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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Caos moral na elite militar americana

 

JULIO SEVERO

14 de novembro de 2012

Julio Severo

Segurem-se nas poltronas, pois nem em programas de comédia picante nunca se viu tanta sacanagem. A notícia quente nos EUA esta semana é a queda do general aposentado David Petraeus, que até a semana passada era diretor da CIA, a maior agência de inteligência do governo dos EUA.

O escândalo que derrubou o importante militar foi uma amante, sua biógrafa Paula Broadwell, mulher casada e com filhos. O general também é casado e com filhos, mas a tentação foi mais forte.

O jornal inglês DailyMail noticiou esta semana que Paula pode ser uma das muitas conquistas do general. Pelo visto, ele pode ter sido escolhido para a CIA justamente por sua magnifica capacidade de ocultação.

David Petraeus com sua amante Paula Broadwell

O escândalo veio à tona depois que uma assessora, Jill Kelley, depois de ser ameaçada por Paula que não queria que nenhuma mulher se aproximasse do general dela, pediu meses atrás socorro ao FBI. O escândalo foi abafado até a eleição americana, para não atrapalhar a intenção de Obama reeleger-se.

Em todo o tempo de adultério, porém, o general prosseguiu, antes e durante a investigação, tomando decisões de vida ou morte com a cabeça cheia de depravação e traições.

Mas o escândalo não para aí.

Mais escândalos sexuais

O agente do FBI encarregado do caso acabou descobrindo que Jill Kelley estava flertando com vários militares de alta patente, e se sentiu na liberdade de enviar fotos sem camisa para ela, resultando na perda de suas funções por conduta sexual imprópria.

Mas o escândalo não para aí.

O general John Allen, comandante supremo das forças armadas dos EUA no Afeganistão (mesma função que Petraeus ocupava anteriormente) acabou entrando nas investigações. Allen era um dos que tinham flertes por email com Jill Kelley, que é casada e tem filhos pequenos. Aliás, o próprio general também é casado e tem filhos.

Mas o escândalo não para aí.

Em 4 de novembro, o DailyMail noticiou o escândalo do comandante Joseph R. Darlak que, numa parada de sua fragata em Vladivostok, Russia, aproveitou, juntamente com seus oficiais, para cair na farra com bebidas e mulheres.

Escândalos isolados?

Meses atrás, houve o famoso escândalo de agentes secretos de Obama envolvidos em prostituição, mas o governo americano havia garantido que “era um caso isolado”.

Entretanto, a realidade não é bem assim, e não culpem Barack Obama pela onda de adultérios e traições na elite militar americana. Esse caos moral é reflexo da extrema libertinagem da cultura americana há varias décadas. O próprio governo de Obama é, em grande parte, reflexo da deterioração cultural americana.

John Adams (1735-1826), segundo presidente dos Estados Unidos, disse sabiamente: “Nossa Constituição foi feita para um povo cristão e com valores morais. Ela é totalmente inútil para o governo de um povo sem esses princípios”.

Os EUA da época de Adams tinham uma população de maioria esmagadoramente protestante e com princípios morais. Hoje, os EUA são exatamente o oposto.

Com o caos moral reinando na sociedade americana, como é que generais e diretores da CIA podem tomar decisões que salvam vidas? Não podem.

Esse caos não começou com Obama.

Escândalos sexuais na elite americana são antigos

Durante a 2ª Guerra Mundial, o presidente Franklin Delano Roosevelt tomava diretamente a decisão de bombardear centenas de milhares de civis em cidades alemãs. Era totalmente correto bombardear nazistas e suas instalações militares. Mas era igualmente correto determinar a morte de milhares de mulheres e crianças alemãs?

Franklin Delano Roosevelt: o adúltero discreto

Sabe-se que Roosevelt estava traindo a esposa durante a guerra. E o adultério sempre adoece a capacidade de um homem decidir com prudência e justiça.

John F. Kennedy: o adúltero indiscreto com duas de suas amantes

John F. Kennedy era tão adúltero e depravado que há a desconfiança de que o serviço secreto dos EUA o tenha assassinado para que ele e suas traições não colocassem em risco a segurança nacional dos EUA. Parece que os serviços de inteligência dos EUA entendiam que um homem viciado em trair a esposa é um potencial traidor em todas as outras causas. A cabeça de um adúltero é um perigo para uma nação.

Bill Clinton, o presidente notoriamente indiscreto e adúltero

Durante seu governo, o presidente Bill Clinton bombardeou e massacrou milhares de sérvios, da Igreja Ortodoxa, para “proteger” os muçulmanas da região, e hoje se sabe que esses muçulmanos foram fundamentais no fortalecimento da al-Qaida. Clinton tomava essas decisões muitas vezes no calor de seus escândalos de adultério.

Que o adultério comprometeu a integridade, o juízo e o bom senso — se é que algum deles realmente teve algum dia essas qualidades — de Roosevelt, Clinton e Kennedy resta pouca dúvida.

Com a queda do general David Petraeus da direção da CIA, o FBI está agora revirando toda a residência de sua amante Paula Broadwell à procura de documentos secretos, pois ela já estava vazando segredos militares por aí.

Toda amante, que tem acesso privilegiado aos segredos dos homens adúlteros em postos elevados, se torna um risco para a segurança nacional.

“A quem muito é dado, muito será cobrado”

Eu não duvido que outras nações tenham problemas semelhantes, mas Jesus disse que “a quem muito foi dado, muito será cobrado”.

Diferente de muitas outras nações, os EUA foram fundados por evangélicos perseguidos como um porto seguro para cristãos perseguidos. Eles consagraram a jovem nação americana para Jesus Cristo.

Contudo, nos EUA de hoje, com militares ocupados com pensamentos de adultérios e traições, os cristãos perseguidos estão no último lugar da fila de suas preocupações.

Quando os EUA invadiram o Iraque, os cristãos iraquianos passaram a ser mais perseguidos do que antes, e a situação deles hoje é muito pior do que na época de Saddam Hussein. Os militares americanos não podiam ajudar os cristãos, por risco de serem vistos pelos islâmicos como aliados dos cristãos.

Quando os EUA invadiram o Afeganistão, as igrejas cristãs afegãs, que existiam em número pequeno, se extinguiram, e os cristãos passaram da condição de perseguidos para candidatos diretos ao martírio.

Para amenizar a fúria islâmica por tais invasões e não sofrerem o que os próprios cristãos estavam sofrendo por causa das invasões, os EUA passaram a dar entrada privilegiada para imigrantes islâmicos, que são os principais culpados da perseguição, tortura e assassinato de cristãos no mundo inteiro.

A nação que foi fundada por cristãos perseguidos fechou os olhos para cristãos perseguidos que sofrem MAIS depois das invasões americanas. Pior, em vez de serem fieis ao seu chamado de porto seguro para cristãos perseguidos, passaram a ser porto seguro para os algozes dos cristãos.

Não é difícil então imaginar que enquanto as igrejas cristãs afegãs estavam sendo dizimadas bem debaixo do nariz — e muitas vezes por causa — das poderosas tropas americanas, o general David Petraeus tinha preocupações mais elevadas. Qual suíte escolher para levar sua amante?

A história não muda. Adúlteros que decidem bombardear populações inocentes e condenar, por sua imbecil omissão, os cristãos ao trucidamento islâmico espelham a decadência moral de uma civilização — uma civilização que tem desprezado e traído sistematicamente a Deus.

Boa notícia?

Contudo, parece haver uma pequena chama de esperança. Recentes notícias nos EUA mostraram que há uma revolta crescente depois que se descobriu que houve fraudes na eleição presidencial dos EUA na semana passada. Em algumas cidades, 99% dos votos foram computados para Obama, proeza que nem mesmo Lula, com todos os seus mensalões e compras de votos, nunca alcançou no Brasil. O partido de Obama efetivamente passou a perna no partido de Lula.

Populações insatisfeitas de dez estados americanos fizeram uma petição para separar-se dos EUA e formar uma entidade nacional separada.

Se houver realmente uma separação e a formação de um novo país, é um bom sinal. Mas eles precisam dar atenção às palavras de John Adams: “Nossa Constituição foi feita para um povo cristão e com valores morais”.

Para que os EUA ou qualquer outra nação seja grande, não tem escolha: tem de ter um povo cristão e que tenha valores morais. Os EUA de hoje são prova mais que suficiente de que o contrário disso não funciona.

Com informações de vários artigos do DailyMail.

Fonte: www.juliosevero.com

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