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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ativistas Gays Não Podem Colocar a Igreja no Armário

Michael Brown

Hoje em dia há muitas pessoas que menosprezam as convicções religiosas conservadoras, mas são as primeiras a dizer, “Não queremos restringir suas liberdades religiosas de forma alguma. Só mantenham-nas dentro da igreja”. O que eles não percebem é que a igreja não é um armário, e são as nossas convicções particulares que motivam as nossas ações em público. Deveria ser de outra forma?

O presidente Obama disse que foram as conversas que teve com suas filhas junto com suas interpretações dos ensinamentos de Jesus que o levaram a assumir uma postura pública em defesa do “casamento” homossexual em maio do ano passado. Seus apoiadores o criticaram por trazer suas convicções pessoais para a esfera pública? (Se alguém deveria ser criticado por isso, é o presidente dos Estados Unidos, por seu enorme poder e influência).

Quando pastores gays lutaram pela redefinição do casamento em seus próprios estados, baseado em suas crenças religiosas, alguém os condenou por isso? Veio a mídia secular caluniá-los por violar a separação entre a Igreja e o Estado?

Há poucos dias, a senadora (esquerdista) Dianne Feinstein abriu sua comitiva de imprensa desarmamentista convidando o Rev. Canon Gary Hall, o Deão gayzista da Catedral Nacional de Washington, para fazer uma oração. Conforme noticiado no Washington Examiner, “Hall falou brevemente antes da oração, pedindo aos legisladores de Washington que parassem de ter medo do lobby armamentista e cumprissem seu ‘dever moral’ de restringir as armas”. “Todos nesta cidade parecem viver com medo do lobby armamentista”, disse Hall. “Mas eu acredito que o lobby das armas não é páreo para o lobby da cruz”.

Ou seja, um pastor gay faz a abertura de uma conferência de imprensa ligada ao Senado com uma oração, invocando a cruz e convocando americanos para cumprir seu dever moral, e a mídia secular não uivou em protesto, “Separação entre Igreja e Estado!”

Dá para imaginar qual seria a reação se, hipoteticamente, o senador (conservador) Tom Coburn tivesse convidado o Rev. Franklin Graham para fazer uma oração e falar diante de uma comitiva de imprensa defendendo o direito de portar armas? Quanto tempo levaria até escutarmos berros de “Jihadistas Religiosos!” ou “extrema-direita religiosa!” ou “fundamentalistas!” em todos os meios de comunicação?
A hipocrisia de dois pesos e duas medidas é tão evidente que daria para pegar com a mão.

Em meu artigo recente “Minha Resposta ao Seu Discurso Inaugural, Sr. Presidente”, argumentei que os ativistas gays queriam tirar os direitos de cristãos conservadores como você e eu e colocá-los no armário. Alguns comentários postados em sites gayzistas famosos confirmaram alegremente essa previsão (que hoje em dia está se tornando mais uma reflexão do que uma previsão). Um dos comentários dizia, “COM CERTEZA serão excluídos dos empregos, e nada mais justo. Se o seu trabalho envolve atendimento ao público e você se recusar a fazê-lo, você vai ser demitido, ou não vai ser nem contratado em primeiro lugar”. Outro escreveu, “Quando alguém bate em você com um pedaço de pau, não é discriminação tirar esse pau dele”.

Outro explicava que o objetivo do movimento LGBT era “criar uma dissidência aberta contra os incitadores de ódio, que não possuem justificativa básica para seu ódio”. (Sim, mais uma vez eles têm que usar a emotiva, irracional e sem base estratégia de acusar os outros de ódio. Mas o que mais poderíamos esperar?) Outro ainda comentava, “É a nova América. Os inclusivos serão incluídos, e os exclusivos excluídos. É direito seu escolher seu caminho". (Presumo que o autor desse comentário não se deu conta da enorme ironia que escreveu).

Havia outros, no entanto, que discordavam com muitos argumentos, mas os confirmavam indiretamente. Um homossexual apelidado de “Mr. Brown” comentou, “Não dou a mínima se você quer ‘defender a prática homossexual’ ou não. Mas o que me incomoda é quando você usa as SUAS visões religiosas para NEGAR os meus direitos iguais. Meu relacionamento de 21 anos com meu marido é tão certo quanto qualquer coisa que você possa ter tido”.

Ou seja, tudo bem se eu me opuser à definição do casamento com base nas minhas convicções espirituais e morais, contanto que eu não vote ou aja com base nessas convicções. Colocado de outra forma, considerando que minhas convicções são julgadas como imorais ou erradas pelos outros, eu não deveria ter o direito de agir com base nelas. Como foi explicado em outro comentário, o que os ativistas gays são contra é o direito dos crentes conservadores de “impor sua religião e suas visões nos outros”. Eles, no entanto, são livres para impor sua religião e suas visões sobre você e mim, uma vez que eles, é claro, estão certos.

Tudo isso me faz lembrar de uma conversa que tive há muitos anos atrás com um homem de Long Island conhecido de vista por todos por causa do seu penteado: uma vista chocante, lambida e pintada de loiro. Ele se aborreceu comigo quando compartilhei com ele a minha fé, e gritou, “Você tem que deixar essas coisas na igreja!”

Se eu quisesse ter dado o troco, poderia ter respondido, “E você tem que deixar esse penteado no salão!” O fato é, ele foi ao salão para poder exibir seu cabelo em público, da mesma forma que prestamos culto nas nossas igrejas (ou sinagogas, ou mesquitas) para nos ajudar a viver nossa fé em público. Não fazer isso seria o cúmulo da hipocrisia.

Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do Charisma News: “Gay Rights Activists Can't Put the Church in the Closet” Fonte: www.juliosevero.com Leitura recomendada: Ativista gay afirma que está disposto a pegar em armas contra cristãos que defendem a família natural Eles estão entre nós: ativistas gays “cristãos” Luiz Mott no maior centro teológico luterano da América Latina Sacrilégio gay: Maior Bíblia protestante do mundo é gayzificada Liderando o mundo pelo mau exemplo: Obama e o “casamento” gay Obama: Jesus é a base do apoio ao “casamento” gay

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