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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Papa adverte sobre perigos de teologia marxista da libertação e pede superar suas graves consequências

 

A CAMINHO

SÁBADO, 5 DE DEZEMBRO DE 2009



Notícias recolhida e traduzida de http://www.aciprensa.com/noticia.php?n=27796

VATICANO, 05 Dic. 09 / 08:22 am (ACI)

O Papa Bento XVI advertiu sobre os perigos da teologia da libertação marxista e encorajou a superar as suas graves consequências no meio das comunidades eclesiais, como a rebelião e discórdia, à luz da Instrução Libertatis Nuncius que completa 25 anos de publicação e foi escrito quando ele era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Ao receber neste meio-dia do grupo de Bispos do Brasil do Sul 3 e Sul 4 em visita ad limina, o Santo Padre recordou que "em agosto passado se completou o 25 º aniversário da Instrução Libertatis Nuncius da Congregação para a Doutrina da Fé sobre alguns aspectos da teologia da libertação, que sublinha os perigos da aceitação acrítica, realizada por alguns teólogos, de teses e metodologias do marxismo ".

Bento XVI advertiu, tendo refletido sobre o papel das universidades católicas, que os vestígios da teologia da libertação marxista "mais ou menos visíveis de rebelião, divisão, dissidência, insulto, anarquia, ainda estão sendo sentidos, criando em suas comunidades diocesanas grande sofrimento e grande perda de forças de trabalho".

Por esse motivo, o Papa exortou "todos aqueles que de alguma forma se sentem atraídos, envolvidos e afetados no íntimo por certos princípios enganosos da teologia da libertação, que se confrontem novamente com a referida Instrução, acolhendo a luz benigna que a mesma oferece com mão estendida ".

Bento XVI recordou também "a regra suprema da fé da Igreja provém efetivamente da unidade que o Espírito estabeleceu entre a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja, numa reciprocidade tal que não pode sobreviver de forma independente",como se explica na encíclica Fides et Ratio, de João Paulo II.

"Que no âmbito dos organismos e das comunidades eclesiais, o perdão oferecido e recebido em nome e por amor da Santíssima Trindade, que adoramos em nossos corações, ponha fim às tribulações da querida Igreja que peregrina na Terra da Santa Cruz ", desejou.

A Instrução Libertatis Nuntius foi emitida em 6 de agosto de 1984, após a aprovação do Papa João Paulo II, que o então Cardeal Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, procedeu à publicação.

O objetivo da Instrução, diz o próprio texto, é "atrair a atenção dos pastores, teólogos e todos os fiéis, sobre os desvios e os riscos de desvios, prejudiciais à fé e vida cristã, que envolvem certas formas da teologia da libertação que recorrem, de modo insuficientemente crítico, a conceitos assumidos de diversas correntes do pensamento marxista.

O texto citado diz que "a certeza de que os graves desvios ideológicos" da teologia da libertação marxista "conduz inevitavelmente a trair a causa dos pobres." Entre outras coisas, a Instrução também adverte que a análise marxista da realidade "arrasta as 'teologias da libertação' a aceitar um conjunto de posições incompatíveis com a visão cristã do homem".

Mais informações: http://www.aciprensa.com/apologetica/teologia/libertatis.htm

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