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terça-feira, 16 de julho de 2013

Fará um mês exatamente na próxima quarta feira dia 17, que sentimos um pouquinho do gosto de ser brasileiro

O GIGANTE DE LÍDERES PÍFIOS


            Fará um mês exatamente na próxima quarta feira dia 17, que sentimos um pouquinho do gosto de ser brasileiro. Aquelas manifestações nos lavaram a alma, pois não eram partidárias, corporativistas, clientelista, patrimonialistas, enfim. Mesmo nós que assistimos pela televisão, sentimos como se estivéssemos caminhando com eles. Há longo tempo não nos sentíamos representados. Naquele dia nasceu novamente a esperança de dias melhores.

            O que mudou até agora? Nada, quase nada! Uma aprovação aqui, outra ali, mas não se ataca e não se muda o que é fundamentalmente preciso. Você, eu, nós, nos perguntamos: por que não fazem? Pois eu vou lhes dizer por que não fazem.

            Não fazem não é nem porque não querem, não fazem porque não sabem. Não foram eleitos para fazer (mentalidade dos políticos em sua maioria), foram eleitos para atividades clientelistas, corporativistas, conchavos, troca de favores e interesses partidários e de corporações. Sentem-se poderosos e procuram se beneficiar do Estado e não trabalhar para o Estado.

            Busque um líder neste momento no país todo que represente os nossos sonhos de um Brasil melhor, de um país do futuro? Não se acha. Como podemos denominar isso? Só tem uma definição: crise de representatividade. Não confiamos em mais ninguém. Isso é péssimo para a Nação. Criou-se um vácuo que é propício para aventureiros. Na Alemanha do Nazismo foi assim, deu no que deu.

            Somos o único país da America Latina que não fala espanhol, o castelhano, nada contra a língua. Em vez de sermos o líder desse hemisfério e buscarmos novos horizontes, ficamos defendendo ( como Governo) os pseudos parceiros que defendem uma Revolução Bolivariana, que não passam de republiquetas manipuladas por governos ditatoriais e retrógados.  

            Em administração existe um princípio que é infalível: Planejamento, Administração, Controle, não interessam nem um pouco para incompetentes que ocupam cargos e não sabem o que fazer com ele. O que está ocorrendo neste momento é que as manifestações das ruas estão pedindo para ver o que realmente nossos representantes estão fazendo. Eles não estão acostumados com isso. Nunca foram cobrados.

            É por isso que estou afirmando: não é que eles não querem, eles não sabem. Não podem nos representar porque são incompetentes. Acompanhe, participe, não fique olhando só para seu próprio umbigo, está em jogo o futuro de uma nação, o seu, o meu, o nosso futuro, o futuro da sua, da minha, da nossa família.

            É crise de representatividade (não confiamos mais em ninguém, muito menos nos políticos); é crise política (eles não se entendem em nada ) e para “ajudar” mais um pouco estamos em meio à um crise econômica cujos horizontes prenunciam nuvens nem um pouco animadoras. Prestem atenção nos próximos dias, semanas, enfim. Que Deus, que não é brasileiro, tenha misericórdia da nossa nação.


Ademir Penteado
Escrito em 14 de Julho de 2013 – 10,46 h

             

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