte: GospelMais
Divulgação: www.juliosevero.com
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Bolsonaro é derrotado para Comissão de Direitos Humanos da Câmara, mas vence
26/02/2014
às 22:31Bolsonaro é derrotado para Comissão de Direitos Humanos da Câmara, mas vence. Ou: Os parceiros Bolsonaro, Feliciano e Jean Wyllys
Tenho uma paciência infinita pra debater mesmo o que me parece óbvio, por mais irritante que seja ver as patrulhas de sempre a… patrulhar — e, o que é mais espantoso, com resultados às vezes contraproducentes até para as suas próprias teses. Vamos lá. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi derrotado por Assis do Couto (PT-PR) na disputa pela presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorais da Câmara. O parlamentar do Rio contava com o apoio de Marco Feliciano (PSC-SP), o ex-presidente. Foi uma derrota com sabor de vitória: 10 votos a 8. Dadas a atuação de Bolsonaro, sua retórica exacerbada, seu ânimo para a provocação, foi um desempenho e tanto. Intuo que nem ele esperasse resultado tão expressivo. Há duas semanas, militantes do sindicalismo gay circulam pelos corredores da Câmara provocando o parlamentar do PP, com gritaria, beijaço, essas coisas. Ele não se faz de rogado. Nesta quarta, respondia ao deboche com deboche: “Quando eu for eleito, a primeira coisa que vou fazer é convocar um seminário para vocês aprenderem a ser homens! Vão ser os mais machos do país! Isso aí é falta de surra!” E o outro lado fazia o de sempre: “Fascista, homofóbico, reaça…” À sua maneira, é bom que fique claro, eles se entendem e são protagonistas de uma mesma narrativa.
Nas próximas eleições, o deputado gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) certamente terá muito mais do que os ridículos 13 mil votos com que chegou à Câmara — eleito, na verdade, por Chico Alencar. Em 2014, corre o risco de superar o outro. Gente como Bolsonaro e Feliciano fortalece Wyllys por motivos óbvios. E o contrário também é verdade: quem tem esse parlamentar do PSOL como principal adversário nem precisa fazer campanha. Assim, os três — dois no Rio e um em São Paulo — certamente estarão entre os campeões de voto de 2014. Segredo de cada lado: um grita “fascista!”; o outro responde (ou o contrário): “Bicha!” E todos eles se entendem atraindo eleitores. Que fique claro: não estou discutindo os méritos da convicção de cada qual. Podem até ser sinceros no que dizem de bom e de ruim.
De volta ao leito. Por que a derrota de Bolsonaro é uma vitória? Em primeiro lugar, como está claro, porque a votação foi muito expressiva. Em segundo lugar, porque a derrota da chamada “pauta das minorias” se deu intramuros, na votação feita no próprio PT para decidir quem seria o candidato do partido: o moderado (em matéria de costumes) Assis do Couto venceu o mais esquerdista Nilmário Miranda (MG) por 35 votos a 22. Se o adversário de Bolsonaro tivesse sido Nilmário, o resultado poderia ter sido outro.
A patrulha já começou
Muito bem! A patrulha das ditas “minorias” contra o petista vencedor já começou. Ele integra no Congresso a “Frente Mista em Defesa da Vida Contra o Aborto”, o que faria dele, mesmo sendo petista, uma reacionário, incompatível para o cargo. Couto ainda tenta se justificar perante esses tribunais, afirmando que integrar uma frente não quer dizer concordar com todas as propostas; que uma coisa são suas convicções — é católico —, outra, suas obrigações como parlamentar e coisa e tal. Nada disso convence as milícias do abortismo.
Muito bem! A patrulha das ditas “minorias” contra o petista vencedor já começou. Ele integra no Congresso a “Frente Mista em Defesa da Vida Contra o Aborto”, o que faria dele, mesmo sendo petista, uma reacionário, incompatível para o cargo. Couto ainda tenta se justificar perante esses tribunais, afirmando que integrar uma frente não quer dizer concordar com todas as propostas; que uma coisa são suas convicções — é católico —, outra, suas obrigações como parlamentar e coisa e tal. Nada disso convence as milícias do abortismo.
Por que chamo “milícias”? Porque é um absurdo que se parta do principio de que o membro de uma Comissão de Direitos Humanos e Minorias tenha de ser, necessariamente, favorável ao aborto. Desconheço qualquer país do mundo ou legislação que considerem a interrupção da gravidez um dos direitos do homem. Essa perversão moral só frutifica por aqui e só encontra guarida na imprensa brasileira. Mundo afora, mesmo nos países em que o aborto é legal, a questão se insere nos temas de direito da família, dos direitos reprodutivos da mulher, dos direitos individuais etc. Não concordo, evidentemente, com nenhuma dessas classificações para o caso, mas me parece bastante mais honesto do que chamar a morte do feto de “direito humano”. Aí alguém grita: “É um direito humano da mulher, Reinaldo Azevedo!” Sei. E se o pai, por exemplo, for contra? Em que categoria se encaixa a sua restrição?
O problema dessas patrulhas — sindicalismo gay, abortistas etc — é que, ao contrário do que dizem, repudiam o debate democrático e o confronto de ideias. Ou as pessoas aderem à sua pauta ou são irrevogavelmente reacionárias e têm de ser banidas do espaço público. Como esquecer que tentaram arrancar Feliciano da comissão na marra, ao arrepio de qualquer lei, como se ele não tivesse o direito de estar lá? E ele, é claro!, tinha.
A natureza da militância, sei bem, é não descansar nunca. Noto que essa gente nem mesmo se ocupou, vá lá, de comemorar a vitória contra Bolsonaro. Já saiu empurrando o novo presidente da comissão contra a parede. Essa pressão fascistoide está gerando efeito contrário ao pretendido. Por muito pouco, o novo presidente da comissão não é Bolsonaro.
ADENDO ADHT: Vamos todos ser pró-ativos, isto é, após lermos uma notícia como esta vamos escrever para o novo Presidente da CDHM e dizer a ele o que esperamos dele e dos participantes da CDHM para este ano de 2014.
1).Entre os nossos pedidos devemos incluir que ele realmente defenda os direitos das minorias, mas nunca PRIVILÉGIOS. A Constituição diz que somos todos iguais e por isto não deve haver regalias para MINORIA alguma.
2).Chega de bolsas dadas sem uma análise profunda da real necessidade do bolsista. Se é pobre, é justo que seja ajudado, mas é necessário cobrar do bolsista, os resultados do investimento que o Estado faz com nossos impostos para ajudar os menos favorecidos da sociedade.
3).Cobre dele também que não libere verbas para os LGBT como foi feito durante 18 anos pelo PT para gastar em paradas gays. Que essas verbas sejam destinadas ás escolas, hospitais, saude e educação.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
“Sou a favor do aborto”: Ariovaldo Ramos, IPB de Fortaleza e o “bebê” da apostasia
“Sou a favor do aborto”: Ariovaldo Ramos, IPB de Fortaleza e o “bebê” da apostasia
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Por Julio Severo
Adaptado por Artur Eduardo
Olhar para um bebê inocente é a coisa mais prazerosa do mundo. Você o pega, com todo o cuidado e carinho, para não deixá-lo cair. Jogar essa preciosidade no lixo? Nem pensar! Não vamos fazer como o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que apaixonadamente apoia o aborto de bebês pobres, que não poderão se tornar gordos dizimistas na igreja dele.
Mas o que dizer, alegoricamente, do bebê da apostasia? Ele é trazido dentro da igreja, com roupinhas lindas e muitos se apaixonam. Logo, está engatinhando no meio da congregação e no púlpito, se aconchegando no colo do pastor. Quando cresce, é tarde demais para acordar e reagir.Esse “bebê” chegou tempos atrás à Igreja Presbiteriana de Fortaleza, pertencente à Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Se tivesse chegado com roupinhas descaradas da IURD, a liderança presbiteriana prontamente enxotaria o “bebê” herético. Mas ele veio embrulhado no pacote certo: o apresentador é líder da Comunidade Cristã Reformada e seu foco na Igreja Presbiteriana de Fortaleza foi falar das necessidades das crianças pobres. |
Ariovaldo Ramos: o “reformado” esquerdista
Muitos presbiterianos, que se classificam como calvinistas ou reformados, são muito exclusivistas. Apresentar-se como neopentecostal é, na maioria das vezes, é um jeito garantido de ter portas fechadas. Mas apresentar-se como “reformado” é a chave de ouro que abre muitas portas entre eles. O apresentador “reformado” foi Ariovaldo Ramos, que tem conhecido histórico esquerdista, inclusive com ligação com o Movimento Evangélico Progressista, denunciado recentemente pela ex-integrante Maya Felix como o “braço evangélico do PT.” O discurso açucarado de defesa de crianças pobres é suficiente para que Ari, como ele é chamado, tenha acesso ao púlpito e ovelhas das igrejas reformadas, calvinistas e presbiterianas. Usar crianças necessitadas como plataforma da ideologia socialista é meramente um golpe — não muito diferente da enganação que os pedófilos usam para alcançar seus objetivos. O estuprador não chega até as crianças dizendo que vai violentá-las. Ele lhes oferece doces para enganar. Os estupros vêm depois. De forma semelhante, o evangélico esquerdista não prega que está vindo com heresia. Ele apresenta uma plataforma de caridade, especialmente de ajuda às crianças pobres, para enganar. Os estupros espirituais, psicológicos e ideológicos vêm depois.
A presença de Ari na IPB de Fortaleza foi denunciada a mim pelos membros, que ficaram chocados que um dos maiores líderes da Teologia da Missão Integral tivesse conquistado espaço para falar com autoridade na igreja deles. Eles me informaram que, graças ao meu livro “Teologia da Libertação X Teologia da Prosperidade” (disponível neste link: http://bit.ly/11zFSqq), eles puderam estar de sobreaviso sobre Ari e seu ensino. Por baixo do discurso pró-criança de Ari há a ideologia marxista. Ari se diz contra a violência — mas louvou Hugo Chávez, promotor da ideologia comunista, que assassinou mais de 100 milhões de pessoas no mundo inteiro. Ari diz que defende as crianças — mas sempre apoiou o PT, cuja plataforma política adota oficialmente a legalização do aborto, a maior violência contra as crianças. Aliás, de acordo com o jornalista Edson Camargo, Ari também favorece o aborto. Quando toda a mídia esquerdista atacou o Pr. Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Ari ajudou a liderar um movimento evangélico esquerdista que fez coro com os esquerdistas seculares que queriam a cabeça de Feliciano.
Como Ari, Feliciano também apoiou o PT na eleição presidencial, mais por oportunismo e ignorância do que por ideologia. Mas quando o PT começou a exigir aborto e homossexualismo, Feliciano mostrou sua forte postura cristã contrária. Ele pôs o oportunismo de lado e permaneceu fiel às convicções cristãs contra o aborto e o homossexualismo. Em contraste, Ari nunca pôs de lado sua fidelidade ideológica quando o PT fazia tais exigências. Ele nem mesmo bocejava. Mas prontamente exigiu a renúncia de Feliciano. Para Ari & Cia, a oposição de Feliciano ao aborto e ao homossexualismo é mais ameaçadora do que as exigências pró-aborto e pró-homossexualismo do PT?
Se até os televangelistas pentecostais e neopentecostais sacrificam seu oportunismo quando o monstro socialista exige o sangue das crianças em gestação, por que protestantes reformados como Ari não conseguem sacrificar sua Teologia da Missão Integral que é amante da ideologia marxista?
A denúncia que me chegou foi que o evento de Ari na IPB de Fortaleza focou muito, em nome da Visão Mundial, na doação de dinheiro “para ajudar as crianças necessitadas.” Foi um ato quase que não muito diferente do que a IURD faz, pressionando os membros para dar para Deus, quando na verdade o dinheiro engorda a fortuna do bispo pró-aborto.
Na IPB de Fortaleza, o desafio foi “dar para as crianças,” mas em nome da Visão Mundial. E para onde vai de fato tal fortuna? Anos atrás, a Visão Mundial,conforme denuncia meu livro, financiou um importante congresso de líderes da Teologia da Missão Integral no Brasil. De acordo com minha fonte presbiteriana, no evento na IPB de Fortaleza foi louvada a atuação política de Ferrúcio Feitosa, um presbiteriano que é um político influente do Partido Socialista Brasileiro no Ceará.
Este artigo só foi possível porque um membro da IPB de Fortaleza procurou meu endereço eletrônico para pedir ajuda. Ele disse: “Escrevi essa mensagem para que você use, se quiser, qualquer informação que for útil no seu blogue para desmascarar essa gente que usa o Evangelho com fins políticos. Eles usam argumentos justos como a caridade com os necessitados, para conseguir apoio e se tornarem conhecidos nacionalmente para defender as ideias que nós já conhecemos. A caridade é uma obrigação do cristão para com os desfavorecidos, mas não aceito fazer caridade através de organizações esquerdistas.” Sinto-me constrangido que os membros da IPB tenham de recorrer a mim, e não a um de seus líderes, sobre a infiltração em suas congregações de marxistas mascarados de protestantes “reformados.” Seus pastores, se estivessem com o juízo no lugar, saberiam que sua obrigação é enxotar de seus púlpitos o “bebê” da Teologia da Missão Integral. Eu recomendaria abortar esse “bebê,” que ainda nem cresceu, mas já mostra seus frutos podres.
Apostasia de grandes igrejas “reformadas” no Primeiro Mundo
Não é preciso ser profeta para ver longe onde isso vai dar. As grandes denominações protestantes do mundo estão embarcando na apostasia homossexual. Denunciei que o arcebispo anglicano Desmond Tutu ameaçou ir para o inferno se Deus não parar de condenar o homossexualismo. Mas a Igreja Anglicana, que já tem há anos um bispo homossexual que é conselheiro oficial do presidente Barack Obama, não é a única grande denominação protestante a abraçar a apostasia homossexual. A PCUSA, que é a maior denominação presbiteriana dos EUA, já ordena pastores gays. A maior denominação presbiteriana da Escócia, que sempre foi referência e modelo internacional entre os presbiterianos, foi apoiada pelo apóstata Desmond Tutu em sua decisão de ordenar homossexuais praticantes como pastores. Em inédita maturidade herética, os líderes denominacionais da Igreja Presbiteriana da Escócia lançaram documento oficial que diz que os judeus não têm nenhum direito à Terra Prometida. Daqui a pouco, vão dizer que Deus e seus anjos também não têm nenhum direito de habitar o Céu! Entre eles, o “bebê” cresceu e já não pode ser mais abortado.
Mas dá para abortar esse “bebê” em muitas igrejas no Brasil. Estou fazendo a minha parte, defendendo com todas as minhas forças esse tipo de aborto. No que se refere ao “bebê” da Teologia da Missão Integral, sou “pró-aborto.” Se não abortarmos hoje a apostasia esquerdista e homossexualista do nosso meio, essa apostasia vai abortar casamentos, a sã doutrina e as crianças. Precisamos reagir sem demora. A Igreja Anglicana, que foi uma das primeiras denominações protestantes a ordenar pastores e bispos gays, foi também, quase um século atrás, a primeira denominação protestante a legalizar o uso da contracepção, que essencialmente representa a rejeição de crianças, que são bênçãos de Deus. Hoje, quase todas as igrejas evangélicas seguem a apostasia anglicana da contracepção (http://bit.ly/13NJgOA). Por quanto tempo então essas igrejas conseguirão evitar embarcar na apostasia homossexual dos anglicanos? A IPB tem um imenso reservatório teológico. Mas se não conseguir colocá-lo em prática nas questões essenciais que estão afetando diretamente a sociedade, a igreja e seus membros — do jeito que Silas Malafaia e Marco Feliciano fazem —, acabarão embalando um “bebê” que Malafaia, Feliciano e eu não teríamos dificuldade de abortar.
Niterói: grande reduto “reformado” esquerdista
A IPB de Fortaleza precisa ganhar a conscientização que alguns de seus membros já têm. E Niterói, que é um importante centro de influência reformada e calvinista, precisa de igual conscientização, para que Ariovaldo Ramos não consiga transitar, com seu infame “bebê,” tão livremente ali. Nas igrejas reformadas de Niterói, criticar a Teologia da Missão Integral ou Ari é “pecado” quase tão grave quanto blasfemar contra o Espírito Santo! Outro grande incriticável é Robinson Cavalcanti, fundador do Movimento Evangélico Progressista, considerado por Ari como um “profeta,” que passou toda a sua vida ministerial semeando o marxismo nas igrejas e, no final da vida, foi assassinado pelo próprio filho. Criticar Cavalcanti ou Ari em Niterói é “pecado” tão grave quanto atacar um dos santos profetas do passado. (Um dos recomendadores calvinistas de Ari em Niterói é registradamente o Pr. Renato Vargens.) Niterói já foi sede das atividades de Caio Fábio, nos tempos em que ele era o mais importante reverendo da IPB e o mais importante calvinista do Brasil. Mas ele nunca foi repreendido, nem em Niterói nem pela IPB, por criar em seu meio o “bebê” da Teologia da Missão Integral. Antes de sua queda por escândalos sexuais e financeiros, Deus já estava enviando “profetas” para alertá-lo de sua queda espiritual, mas ele mantinha fechadas as portas de seu ministério e de sua vida para alertas proféticos.
As igrejas reformadas de Niterói que estavam abertas para o Caio Fábio da Teologia da Missão Integral estão hoje abertas para o Ari dessa mesma teologia.
Essas mesmas igrejas não teriam dificuldade de fechar suas portas e púlpitos para Macedo e seu baalismo pró-aborto. Mas por que com Ari é diferente? Apoiar Hugo Chávez como ele fez não é gravíssimo? O que conta na balança é ele ser líder da Comunidade Cristã Reformada? E se Macedo fosse fundador de uma Igreja Reformada Universal do Reino de Deus? Aí a história mudaria e as portas e púlpitos se abririam?
Rev. Marcos Amaral: mau exemplo “reformado” no Rio de Janeiro
Eu gostaria muito, então, que o Rev. Marcos Amaral, que também é fã de Hugo Chávez, se apresentasse como líder da IURD. Só assim sua punição e exclusão seriam sumárias e irrevogáveis. Por enquanto, como líder da IPB, ele tem, como Ari, levado seu “bebê” nas congregações da IPB do Rio sem enfrentar portas e púlpitos fechados.
No meio pentecostal e neopentecostal, Macedo e sua apostasia abortista estão isolados. A ideia pró-aborto dele é abortada logo que tenta entrar em outras igrejas. Que esse exemplo inspire os protestantes reformados a isolarem Ari e outros promotores reformados da Teologia da Missão Integral. Quer entre igrejas pentecostais, neopentecostais ou reformadas, o “bebê” da apostasia esquerdista precisa ser isolado e abortado. Precisamos urgentemente assumir uma postura radicalmente “pró-aborto” diante do avanço da Teologia da Missão Integral, não só na IPB, mas também em todas as igrejas do Brasil.
Fonte: Julio Severo
Missão Portas Abertas divulga lista dos países da América Latina onde há mais perseguição contra cristãos
Missão Portas Abertas divulga lista dos países da América Latina onde há mais perseguição contra cristãos; Confira
Publicado por Tiago Chagas em 25 de fevereiro de 2014
Na América Latina, região de países subdesenvolvidos e com ampla maioria de cristãos (entre católicos e protestantes), há regiões em que os seguidores de Jesus Cristo não são tratados com hospitalidade. Esse alerta é feito pela Missão Portas Abertas, que listou lugares onde há perseguição religiosa que põe o Evangelho na berlinda.
A entidade de defesa da fé cristã e de apoio aos missionários ressalta que, mesmo a região abrigando apenas um dos 50 países que mais perseguem cristãos, “alguns países da América Latina apresentam registros de cristãos que são hostilizados por causa de sua fé”.
O primeiro a ser citado é o México, que tem registrado aumento de perseguição contra cristãos, por conta do antagonismo tribal, que é protagonizado por tribos indígenas que literalmente caçam fiéis, e devido à oposição das igrejas ao crime organizado, que enxerga nos grupos de fiéis uma ameaça.
A Venezuela é um país onde a perseguição “é quase imperceptível e difícil de compreender claramente”, e se dá através da opressão comunista, que influencia a política. Atualmente, o país beira a guerra civil, com a polarização entre os seguidores do presidente morto Hugo Chávez e os oposicionistas ao regime.
Cuba, a ilha comandada pelos irmãos Castro, impõe um regime comunista que isola os cidadãos e limita a liberdade religiosa. O atual presidente, Raul Castro, vem proporcionando lentas mudanças na política, o que resultou em pequena melhora às condições para a divulgação do cristianismo. “Antes, os cristãos eram espancados, presos e, por vezes, assassinados; agora, a pressão contra os seguidores de Jesus é, de maneira geral, mais sutil. Ela continua na forma de assédio, vigilância rigorosa e discriminação, incluindo a prisão ocasional de líderes. Cristãos são monitorados, e cultos e eventos da Igreja correm o risco de terem a participação de espiões. Os cristãos também sofrem ameaças e discriminação na escola e no trabalho”, diz o relatório da Missão Portas Abertas.
Por fim, o mais perigoso país latino-americano para um cristão viver é a Colômbia, 25ª colocada na lista de 50 países onde há mais perseguição religiosa. No último ano, o número de cristãos sequestrados e mortos aumentou. A violência interna faz com que diversos colombianos do interior do país – cristãos ou não – sejam obrigados a abandonar suas casas e buscar abrigo em outras regiões.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/portas-abertas-perseguicao-contra-cristaos-america-latina-65464.html
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/portas-abertas-perseguicao-contra-cristaos-america-latina-65464.html
BRASIL VERSUS COPA: Você conhece o Brasil? Será?
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Por : "Filha do Altíssimo"
Fonte: http://linkis.com/blogspot.com/U6dTw
Resumo: Este artigo discute a segurança pública no Brasil mostrando que os traficantes fornecem à população serviços que são obrigações do Estado. Ressalta também que a pobreza não é condicionante da criminalidade e que não existe medida mágica para solucionar o problema, mas que são necessárias medidas conjugadas como combate à corrupção nas polícias, no judiciário, criação de conselhos comunitários, investimentos em tecnologia para melhorar a investigação e ainda agilizar os processos judiciários.
Concluo dizendo que é preciso coragem e determinação política, governamental e da sociedade brasileira para que sejam implementadas as medidas propostas. Esta é uma luta que necessita de um esforço conjunto, um direcionamento comum, por parte de diferentes segmentos governamentais numa articulação entre os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e da sociedade em geral, pois só assim conseguiremos, de forma sustentável, impor limites às pressões cotidianas da violência.
No mês (abril/2012) o tema discutido no #TurismoEmDebate foi o Transporte Público, ou melhor as falhas do transporte público brasileiro!
Claro que as falhas existentes no transporte público nacional não afeta somente turistas, mas principalmente moradores locais, pois são eles que os utilizam todos os dias. Esse fator foi levado em conta durante o debate, pois uma vez que a população tenha opções de transporte dignas, os turistas também serão beneficiados com um bom serviço.
O debate foi realizado na terça-feira (24 de abril de 2012) através do twitter com o uso da hashtag #TurismoEmDebate, teve sete perguntas principais, sobre as quais os participantes foram desenvolvendo o assunto.
Começamos o debate na busca por uma cidade brasileira que oferece transporte de qualidade, Curitiba e Porto Alegre foram bastante citadas. Eu inclusive apesar de não conhece-las, já ouvi falar muito bem sobre os ônibus oferecidos em ambas as cidades. Acredito porém que, mesmo essas cidades, se compararmos com cidades no Canadá, Alemanha ou Japão, podemos perceber que estamos bem atrasados e sendo obrigados a utilizar um serviço de transporte bastante inferior.
As maiores cidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, apesar do péssimo serviço oferecido ao morador foram lembradas por serem das menos piores para o turista, visto que possuem as maiores malhas de metrô do Brasil. Lembrando sempre de que se estiver visitando as cidades, evite os horários de pico.
Prova do péssimo serviço de transporte oferecido nessas cidades é a reportagem do Repórter Record, que durou um programa e mostrou o caos e a ineficiência no transporte público de SP. Também teve algumas imagens do Rio de Janeiro. O vídeo é longo, mas vale a pena clicar no link abaixo e assisti-lo.
Repórter Record – O caos e a ineficiência no transporte público de SP
Pensando em outros países, Canadá, Alemanha e Japão já citados acima juntamente com Hong Kong e alguns países europeus foram muito bem lembrados como exemplo de qualidade.
Acreditam que no Canadá chega à ter, no ponto de ônibus, um equipamento que mostra quanto tempo resta para chegar o próximo? E em Hong Kong que você consegue fazer check-in do seu voo e despachar bagagem na estação de metrô antes de pega-lo para ir ao aeroporto, perfeito não? Imagine poder viajar, contando com essas comodidades!
Claro que no Brasil, pelo menos por enquanto, não precisava chegar nesse ponto, mas um pouco que fizessem já seria perceptível. Cade o trem de alta velocidade que ligaria Campinas – São Paulo – Rio de Janeiro?
Somos constantemente atrapalhados no momento de planejarmos uma viagem aqui no Brasil! Quer ver?
Primeiro de tudo é preciso pensar em como planejamos uma viagem… Pensou?
O deslocamento é um item essencial, pois a viagem vai ser totalmente baseada nele, você vai precisar de transporte (público ou não) desde pra sair da sua casa e ir até o aeroporto ou rodoviária, no destino, vai precisar para ir do aeroporto/rodoviária até o local onde ficará hospedado, para se deslocar entre os locais que irá conhecer e atividades que irá praticar na cidade e vai precisar de tudo isso na hora de voltar também. É tudo isso mesmo ou eu to exagerando?
Aí você é “obrigado” a gastar mais com táxi e ainda assim correr o risco de pegar um taxista malandro, alugar um carro e em muitos casos diminuir o número de atrações visitadas porque vai perder 2 horas no trânsito…
Na continuação do debate, o próximo alvo foram os aeroportos.
Insuficiência de espaço, mal atendimento, preços e segurança foram as principais falhas comentadas. A questão das falhas de segurança em aeroportos também foi levantada.
Enfim, o Marcelo Valente fez um comentário com a visão perfeita: “Este gargalo dos aeroportos, vai ser o ponto mais negativo do Brasil na Copa”. Alguém discorda?
Depois disso, foram citados onde o governo deveria investir recursos para a melhoria do transporte e a Tati Akamine resumiu perfeitamente: “Precisamos de trens pra transporte entre cidades, de metrô dentro das cidades grandes, de ônibus nas pequenas”. Básico, não? Será que é tão difícil assim investir um pouco de dinheiro nisso?
Para finalizar, falamos um pouco sobre um tipo de transporte que com investimentos e incentivo do governo, poderia amenizar não só a falta de transporte público, mas como o trânsito nas grandes cidades e também a emissão de gazes poluentes. Esse transporte não é ninguém mais, ninguém menos que a bike!
A falta de ciclovias e a falta de respeito de alguns motoristas são fatores que influenciam negativamente na utilização de bicicletas. É necessário iniciativa pessoal e algumas vezes iniciativa privada para vermos algumas bikes pela cidade. No Rio de Janeiro, a prefeitura em parceria com o Itaú criou o Projeto Bike Rio, muito bem explicado no post da Natália Gastão lá no blog Ziga da Zuca.
Antes mesmo de pensar na vergonha que iremos passar na Copa 2014 e Olimpíadas 2016 temos que pensar em lutar por transporte público de qualidade para a população!
As pessoas se acostumaram com essa precariedade no transporte e acham que isso é o normal, que ja faz parte de suas vidas. Mas não tem que ser assim!
Tem que cobrar os governantes começando aí pelo seu bairro ou sua cidade, até chegarmos na esfera nacional e quem sabe chegar próximo ao padrão dos países citados acima como exemplo de bons serviços de transporte público.
"Manifestações são normais para pessoas com problemas. Vimos como uma lástima para as pessoas que querem se confrontar com o governo por uma situação melhor, mas nós, como esportistas, queremos um esporte seguro. Fala-se muito das manifestações, e minha esperança é que todos se entendam com o governo", afirmou.
Outros dois esportistas que viram os protestos de perto foram Óscar Tabárez, técnico do Uruguai, e Carlos Queiroz, treinador do Irã e que veio ao Brasil no meio de 2013 apenas para acompanhar a fase final do torneio como espectador. O português disse que o governo brasileiro soube lidar bem com o problema, mas demonstrou ter na cabeça imagens que não gostaria de voltar a ver.
"Estive no Rio, observei [as manifestações] e não comentei. É claro que nós treinadores e as pessoas do futebol não achamos bom ter um jogo com ruas bloqueadas. Futebol é festa com pessoas nas ruas se divertindo. Quando eu ia pro estádio, não gostei de ver ruas vazias. Não é isso que se espera de um campeonato. Por outro lado, foi impressionante como organização e autoridades conseguiram se manter em um momento de tensão fora do futebol", afirmou Queiroz.
Tabárez, quando questionado, não quis se alongar. Mas lembrou que uma das coisas importantes que será debatida esta semana no congresso técnico da Fifa, em Florianópolis, é justamente a segurança. "É um problema interno do Brasil que tem que ser solucionado. A segurança é um dos assuntos que vai ser debatido aqui."
Quem só ouve falar dos problemas também se assusta, como o treinador da Grécia, o português Fernando Santos. Mesmo ressaltando que as notícias podem ser aumentadas, diz sentir medo. "Na Europa, às vezes, chega uma coisa (notícia) muito maior do que é. Vejo pela Grécia em que falam de protestos e vejo que são coisas menores. Mas temos receio por causa da confusão com essas manifestações durante a Copa. Há uma preocupação grande minha e da federação", disse.
Teve até opinião mais enfática, como o treinador da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, que é colombiano. Ele não hesitou ao ser questionado qual é seu maior temor durante o Mundial. "O único problema que vejo para o Mundial no Brasil é a questão social, que tem protesto e manifestações. O resto não tem problema, o povo brasileiro gosta de futebol. É claro que (as manifestações) preocupam. Sou de país latino americano, sei como é", afirmou.
Depois, ainda fez um apelo. "Queria pedir ao povo brasileiro que curta o Mundial. A Copa não é momento de manifestações sociais e protesto. Façam isso em outro momento", completou Jorge Luis Pinto.
Fonte: http://linkis.com/blogspot.com/U6dTw
BRASIL X COPA
Somos uma Nação rica,temos riquezas naturais (Os lençois freáticos de água doce de todo o nosso país é riquíssimo),temos muitas riquezas regionais (O Brasil fascina por sua miscigenação de raízes indígenas, europeias, asiáticas e africanas, e suas várias facetas refletidas na cultura nacional. Culinária, música, artesanato, arquitetura, produções artísticas e festas populares ultrapassam as fronteiras do território nacional. O País conta com 17 bens culturais e naturais tombados pelo Patrimônio Mundial da Unesco e uma das maravilhas do mundo contemporâneo, o Cristo Redentor),Temos grandes homens e mulheres na Literatura,na musica, no teatro,na dança,nos esportes,mais POLITICAMENTE estamos CARENTES de homens e mulheres que realmente querem subir nas tribunas para realmente cuidar do povo Brasileiro e nos transforma em uma NAÇÃO respeitada e de valor aos olhos das outras NAÇÕES E AOS OLHOS DE TODOS OS BRASILEIROS.O EXEMPLO É MAIS IMPORTANTE QUE MIL PALAVRAS.
SAUDE
Como está a Saúde?????
Está otima né?FAZ ME RIR!
O Brasil é um dos que menos investe em saúde no mundo: 6% de seu orçamento. O gasto é bem inferior que a média africana, de 9,6%. A OMS avaliou 192 países e o Brasil ocupa a vergonhosa e medíocre 151ª posição em gastos com saúde.
O OMS e a ONU vêm abrindo os olhos do governo brasileiro, que continua insensível. “É preciso, neste momento, regulamentar a Emenda Constitucional 29, em tramitação na Câmara, para que sejam definidos o que são ações e serviços de saúde, fechando as brechas para desvios de recursos".
EDUCAÇÃO
COMO ESTÁ A EDUCAÇÃO?
A educação da nossa Nação está pedindo socorro e País que não cuida da Educação constroi prissão,ou iventa leis para ludibriar o povo,tentando mostrar que está fazendo alguma coisa,quando na verdade está jogando a sujeira para debaixo do tapete e um belo dia esse tapete tem que ser limpo e ai?Minha visão da Educação em todo o seu contexto,Familiar e academico...O governo culpa os professores pela má qualidade do ensino mas não enxerga o verdadeiro problema e tenta resolvê-lo com receitas prontas e acabadas.O que o governo ainda não enxergou,por miopia,é que os problemas da educação são problemas politicos,sociais e culturais.São varios os fatores que levam a aluno a um deficit de aprendizagem.Citarei alguns deles:Primeiro, é um problema de política pedagógica, pois institui a progressão continuada, que em termos práticos torna-se progressão automática. O aluno perde a motivação para aprender, pois sabe que não precisará fazer esforços para passar de ano. O professor torna-se impotente diante dessa situação e perde sua autoridade, pois a nota que ele aufere do aluno não tem valor Em conseqüência disso, a indisciplina se institucionaliza. A escola torna-se o local do encontro, da amizade, do namoro, da sociabilidade, mas quase nunca do ensino. Outro problema ligado à progressão continuada é fato de as crianças chegarem ao final do primeiro ciclo sem saber ler e escrever ou chegar ao ensino médio analfabetos funcionais, sendo incapazes de interpretar um texto. Isso ocorre porque o aluno não consegue aprender novas competências por causa de déficits de aprendizagem em séries anteriores. O aluno sente dificuldade de desenvolver novos esquemas mentais e conhecimentos necessários exigidos. Dessa forma, ele não consegue assimilar os conteúdos e habilidades necessários para seguir em frente.
Segundo, o problema da educação é também um problema estrutural. A escola pública no Brasil tem um modelo arquitetônico prisional. Michel Foucault, filósofo Francês, já havia estudados os males que este tipo de arquitetura causa ao indivíduo. Para ele, este tipo de arquitetura é uma arquitetura de esquadrinhamento, da observação, da disciplina, do controle, cujo único objetivo e controlar os indivíduos criando seres dóceis e serviçais ao mercado de trabalho. O aluno da escola pública vive numa prisão. A falta de comprometimento nos estudos, a desmotivação, a falta de interesse do aluno é em boa parte criada por esta estrutura prisional, onde as aulas tornam-se monótonas e chatas. Falta a escola pública uma estrutura material para que o aluno goste de estudar, como áreas verdes, quadras, equipamentos, salas de estudo, salas de teatro, salas de vídeo, salas de ginástica, biblioteca, materiais para uso em sala de aula, etc. Um ambiente agradável com uma estrutura impecável é imprescindível para que o aluno aprenda.
Terceiro, o problema da educação é também social. Os problemas educacionais refletem as contradições da própria sociedade. Na base da educação há uma família geralmente carente material e intelectualmente. Pobreza, fome, falta de trabalho e falta de perspectiva são fatores que minam a educação. O Brasil é um das dez maiores economias do mundo, mas em indicadores sociais ela está ao lado de Botsuana e Moçambique: 30 milhões vivem em estado de miséria; 80 milhões não conseguem consumir as 2240 calorias mínimas exigidas para uma vida normal; 60% dos trabalhadores no Brasil ganham até um salário mínimo. 50% da riqueza concentram-se nas mãos de 10% da população que ganham mais de dez salários. São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, não foge a estes dados. O subemprego é uma realidade da grande maioria das famílias paulistas: faxineiras, camelos, lavadores de carro, pedreiros, pintores, eletricistas ocasionais são comuns. Tais pessoas apresentam baixo nível de consumo e renda e baixo nível educacional sendo incapazes de acompanhar seus filhos e dar uma boa assistência a eles.
Quarto, é um problema de política salarial e de valorização do professor. Os baixos salários, o descaso, o desrespeito, a imposição de políticas pedagógicas; tudo isso somado têm reflexos na educação. Os bons salários de alguns grupos de funcionários públicos, como os de juízes, promotores e políticos é provocado pelo subdesenvolvimento de outros grupos, como o de professores. Para que alguns grupos possam receber melhores salários e acumular patrimônios outros grupos necessitam ser explorados e sacrificados. O acesso aos benefícios está desigualmente repartido. Em conseqüência dos baixos salários e dos descasos com a classe, o professor perde a motivação, não tem prazer em dar aulas, resigna-se, não fazendo um bom trabalho.
Quinto, é um problema cultural, pois a sociedade não faz cobranças à escola. Nas escolas públicas não há colegiados, não há conselhos, não há grêmios escolares. As desvalorizações por parte da sociedade brasileira em relação ao saber e ao conhecimento têm reflexos em toda estrutura educacional. Uma sociedade que não valoriza o conhecimento é uma sociedade sem história, sem memória. A participação da sociedade como um todo nas questões educacionais deve ser o cimento que constrói a nossa cultura, que defende as sociedades locais, que preserve nossa memória e consciência contra as ameaças de grupos , de ideologias e de interesses políticos. A participação da comunidade na escola é imprescindível para melhorar a qualidade do ensino e para gerar a consciência política e reflexiva sobre os fatos.
Como vimos, O problema da educação não pode se resolvido no âmbito do microcosmo da escola e do esforço individual de cada um. O governo reduz o problema da educação em termos operacionais, ao voluntarismo. “Escola da família”, “amigo da escola”, “escola para todos” são termos que nos mostram que cabe a comunidade e as professores resolver os problemas da educação. As idéias vinculadas à TV de um professor esforçado, voluntarioso, feliz, decidido a resolver os problemas da educação não condiz com a realidade. Educação não é auto-ajuda Os problemas educacionais não podem ser resolvidos apenas no âmbito do individuo, da comunidade e do esforço pessoal do professor. O problema da educação é antes de tudo um problema político e social.
SEGURANÇA
COMO ESTÁ A SEGURANÇA?
O problema da segurança pública no Brasil
Resumo: Este artigo discute a segurança pública no Brasil mostrando que os traficantes fornecem à população serviços que são obrigações do Estado. Ressalta também que a pobreza não é condicionante da criminalidade e que não existe medida mágica para solucionar o problema, mas que são necessárias medidas conjugadas como combate à corrupção nas polícias, no judiciário, criação de conselhos comunitários, investimentos em tecnologia para melhorar a investigação e ainda agilizar os processos judiciários.
Palavras-Chaves: Segurança / violência /corrupção / criminalidade / solução.
A segurança pública no Brasil é uma das maiores preocupações da população e, em virtude do aumento vertiginoso da violência, tem sido explorada e debatida pelas entidades governamentais e não governamentais no sentido de buscar uma solução que resolva esta questão, a qual, sem dúvida alguma, está entre as primeiras necessidades de qualquer ser humano.
" Uma das principais causas da escalada da violência reside no aumento da sensação da impunidade, aliado ao fato de o Estado abandonar determinadas áreas, que ficam à mercê de quem resolve deter o poder para dominá-las, instalando ali um verdadeiro poder paralelo. " ( D'Urso, 2002. P. 52).
Os problemas de segurança pública são muitos e várias são as suas causas. O Estado, como afirma D'Urso, deixou de fornecer à população direitos básicos para que possam viver com dignidade, como hospitais, escolas, lazer e saneamento básico, principalmente para a parcela mais pobre da população que vive nas periferias dando oportunidade ao crime organizado para se instalar com estrutura empresarial e oferecer estes serviços aos moradores que ficam à mercê de bandidos perigosos e poderosos que os manipulam, como também fascinam os agentes responsáveis por combatê-los, em virtude do enriquecimento fácil. É inegável que o crime organizado que comanda principalmente o tráfico de entorpecentes e, conseqüentemente de armas, exerce papel relevante nesse contexto de violência no qual o Brasil está inserido, pois é através desse "comércio" que um verdadeiro exército paralelo foi arregimentado a serviço do crime. O crime antes um ato isolado e solitário, agora está organizado, e como não há crimes e sim uma diversidade de crimes, não existe uma única causa para esse universo heterogêneo da criminalidade e sim várias.
Dentre as causas institucionais Ramos (2002, p. 96) cita algumas: "o judiciário não funciona, os policiais civis e militares não trabalham em harmonia com os promotores que não atuam em conjunto com o judiciário". "a violência não está associada apenas à ampliação do mercado de drogas, mas à ação na cena pública para interferir nas decisões dos poderes e na opinião pública." O que se observa nas grandes cidades além da atividade criminosa dos traficantes é o comprometimento de órgãos públicos, corrupção de juízes e promotores, envolvimentos de parlamentares e membros do poder executivo, além de integrantes das polícias violentos e cúmplices. O que ocorre na realidade é um duplo despotismo: o do tráfico e o de membros de órgãos responsáveis pelo combate ao crime que se deixam corromper. A sociedade vive sob o domínio do medo e do constrangimento imposto pela dupla tirania. Há uma cumplicidade entre traficantes e alguns membros do poder público que se corromperam e alcançaram um acordo. " ... o crime não é mais uma entidade paralela. Ele penetra as instituições públicas."
Outros fatores normalmente associados ao aumento da criminalidade são a pobreza e a miséria, a marginalidade dos centros urbanos e os processos migratórios. Entretanto, é necessário perceber que ser pobre não torna ninguém criminoso e que a delinqüência é encontrada em todas as classes sociais. Pobreza e desigualdade são e ao mesmo tempo não são condicionantes da criminalidade. Depende do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural.
Nenhum fator apontado como causa da criminalidade age sozinho ou diretamente sobre o indivíduo. Os valores assimilados desde a infância, o modo como a realidade é interpretada por cada um, a necessidade de sobrevivência é que autoriza ou inibe ações violentas. É evidente que o meio influencia, principalmente em lugares onde o crime organizado é o poder reconhecido e respeitado. Alie-se a isso o fato de que nos bairros pobres as escolas são ruins e às vezes inexistentes, as condições de atendimento à saúde são precárias, há poucas ou nenhuma área de lazer e as chances de profissionalização e ascensão econômica são ínfimas.
Desse modo, as oportunidades de haver envolvimento com gangues, drogas e armas são maiores. Por exemplo, o tráfico de armas não é cometido por pobres, já o varejo de drogas é um crime típico de periferias, cometido por jovens ociosos, viciados e sem esperanças que se deixam envolver pela fantasia de benefícios financeiros que valorizam sua auto-estima e seu sentido de poder, embora ilusória, como podemos constatar pelos noticiários de televisão que mostra a quantidade de jovens, adolescentes e até crianças envolvidos com atos criminosos, principalmente aqueles ligados ao tráfico de drogas.
Todo esse quadro caótico de violência no qual está inserida a sociedade brasileira nos leva a questionar se o problema da violência tem solução ou se o caos instalado é irreversível. ''Não existe uma medida mágica eficaz, que possa representar a solução para o problema. O que existe são medidas que conjugadas, poderão resultar numa reação ao crime organizado, enfrentando-o." É necessário romper esta ligação da polícia com o crime. Isto é pré-condição para o enfrentamento da criminalidade. Aliado ao combate à corrupção há a necessidade de se ampliar o policiamento preventivo, fardado, ostensivo e investigativo de modo a otimizar o trabalho para coibir o cometimento do delito. Em sendo cometido o crime, há a necessidade de investigá-lo com recursos suficientes, e para tal há de se dotar a polícia de meios para exercer o policiamento, com homens e recursos materiais e de meios para a investigação, dotando as polícias do que existe de mais avançado em tecnologia para auxiliá-la no combate ao crime.
Ainda no âmbito governamental há a necessidade de equipar as secretarias de segurança pública dos estados com tecnologia moderna dotada de uma rede de informações e de troca de dados entre elas. Além de que é necessário ainda se ter pessoas que entendam de segurança pública na direção dessas secretarias para que possam imprimir políticas de combate à criminalidade que sejam realmente eficazes. Finalmente, é imprescindível criar penitenciárias federais em locais inóspitos com o objetivo de transferir os detentos considerados de alta periculosidade a fim de afastá-los de sua área de domínio, dificultando assim seu contato com os que estão em liberdade.
No âmbito judiciário tem-se a necessidade de mudanças em nossas leis penais, para que, ao invés de inspirar impunidade (dado o tempo de tramitação de processos que se arrastam por anos, o que dá à população a sensação de que certas leis protegem mais aos criminosos que os cidadãos) inspire cada vez mais riscos à atividade criminosa e ao criminoso em potencial, isto é, o criminoso deverá ter certeza de que o risco de ser pego, julgado e condenado é grande.
Aliado a todas essas medidas que devem ser tomadas em conjunto, deve ser somado um plano dos governos federal, estadual e municipal e entidades civis no sentido de implementar a geração de empregos e renda, investir na educação, criando mais escolas e proporcionando a permanência das crianças nas instituições escolares dando-lhes condições de continuar seus estudos sem precisar abandoná-los, investindo na saúde, aumentando a quantidade de hospitais, médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde. Há também a necessidade de investimento na área habitacional possibilitando aos pobres o acesso à moradia digna. É importante ressaltar que os problemas da segurança pública também devem envolver toda a sociedade. A começar pelo controle que esta deve exercer sobre a polícia, a justiça e sobre si mesma.
Concluo dizendo que é preciso coragem e determinação política, governamental e da sociedade brasileira para que sejam implementadas as medidas propostas. Esta é uma luta que necessita de um esforço conjunto, um direcionamento comum, por parte de diferentes segmentos governamentais numa articulação entre os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e da sociedade em geral, pois só assim conseguiremos, de forma sustentável, impor limites às pressões cotidianas da violência.
Referências Bibliográficas
D'URSO, Luiz Flávio Borges. A segurança pública no Brasil. In: Revista Jurídica Consulex. Rio de Janeiro, Ed. nº 141, ano VI p. 52-53, NOV 2002.
RAMOS, Saulo. Só o pacto social vence a guerra. In: Revista Veja. Rio de Janeiro, Ed. especial, p. 96, JAN 2002.
SOARES, Luiz Eduardo. Como enfrentar o caos. In: Revista Veja. Rio de Janeiro, Ed. n° 4, p. 79, JAN 2002
TRANSPORTE
COMO ESTÁ O TRANSPORTE NO BRASIL?
As falhas do transporte público
No mês (abril/2012) o tema discutido no #TurismoEmDebate foi o Transporte Público, ou melhor as falhas do transporte público brasileiro!
Claro que as falhas existentes no transporte público nacional não afeta somente turistas, mas principalmente moradores locais, pois são eles que os utilizam todos os dias. Esse fator foi levado em conta durante o debate, pois uma vez que a população tenha opções de transporte dignas, os turistas também serão beneficiados com um bom serviço.
O debate foi realizado na terça-feira (24 de abril de 2012) através do twitter com o uso da hashtag #TurismoEmDebate, teve sete perguntas principais, sobre as quais os participantes foram desenvolvendo o assunto.
Começamos o debate na busca por uma cidade brasileira que oferece transporte de qualidade, Curitiba e Porto Alegre foram bastante citadas. Eu inclusive apesar de não conhece-las, já ouvi falar muito bem sobre os ônibus oferecidos em ambas as cidades. Acredito porém que, mesmo essas cidades, se compararmos com cidades no Canadá, Alemanha ou Japão, podemos perceber que estamos bem atrasados e sendo obrigados a utilizar um serviço de transporte bastante inferior.
As maiores cidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, apesar do péssimo serviço oferecido ao morador foram lembradas por serem das menos piores para o turista, visto que possuem as maiores malhas de metrô do Brasil. Lembrando sempre de que se estiver visitando as cidades, evite os horários de pico.
Prova do péssimo serviço de transporte oferecido nessas cidades é a reportagem do Repórter Record, que durou um programa e mostrou o caos e a ineficiência no transporte público de SP. Também teve algumas imagens do Rio de Janeiro. O vídeo é longo, mas vale a pena clicar no link abaixo e assisti-lo.
Repórter Record – O caos e a ineficiência no transporte público de SP
Pensando em outros países, Canadá, Alemanha e Japão já citados acima juntamente com Hong Kong e alguns países europeus foram muito bem lembrados como exemplo de qualidade.
Acreditam que no Canadá chega à ter, no ponto de ônibus, um equipamento que mostra quanto tempo resta para chegar o próximo? E em Hong Kong que você consegue fazer check-in do seu voo e despachar bagagem na estação de metrô antes de pega-lo para ir ao aeroporto, perfeito não? Imagine poder viajar, contando com essas comodidades!
Claro que no Brasil, pelo menos por enquanto, não precisava chegar nesse ponto, mas um pouco que fizessem já seria perceptível. Cade o trem de alta velocidade que ligaria Campinas – São Paulo – Rio de Janeiro?
Somos constantemente atrapalhados no momento de planejarmos uma viagem aqui no Brasil! Quer ver?
Primeiro de tudo é preciso pensar em como planejamos uma viagem… Pensou?
O deslocamento é um item essencial, pois a viagem vai ser totalmente baseada nele, você vai precisar de transporte (público ou não) desde pra sair da sua casa e ir até o aeroporto ou rodoviária, no destino, vai precisar para ir do aeroporto/rodoviária até o local onde ficará hospedado, para se deslocar entre os locais que irá conhecer e atividades que irá praticar na cidade e vai precisar de tudo isso na hora de voltar também. É tudo isso mesmo ou eu to exagerando?
Aí você é “obrigado” a gastar mais com táxi e ainda assim correr o risco de pegar um taxista malandro, alugar um carro e em muitos casos diminuir o número de atrações visitadas porque vai perder 2 horas no trânsito…
Na continuação do debate, o próximo alvo foram os aeroportos.
Insuficiência de espaço, mal atendimento, preços e segurança foram as principais falhas comentadas. A questão das falhas de segurança em aeroportos também foi levantada.
Enfim, o Marcelo Valente fez um comentário com a visão perfeita: “Este gargalo dos aeroportos, vai ser o ponto mais negativo do Brasil na Copa”. Alguém discorda?
Depois disso, foram citados onde o governo deveria investir recursos para a melhoria do transporte e a Tati Akamine resumiu perfeitamente: “Precisamos de trens pra transporte entre cidades, de metrô dentro das cidades grandes, de ônibus nas pequenas”. Básico, não? Será que é tão difícil assim investir um pouco de dinheiro nisso?
Para finalizar, falamos um pouco sobre um tipo de transporte que com investimentos e incentivo do governo, poderia amenizar não só a falta de transporte público, mas como o trânsito nas grandes cidades e também a emissão de gazes poluentes. Esse transporte não é ninguém mais, ninguém menos que a bike!
A falta de ciclovias e a falta de respeito de alguns motoristas são fatores que influenciam negativamente na utilização de bicicletas. É necessário iniciativa pessoal e algumas vezes iniciativa privada para vermos algumas bikes pela cidade. No Rio de Janeiro, a prefeitura em parceria com o Itaú criou o Projeto Bike Rio, muito bem explicado no post da Natália Gastão lá no blog Ziga da Zuca.
Antes mesmo de pensar na vergonha que iremos passar na Copa 2014 e Olimpíadas 2016 temos que pensar em lutar por transporte público de qualidade para a população!
As pessoas se acostumaram com essa precariedade no transporte e acham que isso é o normal, que ja faz parte de suas vidas. Mas não tem que ser assim!
Tem que cobrar os governantes começando aí pelo seu bairro ou sua cidade, até chegarmos na esfera nacional e quem sabe chegar próximo ao padrão dos países citados acima como exemplo de bons serviços de transporte público.
ESTAMOS MESMO EM CONDIÇÃO DE VIVER MOMENTOS DE ALEGRIA COMO SE PEDE UMA COPA.
O BRASIL ESTÁ PEDINDO SOCORRO!
ACORDA BRASIL OU O MUNDO VAI RIR DE NÓS DE TANTA VERGONHA QUE PODEMOS PASSAR NESSES EVENTOS FUTUROS.
Técnicos da Copa tentam ver manifestações como 'normais'. Mas não muito
Chefe da delegação italiana, o ex-jogador Demetrio Albertini lamentou o que viu no país durante a Copa das Confederações e espera que o problema seja controlado para a disputa de um Mundial com segurança."Manifestações são normais para pessoas com problemas. Vimos como uma lástima para as pessoas que querem se confrontar com o governo por uma situação melhor, mas nós, como esportistas, queremos um esporte seguro. Fala-se muito das manifestações, e minha esperança é que todos se entendam com o governo", afirmou.
Outros dois esportistas que viram os protestos de perto foram Óscar Tabárez, técnico do Uruguai, e Carlos Queiroz, treinador do Irã e que veio ao Brasil no meio de 2013 apenas para acompanhar a fase final do torneio como espectador. O português disse que o governo brasileiro soube lidar bem com o problema, mas demonstrou ter na cabeça imagens que não gostaria de voltar a ver.
"Estive no Rio, observei [as manifestações] e não comentei. É claro que nós treinadores e as pessoas do futebol não achamos bom ter um jogo com ruas bloqueadas. Futebol é festa com pessoas nas ruas se divertindo. Quando eu ia pro estádio, não gostei de ver ruas vazias. Não é isso que se espera de um campeonato. Por outro lado, foi impressionante como organização e autoridades conseguiram se manter em um momento de tensão fora do futebol", afirmou Queiroz.
Tabárez, quando questionado, não quis se alongar. Mas lembrou que uma das coisas importantes que será debatida esta semana no congresso técnico da Fifa, em Florianópolis, é justamente a segurança. "É um problema interno do Brasil que tem que ser solucionado. A segurança é um dos assuntos que vai ser debatido aqui."
Teve até opinião mais enfática, como o treinador da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, que é colombiano. Ele não hesitou ao ser questionado qual é seu maior temor durante o Mundial. "O único problema que vejo para o Mundial no Brasil é a questão social, que tem protesto e manifestações. O resto não tem problema, o povo brasileiro gosta de futebol. É claro que (as manifestações) preocupam. Sou de país latino americano, sei como é", afirmou.
Depois, ainda fez um apelo. "Queria pedir ao povo brasileiro que curta o Mundial. A Copa não é momento de manifestações sociais e protesto. Façam isso em outro momento", completou Jorge Luis Pinto.
Jornalistas e manifestantes são detidos durante protesto contra a Copa em SP
Manifestação na região central da Capital contra realização do Mundial teve concentração na Praça da República. Trata-se do segundo ato marcado pelas redes sociais
A manifestação contra os gastos com a Copa do Mundo reúne mil pessoas na Praça da República, no centro da capital paulista, informou a Polícia Militar (PM). Segundo a corporação, os manifestantes provocaram tumulto, depredaram agências bancárias e entraram em confronto com a polícia na Rua Coronel Xavier de Toledo. A Polícia Militar deteve cinco jornalistas - três repórteres e dois fotógrafos. Um soldado aplicou uma gravata em um deles e o atirou no chão.
Os jornalistas estão enfileirados no chão da calçada da Rua Xavier de Toledo para serem levados presos em companhia de uma centena de manifestantes. Os PMs decidiram mantê-los presos mesmo depois de ele terem se identificado com documentos profissionais. Um ônibus da PM chegou ao lugar a fim de conduzir dos detidos. A Polícia Militar faz uma barreira humana na rua para impedir as gravações dos jornalistas.
Na página do evento no Facebook, os organizadores criticam a forma como a Copa do Mundo ocorrerá no país. “Bilhões do nosso dinheiro público estão sendo gastos em estádios privados, milhares de famílias estão sendo removidas de suas casas e os investimentos em rodovias e transporte público encontram mais um motivo para servir à especulação imobiliária”.
“Iremos às ruas pela educação pública estatal de qualidade, por 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, por vagas para todos - da creche à universidade, por valorização dos professores”, diz o comunicado. Mais de 14 mil pessoas confirmaram presença no evento.
Esse é o segundo protesto do ano contra a Copa, em São Paulo. O primeiro, há quase um mês, foi marcado pela violência. O protesto teve a participação do movimento Black Bloc, que entrou em confronto com a Tropa de Choque. Parte dos manifestantes ficou presa dentro de um hotel na Rua Augusta, quando tentava se refugiar das bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Um dos participantes, Fabrício Alves, de 22 anos, reagiu a uma abordagem da PM com um estilete, levando dois tiros, que atingiram o tórax e o pênis. Fabrício ficou 16 dias internado na Santa Casa.
Hoje o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) intimou manifestantes suspeitos de práticas criminosas para prestarem depoimento. No Facebook, militantes divulgaram fotos das intimações. Os suspeitos foram convocados a prestar depoimento às 16h sobre crimes de dano e formação de quadrilha.
Na página da rede social, os manifestantes reclamaram, dizendo que a intimação para as 16h seria uma tentativa desleal de enfraquecer o ato, que foi marcado para as 17h. “A Polícia Civil, a mando de forças maiores, está intimando manifestantes a depor no mesmo dia e horário da manifestação contra Copa. Essa é a forma que eles encontraram de intimidar os ativistas. Não vamos nos calar diante dessa afronta”, dizem.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que as oitivas fazem parte de uma série de depoimentos previamente agendados. Desde outubro, quando foi instaurado o inquérito para investigar os participantes de protestos, mais de 80 pessoas foram ouvidas.