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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

RELEMBRANDO: Evangélicos envolvidos com a esquerda COMUNISTA


Robinson Cavalcanti: o mito da esquerda evangélica

Comentário de Julio Severo: O Pr. Gustavo Abadie é um homem corajoso. Ele resolveu desmascarar mais do que um mito: um santo canonizado da esquerda evangélica brasileira. E ele pode pagar um alto preço por isso.
Quando relatei no começo deste ano sobre Cavalcanti, houve um confronto entre mim e o calvinista Renato Vargens, que havia escrito artigos simpatizando com o bispo marxista. Vargens fora companheiro dele na organização desarmamentista Rio de Paz. Para defender Vargens e o bispo marxista, Danilo Fernandes, dono do Genizah, me xingou publicamente. Confira neste link:
Em seguida, calvinistas do Mackenzie, o calvinista Leonardo Gonçalves (do Púlpito Anti-Cristão) e até mesmo a VINACC se levantaram para defender Vargens sem em momento algum repreendê-lo por glamorizar um bispo esquerdista que muito contribuiu para a ideologização da Igreja Brasileira. Pelo contrário, eles acharam mais fácil construir em torno da imagem de Vargens outro mito enquanto me atacavam por eu desmontar o mito do bispo marxista. Confira neste link:
Mas Vargens não cometeu um pecado sozinho. Toda a blogosfera “apologética” calvinista deu elevados louvores ao bispo marxista assassinado pelo próprio filho.
E agora, na mais recente lambança calvinista, conforme informação do Pr. Gustavo, por iniciativa da Igreja Presbiteriana de Campinas a prefeitura de Campinas inaugurou em 28 de setembro a Escola Municipal Dom Robinson Cavalcanti.
Enquanto estou ativo desmontando mitos, calvinistas esquerdistas estão muito à vontade sustentando ou montando mitos.
O jornalista Edson Camargo foi o primeiro a desmontar de forma fulminante o mito Robinson Cavalcanti, em 2007. Passados cinco anos, o mito continua de pé, sustentado diretamente por Genizah, Púlpito Anti-Cristão e outros calvinistas e indiretamente por Vargens & Cia.
As igrejas evangélicas do Brasil precisam urgentemente de desmontadores de mitos socialistas. Por isso, parabéns ao Pr. Gustavo por expor o que precisa ser exposto. Eis agora o artigo dele:

Robinson Cavalcanti: o mito

Pr. Gustavo Abadie
Finalmente um pastor se dispõe a desmascarar a hagiografia burlesca que a esquerda está tentando criar em torno do bispo comunista pró-poligamia Robinson Cavalcanti.
Quando um luto não é vivido corretamente, ocorre um processo de perpetuação da memória de uma maneira nefasta, com a criação de mitos e, por fim, a idolatria se insere nos enlutados sob o disfarce de “saudosa memória”. Escrevo isso por perceber precisamente esta ação entre os seguidores do ex-bispo anglicano Edward Robinson de Barros Cavalcanti, sejam eles os membros de sua diocese ou os fãs de sua literatura.
No dia 27 de fevereiro de 2012, fui surpreendido pela notícia do assassinato de Robinson e de sua esposa. Qual foi o meu espanto ao descobrir tratar-se de um patricídio. Ao repensar, então, os elementos e atos da caminhada de Robinson, percebi que a tragédia já estava há tempos anunciada.
O ex-bispo (logo explicarei por que o trato assim) gostava de se auto-denominar “bispo anglicano e cientista político”. Imediatamente após sua morte, passou a ser chamado "estadista do reino de Deus", "grande escritor" e "profundo teólogo latino-americano", tendo início então o processo de mitologização da sua personalidade através da criação do memorial na Revista Ultimato e dos depoimentos (cada vez mais apaixonados) que tentavam “absolver” ou mascarar quem foi este cidadão.
II Fórum Nacional de Discussão e Entendimento entre Evangélicos e Partidos Progressistas. Publicada na revista esquerdista Ultimato em novembro de 1993.
Em minha modesta opinião, Robinson Cavalcanti não foi nada disso, muito pelo contrário, enumero abaixo as razões pelos quais ele está longe de ser um mito. Para mim, Cavalcanti foi:
Cismático e Paranóico com a Igreja de Deus – RC foi responsável pelo maior cisma da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, em sua Diocese do Recife. Ele quebrou seus votos episcopais e foi deposto do ministério pelo colégio de bispos da IEAB por ter feito ordenações presbiteriais em território fora de sua jurisdição, isto é, Robinson foi aos Estados Unidos participar de ordenações, sob a desculpa do “realinhamento anglicano”, sem consultar seus pares bispos, que certamente não permitiriam a participação em tal ato. A alternativa de RC a esta situação foi inventar que estava sendo perseguido por ser um fiel promotor das decisões de Lambeth a respeito da sexualidade humana, e, portanto, estar erguendo a bandeira da ortodoxia anglicana na DAR e na IEAB. Por fim, ludibriou ministros e paróquias inteiras com a sua paranóia contra os liberais da IEAB e foi forçado a criar a sua própria Diocese do Recife – Comunhão Anglicana, desrespeitando todas as relações fraternais do anglicanismo, e colocando a Igreja Anglicana do Cone Sul da América em uma situação constrangedora e indefinida;
Socialista e corruptor das mentes – RC foi desde sempre esquerdista: trabalhou e promoveu sua ideologia de todos os modos, inclusive sendo candidato do PT em alguns pleitos e coordenador entre os evangélicos da campanha de Lula para presidente. Foi o fundador da Fraternidade Teológica Latino-Americana Setor Brasil e do Movimento Evangélico Progressista (hoje,Evangélicos Pela Justiça), todos de corte claramente socialista e esquerdista, influenciando gerações com seus escritos e lamentavelmente trazendo a liberalização da moral sadia e dos bons costumes para dentro da comunidade cristã;
Novamente, me surpreendo com as reações de um luto mal-vivido. O processo de mitologização e criação de um ídolo está ocorrendo de “vento em popa”. Os testemunhos são todos benéficos, nunca realistas. Uma biografia poderá vir a ser escrita por um dos clérigos da Diocese do Recife. Acaba de nascer um Instituto chamado Instituto Robinson Cavalcanti, que pretende ser o think-thank à serviço da imortalização do mito. E sabe-se lá o que virá mais adiante.
Divulgação: www.juliosevero.com
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