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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Vaticano lança rede social para quem 'busca a verdade' sobre o catolicismo

 

IDGNOW

Philip Willan, IDG News Service/Rome Bureau)

24 de setembro de 2012 - 08h30

O site tem seu nome originado da palavra grega para “verdade”, e visa "fornecer informações confiáveis para pessoas que procuram a verdade sobre a religião cristã"


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Uma startup italiana apoiada pelo Vaticano lançou um portal global para sites católicos. Objetivo é "fornecer informações confiáveis para pessoas que procuram a verdade sobre a religião cristã", diz a empresa.

O site, www.aleteia.org, tem seu nome originado da palavra grega para “verdade”, e visa "dar magnitude crítica às mídias sociais católicas que, de outra forma, correm o risco de se perder no burburinho da web". "Mais de mil parceiros já aderiram e muitos mais estão expressando seu apoio", disse Jesus Colina,  jornalista espanhol presidente da nova empresa, a repórteres, em uma conferência de imprensa em Roma.

O site incentiva as pessoas a "buscar a verdade: faça sua própria pergunta" e compartilhar histórias em outras mídias sociais clicando em um ícone de peixe - que era um símbolo tradicional de Jesus Cristo na igreja primitiva - em um gesto semelhante ao "curtir" do Facebook. A plataforma está disponível inicialmente em seis idiomas - italiano, inglês, francês, português, espanhol e árabe - e tem uma equipe de 45 pessoas, com escritórios em Roma, Washington e Paris.

Um conselho editorial internacional de cerca de 200 membros inclui o inventor do aplicativo iBreviary - que permite que os fiéis encontrem textos sagrados no iPhone – e o sacerdote italiano Padre Paolo Padrini - que irá garantir que o conteúdo do site seja canonicamente apropriado.

"Atualmente há 55 milhões de buscas por mês, em inglês, para a palavra 'Deus'”, disse Colina em entrevista à Rádio Vaticano. "Mas o que as pessoas encontram? Sites católicos que não estão bem representados. Queremos que as pérolas que os sites católicos geram todos os dias apareçam nas primeiras posições do Google e de outras ferramentas de busca."

Colina disse que sites católicos devem ver o Aleteia como um megafone que lhes dará maior visibilidade na Internet. Os defensores apontam que uma pesquisa no Google por "peregrinação" provavelmente resultará em respostas dirigidas aos muçulmanos, enquanto "religião" ou "oração" irá levar a respostas de crenças rivais como a cientologia ou os mórmons, que estão melhor representados na rede, mas possuem menos adeptos do que o 1,2 bilhão de seguidores da Igreja Católica.

A iniciativa é apoiada pela Fundação para a Evangelização por meio da Mídia, uma organização com sede em Roma que procura implementar convites do Papa Bento XVI aos fiéis para proclamar o evangelho no "continente digital". Ela também tem o apoio dos departamentos do Vaticano responsáveis pela "nova evangelização" e mídias sociais.

O empreendimento será feito por uma nova plataforma de publicidade prestando anúncios “católico-aprovados” para sites da religião que tenham medo de ser associados com conteúdo sexual inadequado ou "falsos" grupos religiosos. Ambas as plataformas, AdEthic e o site Aleteia. serão executadas por um ex-gerente do Google Itália, Andrea Salvati.

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