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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

GOLDA MEYER: 'Vamos ter paz no Oriente Médio, no dia em que os palestinos amarem suas crianças mais do que nos odeiam'


Dois Estados
para dois povos
Antes de qualquer consideração é necessário afirmar que palestinos são apenas gente.
Gente boa, gente ruim, gente mais ou menos. Os israelenses também. Gente boa, ruim, mais ou menos.
Sucede que dentre os palestinos, existe gente que a qualquer custo, imagina que vai conseguir jogar os israelenses ao mar. Por outro lado, dentre os israelenses, existe gente que não sabe nadar e que por isso mesmo, tomou uma decisão de não arredar pé de onde se encontra. É mais ou menos como se o seu vizinho, querido leitor, imaginasse que vai tocar a campainha do seu apartamento e quando você abrir a porta ele vai lhe dizer que a partir daquele instante, vai entrar na sua casa e vai passar a habitá-la. E você que se dane. Como os israelenses não estão dispostos a deixar seus bens e muito menos o seu país para trás, o conflito se infla, vez ou outra. Mais agora com o incentivo da Rússia e do Irã que vem servindo os terroristas do Hamas com foguetes de alcance a Tel Aviv e Jerusalém.
A imprensa de grande circulação no Brasil, estampa em suas páginas frontais, a foto de criancinhas mortas pelas incursões israelenses à Gaza. Espero que jamais aconteça de publicar fotos de crianças israelenses nestas mesmas condições e vou explicar.
Israel obriga cada um de seus cidadãos a construir em suas casas, abrigos antibombas para dar segurança a seus familiares. Pagos pelo bolso do próprio cidadão.
O que faz o Hamas? Estabelece seus quartéis, suas plataformas de lançamento de foguetes, seus escritórios e seus arsenais militares, em meio à população civil, em meio a prédios residenciais. É óbvio que civis palestinos vão morrer em maior número do que israelenses, exatamente pelo fato de que este episódio interessa à propaganda palestina. Achou muito cru o conceito do Hamas? Infelizmente, esta é a realidade e quanto mais falamos, menos adianta.
Golda, a antiga ministra e ex- primeira ministra de Israel foi muito feliz quando cunhou a frase que é mais ou menos assim: "Vamos ter paz no Oriente Médio, no dia em que os palestinos amarem suas crianças mais do que nos odeiam."
Parece que este dia ainda está longe.
Volto a dizer que em minha opinião, é urgente que se permita a independência do tão esperado Estado Palestino. Neste dia, ou a partir desta data, qualquer pequeno artefato que seja lançado contra Israel será uma absoluta declaração de guerra de um Estado livre e soberano contra outro, com as mesmas características. Israel, então, estará livre para tomar todas as providências necessárias para a defesa de seu território e de seus cidadãos.
O mundo acaba de presenciar o lançamento por uma semana consecutiva de mais de seiscentos foguetes contra solo israelense. Enquanto Israel não partiu para o revide, ninguém publicou, sequer um mísero pedido de paralisação. Agora, houve o revide e já começam as carpideiras adeptas do mundo árabe a chorar.
Penso que Israel deve entrar em Gaza, apenas mais uma vez e fazer o que é preciso ser feito. Não deve ouvir a ONU, Obama, ou qualquer outro que tenha como intuito, paralisar suas forças.
Ah, vão me chamar de radical? Não vai ser a primeira vez. Por outro lado, não provoco. Apenas reajo e revido. Quando o faço, não deixo segunda opção.
Que os inteligentes israelenses e os sábios palestinos encontrem a saída para seus conflitos nos acordos assinados em Genebra e constituam, rapidamente, a única solução para o Oriente Médio.
DOIS ESTADOS PARA DOIS POVOS!
Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"
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