Renato
Russo ou Ana Paula Valadão?
Música
com palavrões e obscenidades ou música de adoração a Deus: o que um pastor deve
escutar?
Julio Severo
Ele escuta e recomenda Renato Russo. Ele é pastor e
defende seu gosto musical. Ele diz que ninguém tem o direito de criticá-lo por
ouvir o cantor gay que morreu de AIDS e cantava palavrões e obscenidades. Em
defesa de sua liberdade, ele bate o pé no chão e nos “religiosos fanáticos”: os
que criticam sua liberdade de gostar das músicas obscenas do cantor gay.
E esse não parece ser um problema isolado. Uma amiga nossa,
que é hoje missionária na África cuidando de crianças órfãs, estudou teologia
numa universidade presbiteriana onde, segundo ela, os reverendos-professores
atacavam o neopentecostalismo e ouviam músicas não muito diferentes dos
palavrões cantados pelo gay aidético.
Eu mesmo já presenciei um teólogo calvinista que
conseguia falar muito bem da Bíblia e, nos intervalos e a noite, colocar
tranquilamente o fone de ouvido para escutar Iron Maiden. Precisei adverti-lo
do perigo espiritual de se fazer isso.
Eu e minha esposa já precisamos pedir a um pastor —
cuja filha adorava o maconheiro assumido Bob Marley — que parasse de ouvir
música profana. Muitas vezes, ele nos dava carona, e deixava o ambiente do
carro repleto de sons nada celestiais. Não queríamos tirar a liberdade dele,
mas ao mesmo tempo não queríamos expor nem a nós nem aos nossos filhos pequenos
à música profana e desagradável.
Afinal, o repertório musical evangélico ou gospel é
enorme e rico. Como é que pastores têm tempo, disposição e coragem de dar o
precioso santuário de seus ouvidos e mentes para lixo?
O Apóstolo Paulo e sua
inspiração
O Apóstolo Paulo, que falava em línguas e tinha
revelações, disse:
“Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo; ensinai
e aconselhai uns aos outros com toda a sabedoria, e cantai salmos, hinos e
cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração.”
(Colossenses 3:16 KJA)
Você não precisa ser pastor para ter esse
entendimento. Minha esposa, que desde berço era luterana, escutava Renato Russo
e Iron Maiden na adolescência. Mas quando ela se converteu de verdade para
Cristo, os cânticos de Ana Paula Valadão passaram a ser os louvores do seu
coração. Ela sabe, por experiência pessoal, que religiosidade evangélica formal
não é sinônimo de salvação.
Tenho certeza de que na época de Paulo havia música
profana, mas o conselho claro dele é dedicar nosso coração, ouvidos e lábios
não para o profano, mas para o espiritual. Essa é a razão simples por que Paulo
era capaz de nos dar instruções tão edificantes. Com o coração, os ouvidos e os
lábios cheios do louvor a Deus, ele estava bem preparado para receber e dar
inspiração do Espírito Santo.
Com a inspiração certa e o coração em adoração, Paulo
atacava o erro e promovia o certo.
Com a inspiração de músicas profanas, pastores hoje
atacam o certo e promovem o erro, e ainda se julgam “apologetas”. Julgam-se
“defensores do Evangelho”, quando na verdade são juízes da fé.
Essa descrição se aplica ao pastor que gosta das
músicas de Renato Russo.
Ele não escuta nem recomenda Ana Paula Valadão, uma
cantora evangélica famosa da Igreja Batista da Lagoinha.
Aliás, ele ataca Valadão.
Quando ele escuta Russo, ele vê a obra de Deus na
música do aidético.
Quando ouve Valadão, ele vê heresia, modismo gospel,
sandices e doiduras. Enfim, ele vê o diabo.
Será que é eu que tenho problema? Quando ouço Valadão,
vejo louvor a Deus. Meus filhos adoram as músicas dela. Veja um exemplo dela
louvando a Deus: http://youtu.be/Cdoxj-_0E1U
As razões do pastor parecem simples e óbvias: Renato
Russo não falava em línguas nem tinha revelações. Ana Paula Valadão tem esses
“problemas” e “muito mais”.
Uma aliança contra o
Espírito Santo
O pastor em questão, Renato Vargens, diz: “Fiz uma
aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou
satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e
tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir”.
Os homens podem determinar, por sua obstinação pessoal
ou teológica, o que Deus pode ou não pode fazer, mas Deus tem compromisso de
atender às obstinações humanas? Seu compromisso é com Sua Palavra.
Com sua aliança de rejeitar o que o Espírito Santo dá,
Vargens
diz que escuta Renato Russo, Tim Maia, Police, Dire Straits e muito
mais.
Ele repetiu tal aliança duas vezes, uma delas se referindo a
pastores pentecostais que acreditam em revelações, e outra com relação a
Valadão. O que ela fez que deixou o autonomeado apologeta tão indignado?
Vargens ataca Valadão por ter dito que, num momento em
que ela e sua família foram muito difamados, anjos lhes massagearam.
“Maria e o anjo”
Ora, posso imaginar a adolescente Maria, com seus 14
ou 16 anos, chegando até o pastor e dizendo: “Pastor, um anjo me visitou ontem
a noite e me disse que vou ficar grávida pelo Espírito Santo”.
Se o pastor fosse Vargens, dá até para imaginar a
resposta: “Minha filha, aqui na igreja tem o Dr. Cascudão, psiquiatra renomado.
Ele é um ‘anjo’ em cuidados de casos como o seu. Vamos falar com ele?”
Ou então ele se comunicaria com os pais dela e, girando
os dedos na própria cabeça, diria: “Lamento informar que a filha de vocês está
com sérios distúrbios mentais. Ela provavelmente transou com o namorado,
engravidou e agora tá dizendo que anjos lhe falaram que foi o Espírito Santo.
Imagine acreditar que Deus envia anjos. Podemos crer nisso apenas como história
dentro da Bíblia, mas nunca fora dela. História é história!”
Mas em resposta às revelações que Valadão teve,
Vargens teve palavras
mais duras: “A cada novo dia surgem novas heresias nos arraiais evangélicos…
Que Cristianismo ensandecido é esse?”
Se Valadão tivesse dito que, como no caso da mãe de
Sansão, um anjo apareceu e lhe revelou sobre o bebê que ela teria, Vargens
gritaria: “Heresia! Insanidade! Loucura gospel!”?
Ah, é? Quer dizer então que todos os homens da Bíblia
sofriam de heresia, insanidade e loucura gospel?
Como um juiz inglês, Vargens aponta seu dedo acusador
de juiz da fé e condena os cristãos que vivem experiências do Espírito e
santifica seus camaradas calvinistas apologetas esquerdistas, que, como ele,
acreditam que profecias, revelações e outras obras do Espírito Santo cessaram
com os primeiros apóstolos.
Há dois mil anos, o Espírito Santo tinha autorização
de dar dons de profecia, línguas, visões e revelações. Mas segundo os
preconceitos teológicos de Vargens, a autorização do Espírito Santo expirou
depois disso. Por isso, ele ataca pentecostais e neopentecostais por não
estarem, conforme sua crendice teológica, autorizados por Deus a ter os dons
descritos em Marcos 16:16-18 e 1 Coríntios 12.
Mas ele mira suas armas nos alvos errados. Ele poderia
denunciar a presença de Luiz Mott, o
maior ativista gay do Brasil, palestrando no maior seminário luterano da
América Latina, mas nunca o fez.
Ele poderia denunciar que Robinson
Cavalcanti, seu companheiro na organização desarmamentista Rio de Paz, defendia
abertamente o socialismo e a poligamia, mas nunca o
fez.
Em ambos os casos, a denúncia partiu do meu blog.
Renato Vargens: “Louvo a Deus
pelo Genizah, Púlpito Cristão e Hermes Fernandes”
O mais ridículo de tudo é que Vargens recomenda toda
uma linhagem de tabloides e criaturas esquerdistas em seu blog, conforme
denunciei no artigo “Robinson
Cavalcanti, o pecado veio cobrar a sua conta”,
onde Vargens disse: “Louvo a Deus pelos defensores da fé… pelos blogs de
apologética como o da Nani, Genizah, Púlpito Cristão, Márcio de Souza, Hermes
Fernandes, e dezenas de outros mais que diariamente lutam contra os
ensinamentos espúrios dos apóstolos modernos”.
Como é que ele consegue louvar como “defensor da fé” o Genizah, que
tem explicitamente apoiado evangélicos marxistas?
Como é que ele consegue louvar como “defensor da fé” o Genizah, que
tem publicamente se aliado a um dos maiores heréticos do Brasil?
De fato, não dá para louvar a Deus ouvindo Valadão e
elogiando o Genizah. Mas com Renato Russo dá e sobra!
Como é que ele consegue louvar como “defensor da fé” o
Púlpito Anti-Cristão, que tem publicado artigos marxistas?
De fato, não dá para louvar a Deus ouvindo Valadão e
elogiando o Púlpito Anti-Cristão. Mas com Renato Russo dá e sobra!
Como é que ele consegue louvar como “defensor da fé” Hermes
Fernandes, um esquerdista tão radical que defende até direitos para as
“profissionais do sexo”?
De fato, não dá para louvar a Deus ouvindo Valadão e
elogiando Hermes Fernandes. Mas com Renato Russo dá e sobra!
Louvando pelos mentirosos
Desses “apologetas” e “defensores da fé”, o mais
íntimo de Vargens parece ser o Púlpito Anti-Cristão, cuja sede fica em Lima, no
Peru, para onde Vargens viajou tempos atrás para rever o amigo.
O aliado íntimo de Vargens é um dos maiores tabloides
apologéticos sensacionalistas do Brasil, mas, depois de ser denunciado por
mim por ser esquerdista, desmentiu seu esquerdismo.
Entretanto, depois confirmou, publicando outro artigo esquerdista, que acabou
sendo denunciado
pelo jornalista Edson Camargo. E mais recentemente, o Púlpito Anti-Cristão
publicou outro artigo
esquerdista, intitulado “Leonardo Boff para Crianças”. Faz toda uma defesa
esquerdista sem aceitar o título de esquerdista. O único rótulo que aceita é o
de “apologético”.
Em tempos passados, negar o que você é e faz seria
enquadrado como mentira. Mas hoje parece se enquadrar num rótulo diferente: “defensor
da fé”.
Como é que Vargens consegue louvar como “defensor da
fé” um tabloide que rotineiramente publica artigos marxistas, mas desmente
quando confrontado por uma genuína apologética?
De fato, não dá para louvar a Deus ouvindo Valadão e
elogiando um tabloide que mente sobre sua própria natureza. Mas com Renato
Russo dá e sobra!
Mentiras. Malandragens.
Charlatanismo. Marxismo. Esquerdismo. Nada disso impede Vargens de
recomendar e “louvar a Deus pelos defensores da fé… pelos blogs de apologética
como o Genizah, Púlpito Cristão e Hermes Fernandes”.
É com essas alianças “apologéticas” que Vargens se
sente a vontade para escutar os palavrões e obscenidades do seu xará gay. Mas
escutar sobre revelações e profecias — isso sim é intolerável, em Ana Paula
Valadão e outros. Se Valadão falasse palavrões e obscenidades e não tivesse
experiências “pentecostais”, não haveria problemas.
Vargens não é o único a se
basear nas fraquezas humanas de Lutero
A aliança antipentecostal de Vargens, segundo ele diz,
é a mesma aliança que Martinho Lutero fez.
Esta não é a primeira vez que alguém usa e abusa de
Lutero para falar bobagens.
Os nazistas pregavam ódio aos judeus e diziam que sua
base era Lutero, que demonstrava em alguns de seus escritos hostilidade aos
judeus.
Eu creio na supremacia da Palavra de Deus. Se Lutero
manifestava, em alguns de seus escritos, ódio aos judeus, eu fico com a Palavra
de Deus. Se Lutero fez uma aliança para não receber sonhos e visões, eu fico
com a Palavra de Deus, que promete que nos últimos dias — os dias em que
estamos — Deus visitaria a humanidade exatamente desta forma:
“Nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu
Espírito sobre todos os povos, os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os
jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas
servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão”.
(Atos 2:17-18 KJA)
Seja como for, Deus quebrou a aliança que Lutero
aparentemente impôs a Ele de forma unilateral. O pastor reformado William
Gurnall (1617–1679) conta sobre uma revelação ou visão que Lutero teve sobre o
futuro da Alemanha. Em seu livro “The Christian in Complete Armour” (O Cristão
na Armadura Completa), publicado pela editora reformada Banner of Truth Trust,
Gurnall disse: “Foi um discurso heroico de Lutero, que previu uma nuvem negra
do juízo de Deus sobrevindo à liderança da Alemanha, mas disse a alguns de seus
amigos que ‘ele faria tudo o que pudesse para impedi-la de sobrevir em sua
época’… ele disse: ‘Quando eu partir, que as próximas gerações deem atenção a
esse assunto’”.
Lutero teve também outras experiências que se
enquadram como visões.
Deus conhece o coração de cada um. Ele quebra a
aliança que alguns fazem por ignorância pessoal ou religiosa, e deixa outros se
endurecerem mais ainda.
Mas mesmo que Lutero não tivesse tido nenhuma visão,
nenhuma experiência dele deveria estar acima da Palavra de Deus ou deveria ser
usada para dirigir nossa interpretação da Palavra de Deus.
Tudo deve ser examinado e interpretado conforme a
Palavra de Deus, não conforme a experiência de nulidade de dons carismáticos na
vida de um teólogo frio e seco. Mas alguns pastores, em vez de realmente
fazerem uma aliança com o Deus sobrenatural, fazem alianças com a ignorância
humana de Lutero e outros teólogos de carne e osso, como se a palavra deles
estivesse acima da Palavra de Deus. Tenho certeza de que Lutero se oporia a isso.
Não podemos usar o ódio aos judeus presente em alguns
escritos de Lutero para justificar rejeição aos judeus ou como base para não
defender o direito exclusivo dos judeus à Terra Prometida que Deus lhes deu em
herança.
Jesus Cristo é ou não é o
mesmo ontem e hoje?
Os calvinistas, como o próprio Renato Vargens, que
acreditam que Deus deu dons espirituais (línguas, profecias, revelações, curas,
etc.) somente aos 12 primeiros apóstolos não deveriam utilizar seus
preconceitos teológicos e religiosos para atacar os que acreditam que:
“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente!”
(Hebreus 13:9 KJA)
“Em verdade, em verdade vos asseguro que aquele que
crê em mim fará também as obras que Eu faço e outras maiores fará, pois eu vou
para o meu Pai”. (João 14:12 KJA)
“Aquele que crer e for batizado será salvo.
Todavia, quem não crer será condenado! E estes sinais acompanharão aos que
crerem: em meu Nome expulsarão demônios; em línguas novas falarão. Pegarão
serpentes com as mãos; e, se algo mortífero beberem, de modo nenhum lhes fará
mal, sobre os enfermos imporão as mãos e eles serão curados!” Jesus sobe à
direita do Pai”. (Marcos 16: 16-18 KJA)
O xará gay de Vargens não acreditava nisso, e morreu
de AIDS. Eu duvido que, crendo nessas passagens, Valadão merece ser alvo de
críticas. Como é público, ela tem um carinho especial pelos homossexuais. Ela
não ouve a música deles, mas eles ouvem a música dela, e se convertem.
Eu duvido que Renato Russo teria vontade de escutar
Vargens e seus preconceitos teológicos, mas homossexuais estão escutando
Valadão. E é muito importante que os pecadores escutem uma mensagem de
esperança e salvação em Cristo.
Julgando e condenando
Mas o que importa, para Vargens, é cumprir seu papel
de “juiz da fé” de Valadão e outros que não fizeram uma aliança de rejeitar
dons espirituais. Nessa aliança teológica unilateral, quer Deus goste ou não,
ele vai rejeitar os dons e condenar os que os têm.
Com sua experiência passada como colunista no tabloide
sensacionalista Genizah e ligação atual com o tabloide Púlpito Anti-Cristão,
que se considera igualmente calvinista, Vargens continuará, como juiz da fé,
julgando e condenando pentecostais e neopentecostais.
Recentemente, o Púlpito
Anti-Cristão se queixou de que a esquerda evangélica está fragmentada,
pois já não bate tanto nas igrejas neopentecostais como fazia antes. Será que
está faltando mais criaturas como Vargens ou até mesmo Caio Fábio,
cujos vídeos “apologéticos” antineopentecostais são amplamente divulgados por
Vargens e Púlpito Anti-Cristão? Será que está faltando criaturas que se
inspirem nas músicas de Renato Russo?
Os críticos têm toda a liberdade de criticar minha
crítica ao Renato Vargens e ao seu gosto pelas músicas de seu xará gay e sua
antipatia por Ana Paula Valadão.
Ele tem toda a liberdade de bater o pé no chão e nos
“religiosos fanáticos” que não aceitam a atitude dele.
Por minha vez, com a mesma liberdade, eu baterei nos
“religiosos fanáticos” da esquerda apologética.
Minha pergunta é: que tipo de inspiração “apologética”
sai de um pastor que está com a cabeça cheia da música obscena de Renato Russo?
Se Lutero realmente fez uma aliança unilateral com
Deus de não ter dons sobrenaturais, foi por ignorância e fica claro que Deus
não tem obrigação de seguir a ignorância de ninguém.
Um Evangelho só de
palavras?
Se os apóstolos de Jesus tivessem tal ignorância, o
Evangelho deles seria só de palavras. Não haveria curas, nem expulsões de
demônios, nem direções sobrenaturais de Deus. Nem filosofia haveria, pois os 12
apóstolos não eram estudados, e Paulo havia deixado claro que havia jogado no
lixo seu conhecimento filosófico. Haveria só palavras.
O apóstolo Paulo afirma que não havia tal aliança em
sua vida. Ele disse:
“Minha mensagem e minha proclamação não se formaram de
palavras persuasivas de conhecimento, mas constituíram-se em DEMONSTRAÇÃO DO
PODER DO ESPÍRITO”. (1 Coríntios 2:4 KJA)
O mesmo Deus que quebrou a aliança unilateral de
Lutero também, quebrando as formalidades religiosas, visitou no século XIX o pastor luterano
Johann Christoph Blumhardt, cujo ministério envolvia expulsão de demônios e
curas — curas tão abundantes, no nome de Jesus Cristo, que
médicos da região haviam contratado assassinos para matá-lo.
As grandes curas estavam trazendo prejuízo aos
médicos, que estavam se sentindo incomodados com a ação do Espírito Santo.
Hoje, vê-se esse mesmo incomodo nos juízes da fé.
“Aos barrigudos”
Em vez de fazerem ridículas e antibíblicas alianças
unilaterais com Deus, eles deveriam fazer o que diz o Salmo 101:3:
“Não colocarei diante dos meus olhos nada que seja
pernicioso. Detesto a conduta dos infiéis; tais atitudes jamais me
conquistarão!” (KJA)
Isso inclui, evidentemente, não colocar música
perniciosa diante dos ouvidos. Ou dá para chamar do que uma música com
palavrões e obscenidades cantadas por um gay imoral?
Ana Paula Valadão não costuma criticar ninguém. O
máximo que poderiam chamar de crítica foi seu recente conselho de que
pastores barrigudos — não sejam maliciosos: ela não citou o nome do
Vargens e Caio Fábio! — deveriam dedicar jejuns a Deus.
A esse conselho importante, que todos deveriam
acolher, eu acrescentaria: os “pastores barrigudos” — sim, estou me referindo
aos dois pançudos que são astros nos tabloides calvinistas da esquerda
apologética — deveriam fazer jejum de Renato Russo, Iron Maiden, Bob Marley e
outras inspirações que engordam a alma de sujeira e malícia.
Tal jejum os livraria de falar muitas, muitas
besteiras, difamações e calúnias no nome do Evangelho.
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