Páginas

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

BRIGA DE HOMOSSEXUAIS TERIA SIDO A CAUSA DO INCÊNDIO EM SÃO PAULO? SE SIM, MAIS UMA VEZ HOMOSSEXUAL USA DE VIOLÊNCIA ASSASSINA CONTRA OUTRO HOMOSSEXUAL, COMO NOS EXPLICA A CARTILHA ‘GAY VIVO NÃO DORME COM O INIMIGO (OU SEJA, OUTRO GAY***)’

 

ESTADÃO

Fogo destruiu aproximadamente 80 barracos na região central de São Paulo e deixou cerca de 300 pessoas desabrigadas

17 de setembro de 2012 | 15h 08

Texto atualizado às 17h54.

Veja também:
link Briga causou incêndio que atingiu a Favela do Moinho
link FOTOS: Edifício na Favela do Moinho é implodido no centro de São Paulo
link Área da Favela do Moinho dará lugar a estação da CPTM

O incêndio começou na manhã desta segunda-feira (17/09) - Hélvio Romero/AE

Hélvio Romero/AE

O incêndio começou na manhã desta segunda-feira (17/09)

SÃO PAULO - A polícia prendeu no início da tarde desta segunda-feira, 17, o suspeito de iniciar o incêndio que destruiu 80 barracos na favela Moinho, na região central de São Paulo. O fogo começou nessa manhã, destruiu 80 barracos e deixou cerca de 300 pessoas desabrigadas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Fidelis de Melo Jesus foi encontrado em um hospital da região central da capital. Ele está preso no 77º Distrito Policial (Santa Cecília). Jesus morava em um barraco na comunidade junto com Damião Melo, em uma união homoafetiva.

O casal, usuário de drogas, teria se desentendido no início desta manhã. Durante a discussão, Jesus ateou fogo no barraco onde viviam. Damião Melo morreu no incêndio.

Duas vizinhas do barraco onde teria começado o fogo, às 7h, dizem que uma família que morava na residência, assistida por um programa da Prefeitura, deixou o local há cerca de três meses. A casa foi então ocupada por Jesus e Melo.

Moradora da comunidade há mais de cinco anos, Gislaine dos Santos salvou uma televisão e o aparelho de microondas. Ela conta que saiu para levar seus dois filhos - um menino de quatro anos e uma menina de dois - até uma creche da região. Quando ela voltou para casa, o incêndio já consumia parte da favela. "Acordei o meu marido e saímos correndo só com as roupas do corpo. Ele conseguiu pegar a TV e o microondas, mas foi só isso, todo o resto está queimado. Perdemos um guarda-roupas novo e também o beliche das crianças, que ainda nem pagamos", lamentou. "E ainda temos que ficar de olho no pouco que conseguimos salvar porque é fácil de alguém roubar".

"Agora temos que erguer a cabeça e continuar", é o pensamento de Maria Cristina Santos, moradora do Moinho há 15 anos. Ela trabalha com reciclagem e teve sua casa totalmente incendiada. Casada e mãe de um adolescente de 15 anos, afirma não saber o que fazer.

Mãe de seis filhos, Bianca, de 25 anos, que preferiu não dar o nome completo à reportagem, conseguiu salvar somente a cadeira de rodas de uma de suas filhas. Separada, ela mora no Moinho há um mês, por falta de opção. "Ninguém aluga uma casa ou apartamento para quem tem cinco filhos".

A Defesa Civil estima que ao menos 80 barracos foram consumidos pelas chamas e 300 pessoas ficaram desabrigadas. O trânsito foi bloqueado nos dois sentidos do Viaduto Orlando Murgel - ligação entre as avenidas Rio Branco e Rudge.

Transporte. Além disso, a circulação foi interrompida nas linhas 7-Rubi e 8-Diamante da CPTM. De acordo com a SPTrans, 17 linhas de ônibus tiveram itinerário desviado. Todas as ruas do entorno da comunidade estão bloqueadas, segundo a CET, e vias no sentido da alça da Marginal do Tietê para a Ponte da Casa Verde também estão fechadas. O trânsito está concentrado na Avenida Rudge.

As linhas de ônibus afetadas são: 1732-10 Vila Sabrina/Metro Santa Cecilia, 178l-10 Lauzane Paulista/Hosp. Das Clinicas, 8214-10 Jd. Paulistano/Pca. do Correio, 8538-10 Freguesia do Ó/Praça do Correio, 8544-10 Cid. D'abril 3.Gleba/Largo do Paissandú, 8600-10 Terminal Pirituba/Largo do Paissandú, 8600-21 Terminal Pirituba/Largo do Paissandú, 8600-22 Terminal Pirituba/Largo do Paissandú, 9300-10 Term. Casa Verde/Term. Pq. D.Pedro, 9301-10 Term. Casa Verde/Paissandu, 9352-10 Pedra Branca/Term. Correio, 9354-10 Nsa. Sra. De Fátima/Terminal Correio, 9500-10 Term. Cachoeirinha/Paissandu, 9501-10 T.T.V.N.Cachoeirinha/Paissandu, 9501-21 T.T.V.N.Cachoeirinha/Term.Princesa Isabel, 9653-10 Pedra Branca/Lgo. Do Paissandu e 967a-10 Imirim/Pinheiros.

A assessoria de imprensa do Metrô informou que o incêndio não interfere nas operações desta segunda-feira.

Este é o sétimo incêndio em comunidades da capital paulista nos últimos 40 dias e o 34º caso apenas no Estado de São Paulo. O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, coronel Jair Paca de Lima, afirma que "o tempo seco e a enorme quantidade de materiais inflamáveis - papelões, madeira, botijões de gás - são os principais causadores de incêndios nas favelas paulistas".

Comunidade. A Favela do Moinho ocupa uma área de 30.107 m², com aproximadamente 375 barracos, segundo dados da Prefeitura de São Paulo. Em dezembro de 2011, a mesma comunidade foi atingida por outro grande incêndio, 368 barracos foram destruídos e aproximadamente 1,5 mil moradores ficaram desabrigados. A Prefeitura já informou a intenção de transformar a região em um parque e três terrenos estavam em análise para receber as famílias que ocupam a favela.

__________________________

***

clip_image002

A ADHT: DefesaHetero.org traz a cartilha

Gay VIVO NÃO dorme com o inimigo - Manual de sobrevivência homossexual - Dicas para evitar a violência anti-gay”,

originalmente publicada no site do Grupo Gay da Bahia (GGB), em http://www.ggb.org.br/manual.html. Neste outro endereço, também no site do Grupo Gay da Bahia (GGB) temos o que parece ser uma versão mais antiga da referida cartilha.

O GGB entende que existe violência específica contra homossexuais. O GGB é uma entidade de enorme importância e relevância. Do site deles em: http://www.ggb.org.br/ggb.html

O QUE É O GGB

What is the GGB ? :: Quem Somos

O Grupo Gay da Bahia é a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil. Fundado em 1980, registrou-se como sociedade civil sem fins lucrativos em 1983, sendo declarado de utilidade pública municipal em 1987. É membro da ILGA, LLEGO, e da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT).

Em 1988 foi nomeado membro da Comissão Nacional de Aids do Ministério da Saúde do Brasil e desde 1995 faz parte do comitê da Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas ( IGLHRC) . Ocupa desde 1995 a Secretaria de Direitos Humanos da ABGLT, e desde 1998 a Secretaria de Saúde da mesma.

Os cuidados que os homossexuais devem ter para prevenir a “violência anti-gay” podem ser resumidos a dois grupos:

1) cuidados gerais que as pessoas de qualquer sexualidade devem ter e

2) cuidados com os relacionamentos íntimos entre homossexuais.

Em resumo, os homossexuais podem sofrer violência como qualquer outro grupo e a violência específica (anti-gay, como citado no manual) seria causada por outro(s) homossexual(is).


Leiam o manual na seqüência:


01
. Evite levar desconhecidos ou garotos de programa para casa. Prefira fazer programas em hotéis, motéis e saunas;

02. Investigue a vida da pessoa com quem pretende sair. Prefira pessoas indicadas por amigos;

03. Só faça programas com elas depois de ter certeza que são de confiança;

04. Nunca beba líquidos oferecidos pelo parceiro eventual. A bebida pode conter soníferos;

05. famoso "Boa Noite Cinderela". Em um bar, boate... se você, precisar ir ao banheiro, etc.. leve o copo consigo, ou, invente uma desculpa e jogue o liquido fora;

06. Se levar alguém para casa, não o esconda do porteiro, ou de vizinhos. Eles podem ajudá-lo na hora do perigo. É sempre bom ter uma boa relação com esse pessoal. Na hora do babado, eles sempre são solidários;

07. Se for possível, não esconda que é gay. Isso evita chantagem e extorsão;

08. Não se sinta inferior. Não se mostre indefeso, evite demonstrar passividade, medo, submissão. Não cultive o tipo machão, ou pelo menos não mostre que o valoriza tanto;

09. Evite fazer programa com mais de um michê. Antes da transa, acerte todos os detalhes : preço, duração, preferências eróticas ( se ele aceita, por exemplo, ser passivo);

10. Não humilhe o parceiro. Não exiba jóias, riqueza ou símbolos de superioridade que despertem cobiça. O garoto de programa quase sempre é de classe inferior à sua;

11. Se o encontro for na sua casa, tranque a porta e esconda a chave. Não deixe armas, facas e objetos perigosos à vista, você é dono da casa e deve dominar a situação;

12. Quando for agredido, procure a polícia, peça exame de corpo delito e denuncie o caso aos grupos de ativistas homossexuais***. Lembre-se que as Delegacias de Polícia são públicas. Se foi mal tratado pelo oficial, chame o Delegado Titular, se ele não estiver chame o plantonista. Se mesmo assim, for mal atendido, entre com uma ação contra a delegacia. Não tenha medo!

ADHT: *** pode-se trocar tranquilamente “ativistas homossexuais” por ativistas evangélicos, ativistas pró determinado time de futebol, ativistas pró-vida...

SOS CONTRA VIOLÊNCIA ANTI-GAY
Fone: (071) 322-2552

ggb@ggb.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário