Páginas

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dra.Marisa Lobo escreve carta aos Deputados Federais da Comissão de Análise do PL que maldosamente os Ativistas Gays apelidaram de "CURA GAY"


Excelentíssimos senhores  deputados,
Meu nome é Marisa Lobo, sou a psicóloga que esteve na audiência Pública do dia 27/11/12, palestrando sobre o projeto do deputado João Campos, maldosamente apelidado por oportunistas de “Cura Gay”, quando apenas estava defendendo o direito do profissional de psicologia de exercer sua profissão sem cerceamento de direitos.
Gostaria de pedir aos senhores deputados que dessem atenção a este meu texto e que, de forma imparcial, tentassem entender  meu ponto de vista pois, no dia da audiência, devido ao grande tumulto eu não pude esclarecer pontos importantes que devem ser considerados. Não quero induzir os senhores mas, sim, ajudar a esclarecer acerca da importância de no mínimo rever e modificar estes artigos que são, estes sim, usurpação de poder, pois sentimos isso na pratica no setting terapêutico.
Seguem abaixo alguns pontos importantes dessa discussão para apreciação dos senhores
1-      A partir do momento que  a humanidade reconhece  a existência de homossexuais, bissexuais e heterossexuais, afirmamos reconhecer as diversas formas de expressão da sexualidade. Logo, temos que reconhecer  também igualmente a sua complexidade, bem como  reconhecer que dada a complexidade pode sim essa sexualidade ser  geradora de conflitos psíquicos,  que  podem de  alguma forma  estar causando dor ao sujeito, e que  este sujeito em questão deva ter o direito de buscar ajuda, ainda que seja para tentar alterá-la.
Principalmente por não ser considerada doença e sim orientação, condição e ou opção conforme nos ensina a psicologia, e não ser intelectualmente incapacitante falando, é que  todo cidadão pode decidir por si próprio.
Deve ser dada a pessoa humana o direito de decidir pela sua vida. Ninguém pode e tem algum direito contra essa máxima (aqui falo de ser Gay, e Não ser mais Gay). A decisão do sujeito é uma escolha consciente e pessoal. Quando reconhecemos esta verdade, então estamos promovendo o direito humano e liberdade de livre escolha, tanto de desejar pessoa do mesmo sexo quanto  de não mais desejar pessoa do mesmo sexo.
2-       Nem a Psicologia nem ciência alguma tem poder para determinar se homossexualidade pode ser revertida ou não, pois para ela não há observação empírica que prove o nascimento de um homossexual, porém a   ciência comprova o não nascimento do homossexual dada a ordem cromossômica X e Y. Todos os estudos  e estudiosos até hoje só comprovam que a orientação sexual acorre após  o nascimento, sendo decorrente das primeiras relações afetivas/e ou  conflitivas e entendimento da criança na construção de seus primeiros afetos, ou seja, segundo a própria psicologia moderna a sexualidade é construída socialmente, culturalmente.
Por essa ótica, se pode ser construída então pode em alguns casos ser descontruída, se for desejo da pessoa em questão - vejam que não estou sendo irresponsável de afirmar que pode acontecer em todos os casos, mas sim existe essa possibilidade que  é comprovada pela existência dos ex-gays e dos transtornos dos mais variados que possam surgir devido a  conflitos com sua orientação sexual (homo, hetero e ou bissexual) - ou vamos negar sua existência e jogá-los a margem social, e cometermos mais discriminação?
Segundo Kinsey, Pai da sexologia e autor do relatório Kinsey  citado por vários estudiosos da psicologia da sexualidade, inclusive por Cameron e Bell, outros estudiosos na área citados e usados como referência pela sexologia, psicologia, psiquiatria e por diversos estudiosos no mundo e principalmente pelos movimentos da luta de direitos da homossexualidade, há inúmeras  razões para que uma pessoa se torne um homossexual, e são elas  :
·         22% – Experiência precoce com adultos ou pares;
·         16% – contato contumaz com ambiente homossexual ;
·         15% – relacionamento distante com a mãe;
·         14% – relacionamento distante com o pai;
·         15% – Desenvolvimento incomum (“bulling” de ‘mariquinha’, ‘bichinha’,etc.);
·         12% – Parceiros heterossexuais indisponíveis
·          9%  – Falta de habilidade social;
·          9%  – “não se explica ”;
Para Kinsey e outros especialistas da área que o seguem, os seres humanos não se classificam quanto à sexualidade em apenas duas categorias (exclusivamente heterossexual e exclusivamente homossexual), mas apresentam diferentes graus de uma ou outra característica extrema. Em resumo, seriam divididos nas seguintes categorias:
1. heterossexual exclusivo; 2. heterossexual ocasionalmente homossexual; 3. heterossexual mais do que ocasionalmente homossexual; 4. igualmente heterossexual e homossexual, também chamado de bissexual; 5. homossexual mais do que ocasionalmente heterossexual; 6. homossexual ocasionalmente heterossexual; 7. homossexual exclusivo; indiferente sexualmente.
Neste parágrafo acima podemos comprovar a diversidade da sexualidade divulgada  por todos os grupos de militância  da homossexualidade e da  diversidade  sexual. Inclusive pela teoria Queer, famosa por tentar descontruir a sexualidade (heteronormatividade), e desvinculá-la do órgão sexual garantindo segundo essa teoria que todo sujeito tem todas as facetas da diversidade da sexualidade e pode sentir desejo por qualquer uma das expressões em algum momento de sua vida, (este não é meu pensamento) mas da teoria que propagam enfim.
Sendo esta uma máxima para estes estudiosos (sexólogos, sociólogos, militantes) por si só prova que conflitos psíquicos  ocorrem em decorrencia da subjetividade e história particular de cada um e de sua diversidade sexual possível, e  NÃO apenas  por  pressão social e ou religiosa, como insistem em fazer a sociedade civil e política acreditar. Isso é uma clara indução ao erro, que induz ao preconceito e a perseguição religiosa rumo a Cristofobia que está se formando na sociedade, e isto é fato.
Não podemos, para tentar eliminar a homofobia, gerar uma Cristofobia pois isto seria um caos e, portanto, peço aos ilustres deputados prudência e atenção redobrada pois um erro não pode justificar outro.
Importante: Estou citando, senhores deputados, o relatório que foi o principal estudo usado para convencer a comunidade cientifica e psiquiatras a por votação retirar a homossexualidade como doença da Organização Mundial de saúde. Pergunto-me porque usam  apenas parte do CONTEÚDO deste relatório em seus discursos? Manipulação? Perversão? Eu mesma respondo, usam apenas partes, a parte que favorece seus discursos, pois se usassem o todo seriam cientistas e não ventrilocos oportunistas.
Referências: relatório kinsey ; (Bell, Allan; Weinberg, Martin; Hammersmith, S. Sexual Preference Its Development jn Men and Women. Bloomington: Indiana University Press, 1.981. – iden : Cameron, Paul; Camern, Kirk. What is an Homossexual. Journal of the Family Research Institute, 16/06/2.000 ).


O mesmo estudo revela que a homossexualidade pode ser orientada como defesa à frustração emocional decorrente da relação familiar conflituosa, abusos e violência por exemplo (Freud, pai da psicanálise, e Firense, também Já falavam nessa verdade).

3-      Senhores deputados, por esses e tantos outros motivos não podemos nós, profissionais de psicologia, limitar a relação terapeuta x cliente, pois podemos estar diante de um conflito particular subjetivo onde só o paciente tem poder e acesso a sua  verdade, e só a descobriremos se o atendermos de forma imparcial em seu sofrimento pois, se enxergar como um homossexual e não desejar ser um (egodistonia) não estando  satisfeito com sua condição e em alguns casos poder buscar ajuda para alterá-la como diz a própria resolução em sua explicação, será fundamental para a solução deste conflito pessoal.

Mas o grave é que a militância dos movimentos políticos da homossexualidade  pressiona a todos e ninguém tem a coragem de explicitar esses fatos e essa verdade, pois só de falarmos já nos imputam o crime de homofobia e a vergonha de sermos conhecidos como preconceituosos e proselitistas, e isso não é o que nós, que lutamos por igualdade, realmente queremos.

4-      Verdade: O terapeuta apenas media conflitos sem colocar seu valor moral e ou princípios (fato). Não podemos induzir convicções de orientação sexual conforme alerta nosso código de ética, visando a liberdade e dignidade do nosso cliente em decidir por si (fato), e isso também deveria se aplicar, senhores, a não negar o direito de mudança de quem deseja, pois se assim o fizermos estaremos contrariando o próprio  conselho (é muita confusão, isso não é uma verdade aceita e sim dissimulada) .
Exatamente nestes casos a existência da  resolução 01/999 como está, aliena sim, e  tem poder de contaminar o processo terapêutico, sendo  ela desnecessária pois o código de ética já nos alerta dessa premissa básica. Só o Brasil tem esse tipo de resolução, nenhum país copiou esse modelo. Esse discurso de profissionais que se declaram cristãos e que maltratam gay é absurdo, e os senhores peçam um único exemplo de um caso ao conselho, um único, e verão que nunca existiu.

Na verdade foi uma artimanha inventada porque o que se pretendida na época de 1999 era  lutar contra as doutrinas das igrejas, que não entendiam e tão pouco sabiam lidar com a homossexualidade, e muitas vezes realmente agiam de forma questionável, então colocaram a psicologia como arma (idiota útil) contra os possíveis profissionais que se declaravam cristãos mostrando claramente o preconceito sem precedentes. O que já nesta época, ela a psicologia, estava  fazendo era ferir suas diretrizes, sendo anti ética, pois estava militando em causas políticas, de orientação sexual e religiosa, exatamente como condena que os profissionais façam, e me pergunto quem fiscalizou este conselho.

Os senhores entendem a confusão e como nós profissionais sofremos? tememos? o quanto ela é capciosa? pode ser manipulável por qualquer um?

Não é interessante que essa verdade seja divulgada, pois as políticas publicas crescem e as verbas também. A realidade, senhores, é que muita gente lucra de certa forma com a defesa e propagação da homofobia. Por outro lado muitos acabam sendo irresponsáveis e usando classe, profissionais, comentários, para induzir ao erro .... mas, quem tem coragem de falar abertamente que isso acontece? Quem tem a coragem de defender esses ex-gays hoje com família e filhos, ou é mais fácil aceitar que eles são uns hipócritas que de noite saem a busca de homens em saunas gays como ouvi da boca do senhor Presidente da GLBTT, no dia da audiência de 27/11/12? Não seria isto um pré conceito? Afirmar que todos os ex-gays tenham este comportamento? Sabemos que existem esses que eu chamo de canalhas, hipócritas, mas vejo como forma de pornografia, como amoral, deslealdade, porém ainda assim quem tem o direito de julgar? E negar que ele queira viver assim, e ou busque ajuda?

5-      Todo ser humano tem o direito de ir e vir, pensar e agir ... (conforme assegura-lhe o artigo 5 da constituição Brasileira). Toda pessoa humana tem dentro de si desejo e força individual para ser o que desejar, bem como uma capacidade de resiliência e poder de ressignificação de vida particular onde só o sujeito tem acesso, ninguém mais, e esse poder e essa vontade devem ser respeitados de um lado e de outro.

O Conselho de Psicologia pratica usurpação de poder quando limita e interfere dentro do lugar sagrado da terapia, e impede por força do medo e da alienação psicológica a eficácia do atendimento.
Tenho visto profissionais  inexperientes que, para se livrarem do cliente, dizem categoricamente que  não tem mudança, que eles tem que se aceitar sem nem mesmo tê-lo dado o direito de estudar suas causas, suas dores e seu real desejo, apenas por estarem contaminados com uma ideia social imposta de que não existe ex-gay. Ou seja, estão impondo de forma irresponsável um conceito de orientação sexual, se valendo do reverso da resolução que é no mínimo conflituosa. Existem ex-gays, travestis, e conflitos de maturação sexual na adolescência, homossexualidade situacional por exemplo, que não necessariamente são homossexuais legítimos. Todos sabemos disto mas por que temos medo de falar?
6-      É sabido por todos nós que não podemos considerar a homossexualidade mais como doença, que o termo doença  foi retirado dos códigos de medicina (OMS-CID.DSM) porém existem outros diagnósticos que foram mantidos e que são  perfeitamente aplicáveis a transtornos possíveis decorrentes da orientação sexual de qualquer sujeito sendo homo, hetero e ou bissexual.
Mas a resolução já impõe e induz ao profissional a acreditar que não tem mudança e a negligenciar os conflitos bem como o poder do ser humano de decidir pela sua condição e, pior, a induzir o conceito anti religioso de  que se acontecer será somente pela imposição de sua religião, da sociedade, e de forma irresponsável negligencia até mesmo a medicina que é a psiquiatria e que assegura a possibilidade de conflitos, transtornos egodistonia (cid 10 f66,f65,f64), que podem ser mudados, se for o desejo do paciente.
7-      Peço aos senhores deputados que não se deixem intimidar por discursos de preconceito, que não tenham medo da mídia que só deseja IBOPE e ganhos financeiros, e não se deixem enganar pelo discurso de que este projeto visa homofobia, é de religiosos, porque assim sendo, serão igualmente preconceituosos - desde quando por um profissional ou um deputado se torna um “retardado” ou alienado defender seus princípios? Quem não pensa por si?  desde quando uma pessoa, por se declarar Cristã, tem que levar o título de inculta e perseguidora de gays?  O deputado João Campos e todos nós sofremos preconceito e Bullyng de todas as formas, como se inteligência fosse dado apenas aos ateus! E ou candomblecistas? E os adeptos de outras religiões?
O projeto do deputado João Campos, apoiado pelos deputados Marco Feliciano, Lucena, Eurico, Ismael, Senador Magno Malta  entre outros que são cristãos evangélicos e assumem sua  fé publicamente, está sendo deturpado  e não podem estes deputados serem acusados de homofobia porque o movimento GLBTT decidiu, pois receiam este projeto porque sabem da sua veracidade e verdadeira intenção.
Se o analisarem sem preconceito religioso, com verdade e imparcialidade, verão que  nem de longe tem a ver com estas questões (homofóbicas) aliás, queria ver provas de um único Cristão, pastor, profissional,  comprometido com DEUS que tenha matado ou espancado em Gay? Mas como se dirigem a nós parece mesmo, e se fossemos fracos emocionalmente entraríamos em depressão, porque não é fácil ver este movimento tentando nos rotular e não ter força para mudar essa mentira.
8-      Como puderam observar na audiência Pública, essa resolução da psicologia é protegida pelos movimentos GLBTT que lucram com a condição homossexual, e tem defensores e adeptos em todos os lugares, e tem que ter mesmo pois são um grupo de pessoas que devem ser assistidas e tratadas com respeito e dignidade; mas daí a abusar de poder por ser minoria e não aceitar o contraditório, sem que isso os ofenda, e dê margem para criação de factoides que favorecem, por força de mentira e manipulação de palavras, e de indução, ao erro de que o Brasil Cristão é homofóbico, é inaceitável e deve esta ideia ser combatida  pelos que verdadeiramente promovem o bem comum  e não seus interesses grupais e ou individuais, e mesmo de seus egos.
Fiquei indignada com a apresentação do senhor Tony Reis mostrando casos de homofobia, violência, induzindo ao erro de que  nós psicólogos e ou pastores matamos aquelas pessoas e ou induzimos alguém fazê-lo, o que é muito uma manipulação gravíssima, sendo uma acusação que deveria ser comprovada por se constituir uma incitação à violência contra estes acusados.
Hoje ainda vi um “Twitter” do deputado Jean Wyllizs afirmando que as mortes e espancamentos são resultados dos discursos dos psicólogos cristãos e dos pastores psicólogos. Dada a gravidade deste comentário que induz claramente ao preconceito e a guerra , resolvi escrever-lhes esta carta. É pela pressão e pelo grito que estes grupos querem vencer qualquer questão que se sentem ameaçados, ainda que saibam que estão sendo intolerantes induzindo ao erro, mas o que lhes importa é não perder espaço.
Se os senhores ouvirem minha fala no dia da audiência novamente, perceberão que tentei apaziguar , mas eles não ouvem, porque já estão treinados a apenas ouvir o que lhes interessa,  não querem o contraditório.
9-      Não podemos oferecer tratamento e nem considerar a homossexualidade como doença, mas não podemos negligenciar que um ser humano pode apenas estar passando por um conflito, e pode não ser um homossexual exclusivo, como afirma o relatório  Kinsey e todos os estudos sobre a homossexualidade no mundo.
Sabemos e temos que ter esse cuidado pois  tudo que se relaciona a causa dos militantes da política da homossexualidade gera tumulto e preconceito de ambos os lados, pois é uma guerra de ego, de direitos requeridos, posições de certa forma até necessárias, isso é democracia. Entretanto temos que ser imparciais, pois são vidas que estão sendo envolvidas e penso que a responsabilidade neste momento está nas mãos dos senhores deputados.
Sem paixões, senhores deputados, e ou religiosidade que não cabe neste momento, nós profissionais estamos sim sofrendo com estes dois artigos da resolução que devem ser sustados, pois o código de ética já garante um atendimento de qualidade, não há necessidade desse exagero. Nossa profissão não pode ser condicionada a um artigo que  limita e condena o profissional sem mesmo ter cometido um delito além de usurpar o direito da pessoa humana do profissional de decidir e exercer sua liberdade de expressão. Não podemos ser amordaçados, não neste caso, pois a informação verdadeira tem que ser repassada e pela resolução todos temos que engolir decisões sociais e não científicas.
Por outro lado entendo a preocupação do CFP, mas a própria resolução termina dizendo que pode mudar conforme as transformações sociais, ou seja, ela mesma conclui  que nada é absoluto, e que a psicologia tem mais de social do que científica (grifo meu).
Além do mais esta resolução virou uma arma contra profissionais e a favor de grupos militantes gays de má índole, pois pode ser usada para incriminar profissionais pelo simples motivo de transferirem suas frustrações sobre o terapeuta, o acusando de má fé e de curandeirismo.  E não existe em nenhum outro país do mundo.
10-   Por estes motivos venho pedir que  em nome da democracia sustem os artigos propostos pelo Deputado João Campos, aprovando o Projeto de Decreto Legislativo PDC 234/11, de autoria do deputado federal João Campos (PSDB-GO), que pretende revogar parte da resolução do Conselho Federal de Psicologia que impõe regras aos profissionais da área na relação com pacientes homossexuais,  para garantir direitos daqueles que desejam buscar ajuda, para mudar sua orientação condição e ou opção e sexual ainda que seja para resistir a  desejos por pessoas do mesmo sexo e formar uma família se este for seu desejo.
Não podemos negar este direito ao cidadão de ser homossexual, e também não podemos impedir por força discriminatória de resolução o homossexual  em conflito de buscar ajuda e de ter uma pesquisa honesta sobre sua real condição, quando isso for possível , se esse for o verdadeiro desejo dessa pessoa. Ex-GAYS, senhores Deputados, existem, e a Secretaria de Direitos Humanos, o Estado e mesmo o Parlamento tem que dar conta desse grupo que tem surgido cada vez mais, posto que um ex-homossexual  merece igualmente respeito. A moeda, senhores deputados, tem dois lados, certamente que sim.
11-   Uma pergunta faço aos senhores: se o ex-heterossexual  tem direito a recorrer ao atendimento da psicologia sem que sofra preconceito algum, por que os que querem deixar a homossexualidade não podem ter o MESMO DIREITO de ao menos tentar sem que isso se transforme em luta pela condenação da homofobia? A resolução diz que não nega esse direito, mas na pratica nega sim, sou testemunha disso, e do medo que envolve esses dois artigos da resolução.
Não podemos ser idiotas úteis nas mãos de oportunistas que, na verdade, estão pouco se importando com a verdade simplesmente, e sim com suas bandeiras, e com o medo de perder suas conquistas. Ora, vejam, estamos falando de vidas e famílias, filhos que tem se formado a partir da desconstrução  do desejo homossexual por alguns que necessitam neste caso de ajuda.
Quanto aos profissionais que obrigam, e ou oferecem cura, concordo que devam ser responsabilizados, mas temos leis e código de ética para tomar as providências cabíveis, ou será que nossa Constituição e nossas leis não valem nada?
“Bandeira dos direitos humanos não pode ser usada como arma ideológica das minorias contra as maiorias, de forma unilateral, direitos humanos é para todos, inclusive para ex Gays e para a pessoa humana do profissional”.
Grata pela atenção
Marisa Lobo psicóloga. 41-78177494 marisalobo@globo.com
Referências  relatório Kinsey ;( Bell, Allan; Weinberg, Martin; Hammersmith, S. Sexual Preference Its Development jn Men and Women. Bloomington: Indiana University Press, 1.981. – idem : Cameron, Paul; Camern, Kirk. What is an Homossexual. Journal of the Family Research Institute, 16/06/2.000 ).

Nenhum comentário:

Postar um comentário