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domingo, 26 de maio de 2013

Deputado evangélico pede suspensão de resolução que garante o casamento gay !


Deputado evangélico pede suspensão de resolução que garante o casamento gay

Apontando a ilegalidade da decisão, deputado Arolde de Oliveira exige suspensão da resolução que impõe a todos os cartórios o casamento gay
24/05/2013 9:40 por Redação

Após memorável atuação durante o julgamento dos políticos e empresários envolvidos no escândalo do Mensalão, o então presidente do Conselho Nacional de Justiça – CJN, Joaquim Barbosa, surpreendeu a todos ao fazer valer a Resolução nª 175, de 2013 que obriga a habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo em todos os cartórios em território nacional.
Em comemoração à resolução, movimentos gays utilizaram das redes sociais para ironizar e zombar grupos religiosos. “Pra que Congresso Nacional se temos Joaquim Barbosa?” – dizia um, “Toma fanáticos!” – compartilhava outro nas páginas pessoais de cristãos confessos. Devido ao peso do nome, poucos ousaram se manifestar sobre a decisão do ministro e o que ficou em oculto foi a grande inconstitucionalidade de sua ação e dos demais ministros votantes.

Dep. Arolde de Oliveira (PSD-RJ)
Mesmo que o CNJ tenha sido impulsionado pelas mais nobres das intenções, o direito à união homossexual deve ser definido por lei através do Legislativo, e, acima de tudo, não há reconhecimento da união estável pelo Supremo Tribunal Federal. Sendo assim, a resolução não poderia conceder aos cartórios a autonomia de converter união estável para casamento.
Diante de todas essas discrepâncias inconstitucionais, o Dep. Arolde de Oliveira (PSD-RJ), membro da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, ingressou o com o Projeto de Decreto Legislativo que visa sustar a Resolução 175 do CNJ. “Só é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher, como unidade familiar, para efeitos de proteção do Estado Brasileiro. A Constituição não trata da união homoafetiva”, destaca o parlamentar em entrevista ao “Direto de Brasília” da TV Câmara.
O PDL devolve o poder a quem é de direito e abre os olhos para o risco que corre a democracia brasileira, sendo tortamente manipulada por grupos organizados aparentemente fracos, mas influentes no mais alto escalão do poder.

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