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sábado, 29 de junho de 2013

A terapia psicológica é de fundamental importância para quem quer deixar a homossexualidade", atesta Joide Miranda

"A terapia psicológica é de fundamental importância para quem quer deixar a homossexualidade", atesta Joide Miranda


 Líderes religiosos, incluindo um ex-travesti, reafirmam a importância e necessidade da orientação psicológica para ex-gays.

Joide Miranda siteO pastor e ex-travesti Joide Miranda afirmou que a terapia psicológica é fundamental para ajudar quem quer deixar o estado da homossexualidade.  Em debate no Programa de Rádio da ANAJURE, ocorrido na noite desta quinta-feira (27), ele ressaltou que as sessões com a psicóloga foram de extrema necessidade em seu processo pessoal de volta ao padrão natural e normal de heterossexualidade. O programa abordou o tema  “Como superar o pecado da prática da homossexualidade”, e contou também com a presença do reverendo Alberto Thieme, criador do projeto ajudagay.org.
Abordando fatos de seu testemunho pessoal, Miranda reassaltou que a função da terapia não é obrigar ninguém a mudar sua orientação sexual, e sim fornecer apoio emocional a quem já optou por voltar à sua orientação sexual original. Ele ainda revelou que a demanda de pessoas que não estão satisfeitas com sua opção sexual é muito grande. Ele próprio atende gays de todo o mundo que buscam ajuda e o exemplo de quem um dia deixou a prática. “Por que não ajudar essas pessoas que estão desesperadas e querem deixar o estado da homossexualidade?”, questionou.
O líder religioso, ex-gay, enfatizou que ninguém nasce homossexual. “Isso é uma mentira que está sendo pregada pela mídia neste dias”, destacou.

Deserto
Miranda contou que sua maior batalha foi travada no nível mental. “Minha mente era totalmente pervertida, mas depois que eu comecei a ser evangelizado, eu deixei todas as minhas amizades, pois naquele momento elas só iam me prejudicar. Passei a buscar coisas novas, vieram muitos conflitos e noites mal dormidas, foi uma luta muito grande no meu interior”, revelou.
Segundo ele, tem que haver uma renúncia, para que a pessoa tenha sua mente transformada. “Se você tinha um natureza pecaminosa, tem que lutar para que essa natureza nova sobrepuje a velha. Não é um processo fácil, é uma trajetória pelo deserto, tem que pagar o preço.” Mas ele ressaltou que a vitória vem com a luta depois de passar pelo “vale”.
Ele voltou a falar da extrema importância que teve com o apoio de uma profissional de psicologia. “Meu interior estava todo bagunçado. Eu colocava meus sentimentos para fora, e a Dra. Rosalba me ajudou a resgatar minha verdadeira identidade”, atesta.
Ele contou que enquanto estava na prática homossexual tinha uma vida abastada e gozava de fama e prestígio como travesti na Europa. Revelou também que alternava momentos de aparente alegria com depressão, pela perspectiva sombria dos anos vindouros, a exemplo de seus amigos mais velhos.  “Eu vivia momentos alegres, hoje tenho uma felicidade plena”, revelou.
O reverendo Alberto Thieme, que fundou instituições e orfanatos que abrigavam crianças de rua explicou que atualmente também trabalha com homossexuais. Coordena atualmente o projeto ajudagay.org, que surgiu com a necessidade de atender aos pedidos de diversos homossexuais que manifestavam querer deixar a prática.
bio-thieme

PDC 234/2011
O Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Entre outros pontos, permite que psicólogos atendam homossexuais que expressem sua vontade de deixar a prática. 
O PL propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999. Um dos trechos da Resolução nº 1/99 que o deputado quer suprimir é o parágrafo único do Artigo 3º, que estabelece que psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. Além desse trecho, propõe a suspensão do Artigo 4º, que proíbe a manifestação pública que reforcem “preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais”.
Segundo o reverendo Thieme, depois de 1999, seus ministérios passaram a sofrer restrições com a resolução do Conselho Federal de Psiciologia. “Então as instituições hoje estão sofrendo por não poder contar com a ajuda desse profissionais que colaboram e muito no suporte psicológico aos que necessitam”, descreve o reverendo Thieme.
O projeto já ajudou 68 pessoas em oito meses de existência. Quem quiser participar e receber ajuda deve entrar no blog www.defesahetero.org ou enviar email para o email defesa_hetero@yahoo.com.

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POR: ANAJURE - Assessoria de Imprensa l Jussara Teixeira

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