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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ativista gay confessa que histeria do bullying pode causar suicídios, não impedi-los

Peter Sprigg

2 de dezembro de 2011 (frc.org/Notícias Pró-Família) — Desde o suicídio fartamente publicado de um estudante universitário de Nova Jérsei em setembro de 2010, os ativistas homossexuais vêm usando as questões do bullying e suicídio de adolescentes como ferramentas para promover sua agenda política, e como arma retórica contra aqueles que se opõem a ela. Toda vez que aparece uma reportagem sobre o suicídio de um adolescente que se identificava ou era percebido como “gay”, e que teria sofrido bullying, os dedos acusadores são apontados diretamente para os conservadores. O bullying pode causar suicídios, segundo nos dizem, e a expressão pública das opiniões políticas, sociais ou religiosas conservadoras com relação à homossexualidade provocam bullying. Defenda a conduta homossexual como moralmente neutra, ou então mais meninos morrerão.
No entanto, já em outubro de 2010 especialistas em prevenção de suicídio estavam alertando que essa abordagem simplista ligando suicídios (que são sempre trágicos) ao bullying (que é sempre errado) poderia levar a mais mal do que bem. Um artigo que teve como base uma entrevista com Ann Haas, diretora de pesquisa da Fundação Americana para a Prevenção do Suicídio, perguntou: “E se o modo como estão falando desses suicídios estiver realmente incentivando jovens vulneráveis a copiar essa conduta trágica?”
Um ano mais tarde, um comentário no mês passado no site da The Advocate, a principal revista gay dos EUA, finalmente confessou que esse é um problema sério. David McFarland é “diretor-executivo interino” do Projeto Trevor, que administra um telefone de emergência de prevenção de suicídio para jovens LGBT. McFarland citou o “benefício politico e cultural de exibir a crise de saúde dos índices desproporcionais de suicídios e incidências de bullying que afetam jovens LBGT”. Contudo — numa confissão surpreendente — ele também reconheceu que “essa tática está também criando risco de suicídio”.
Entendeu isso? Eis um ativista gayzista confessando que “essa tática” (“exibir… suicídio e… bullying”) “está também aumentando o risco de suicídio” (a ênfase é minha).
Há três problemas principais com a questão de “o bullying provoca suicídio”. O primeiro é que essa questão ignora a maior parte do que sabemos acerca das causas do suicídio. McFarland reconhece levemente que “as razões por que um indivíduo tenta o suicídio são… complicadas”, e comenta que “o suicídio está intimamente ligado ao bem-estar psicológico”. Haas foi mais direta, indicando para o jornalista que “as questões fundamentais de saúde mental… estão presentes em 90 por cento das pessoas que morrem por suicídio”. Em outras palavras, a maioria das pessoas que sofrem bullying não comete suicídio. O que causa a maioria dos suicídios é a doença mental, não o "bullying".
Entretanto, o segundo problema com a ênfase que estão dando numa ligação entre bullying e suicídio é que, conforme declara McFarland, “pode influenciar alguém que está em elevado risco a presumir que tirar a própria vida é o que ele tem de fazer em seguida se ele é LGBT ou está sofrendo bullying”. Haas fez o mesmo argumento um ano atrás, alertando que identificar publicamente o bullying como motivo para o suicídio pode “fazer o suicídio parecer como o ápice compreensível, e até mesmo inevitável, da experiência de uma pessoa”. Ela acrescentou: “O suicídio não é um ato racional”. McFarland defende o mesmo argumento, declarando que “podemos ajudar a evitar fazer o suicídio parecer como uma escolha lógica”.
O terceiro problema, que flui do segundo, é o que McFarland chama de “contágio de suicídio”. Ele alerta que “quanto mais o caso de uma vítima específica é divulgado, maior é a probabilidade de que uma ou mais pessoas que estão em risco também tentarão o suicídio”. Haas avisou: “Os casos que retratam de forma muito favorável a pessoa que morreu por suicídio podem inadvertidamente incentivar jovens vulneráveis a se identificarem com ele ou ela”. Em outras palavras, ser reverenciado como mártir na morte pode parecer mais atraente do que continuar vivendo uma vida com experiências de sofrimento.
Precisamos fazer tudo o que pudermos para ajudar os jovens que têm doença mental — quer sejam homossexuais ou heterossexuais — e prevenir os suicídios de adolescentes. E precisamos fazer tudo o que pudermos para prevenir o bullying de qualquer criança — por sua orientação sexual, aparência, religião ou qualquer outra razão. Mas é hora dos ativistas homossexuais pararem de explorar as tragédias pessoais para avançar sua agenda política — principalmente de um jeito que possa causar mais tragédias desse tipo.
Publicado com a permissão do Conselho de Pesquisa da Família.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Suécia: o exemplo “perfeito” - Sera mesmo,,,,Leia todo o artigo

Suécia: o exemplo “perfeito”

Julio Severo

Um polêmico projeto de lei, que proíbe os pais de disciplinar os filhos, foi aprovado por uma comissão da Câmara dos Deputados em Brasília. Segundo a autora socialista do projeto, uma surra ou palmada corretiva numa criança teimosa, desobediente e rebelde equivale à violência, e ela quer que o governo aja com força contra os pais disciplinadores. Para ela, a disciplina física é uma das causas da violência na sociedade, levando as crianças a um comportamento agressivo.

Se a disciplina conduz à violência, então a proibição à disciplina produzirá uma sociedade totalmente pacífica e feliz, onde tudo é resolvido na base do diálogo. Para provar essa teoria, a deputada socialista precisaria de um bom exemplo. E ela conseguiu!

Para defender o projeto antidisciplina durante os debates na Câmara dos Deputados, veio ao Brasil o sr. Peter Tamm. Ele viajou da Suécia para o Brasil especialmente para garantir a vitória do projeto socialista.[1]

Por influência da ONU, a Suécia foi o primeiro país do mundo a proibir os pais de aplicar castigos físicos nos filhos, em 1979. Os defensores suecos dos “direitos” das crianças alegavam que com tal lei a sociedade seria livre de violência, principalmente nos lares. A lei então se fortaleceu tanto que hoje a simples atitude de um pai ou mãe mandar o filho para o quarto ou levantar a voz para os filhos pode ser motivo de denúncia criminal. Qualquer filho pode denunciar os pais, na escola ou outro lugar. Uma simples discussão com um filho pode fazer com que os pais acabem tendo de enfrentar as autoridades! Na Suécia, não são os filhos que são disciplinados. São os pais.

O sr. Peter Tamm relatou à comissão da Câmara dos Deputados a experiência da Suécia em leis contra a disciplina e aconselhou os deputados a aprovar semelhantes leis no Brasil. O Brasil, segundo ele, precisava imitar as maravilhas do paraíso sueco. Os deputados precisavam aprovar o projeto da deputada do PT.

À primeira vista, pareceria estranho que uma deputada socialista precisasse da ajuda do modelo de uma nação européia na aprovação de uma lei no Brasil. Ela poderia ter utilizado o exemplo de uma nação declaradamente socialista. Mas ela preferiu a Suécia, um país com aparência capitalista, mas que na verdade é o país que possui a forma mais moderna e perigosa de socialismo “democrático”.

As aparências enganam. Enganam mesmo. Quem olha para o Brasil do exterior, só vê praias, Carnaval, samba e futebol. Parece um paraíso. Quem ouviu o sueco na comissão da Câmara dos Deputados, também achou que a Suécia é um paraíso! Com tal exemplo sueco, os deputados não hesitaram em aprovar o projeto socialista.

Se a própria aparência do Brasil no exterior não é o que se vê, então qual é a realidade da Suécia? Como é o paraíso sueco?

•A Suécia tem um dos mais elevados índices de aborto da Europa.[2]

•A Suécia tem um dos mais elevados índices de gravidez entre adolescentes.[3]

•O índice de casamentos suecos é um dos mais baixos do mundo, e o número de divórcios vem aumentando.[4]

•Na Suécia, pouquíssimas famílias querem filhos. O índice de natalidade sueco é um dos mais baixos do mundo.[5]

•A Suécia está entre os países em que há mais crimes violentos no mundo.[6]

•O uso de drogas é abundante e o número de overdoses fatais dobrou nos dez anos passados.[7]

•Os roubos são tantos que os cidadãos pararam de fazer boletim de ocorrência, pois a polícia sueca está sobrecarregada e não consegue investigar tudo.[8] Só entre 1950 e 2000, o índice de roubos aumentou 3.604 por cento.[9]

•Os ataques aos transportes monetários são tão freqüentes que as empresas transportadoras estão ameaçando parar.[10]

•A Suécia tem hoje um dos mais elevados índices de estupro do mundo.[11] Entre 1950 e 2000, o índice de estupros na Suécia cresceu 356 por cento. No mesmo período, todos os crimes aumentaram 424 por cento.[12] Está também aumentando o número de estupros cometidos por muçulmanos.[13]

Esse é o paraíso sueco.

Por que as autoridades suecas não tomam medidas duras contra os estupradores muçulmanos em seu país? Porque tais medidas poderiam atrair a retaliação dos países muçulmanos onde empresas suecas têm grandes negócios. Assim, proteger os interesses financeiros das grandes empresas suecas é mais importante do que aplicar a justiça contra a onda covarde de estupros muçulmanos contra moças suecas.

Embora os imigrantes muçulmanos na Suécia estejam recebendo farta tolerância, os evangélicos suecos estão sofrendo repressão. Em 2004, o pastor pentecostal Ake Green foi sentenciado à prisão pelo “crime” de pregar trechos da Bíblia contra o homossexualismo.[14] Um dia depois da condenação do Pr. Green, a polícia apareceu de surpresa na casa do evangélico Leif Liljeström, sem nenhum mandado, e prendeu-o, levando-o à delegacia e confiscando seu computador — só porque ele declarou pela Internet que a sodomia é pecado.[15] Em 2004, outro pastor evangélico da Suécia, Ulf Ekman, foi perseguido pelas autoridades por pregar contra o homossexualismo.[16] Desde então, os pastores suecos têm procurado evitar mencionar os trechos da Bíblia sobre o homossexualismo.

Em contraste, um juiz do Supremo Tribunal da Suécia esteve envolvido num episódio escandaloso: Ele foi pego tentando pagar para ter sexo com um rapaz.[17] Sua exploração homossexual não sofreu importunação das autoridades suecas. A lei sueca é dura e inflexível contra os pais que tentam disciplinar os filhos, mas é tolerante com adultos que buscam sexo homossexual com rapazes.

As autoridades suecas assim ignoram os crimes de violação dos direitos humanos das jovens suecas cometidos por muçulmanos e toleram tentativas de abuso homossexual contra menores, mas não ignoram, de modo algum, uma pregação evangélica contra o pecado homossexual, nem toleram que um pai ou uma mãe discipline seus filhos.

Preciso fazer uma pergunta aos deputados federais. A maioria deles, na comissão da Câmara dos Deputados que debateu a proibição da disciplina, aceitou a apresentação bela e maravilhosa que o cidadão sueco fez de seu país nessa questão.

Pergunto:

Vocês querem que o Brasil vire uma Suécia, onde as autoridades ignoram os crimes reais, mas tratam como crime a disciplina física e a pregação de um pastor contra o pecado homossexual?

É esse tipo de “paraíso” que vocês querem para o Brasil?



Outros artigos de Julio Severo sobre a questão da disciplina:

O abuso estatal contra a ordem familiar

Quando um pai não disciplina o próprio filho

Artigos sobre perseguição contra os cristãos suecos:

Aconteceu em 2002: Suécia Adota Medidas para Tornar Crime a Oposição ao Homossexualismo

Aconteceu em 2004: Pastor Sueco é Condenado à Prisão por Pregar sobre o Homossexualismo

Aconteceu em 2004: Pastor Processado por Alegado Discurso Discriminatório Encoraja a Igreja a Evitar a Timidez

Aconteceu em 2005: Pastor Sueco Vence Processo que o Condenava por Crime de Preconceito Homossexual

Supremo Tribunal da Suécia Reverá Decisão que Inocentou Pastor Condenado por “Crime de Preconceito” por Pregar contra o Homossexualismo

Julgamento de Pastor Sueco Acusado de Crime de Ódio contra os Homossexuais Utilizado como Oportunidade para Evangelizar

Pastor Sueco É Inocentado da Acusação de Discurso de Ódio contra os Homossexuais


Fonte: www.juliosevero.com.br

Notas:
[1] http://www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=59530&pesq=Tamm|
[2] http://www.cwfa.org/articledisplay.asp?id=1546&department=CWA&categoryid=life
[3] http://www.cwfa.org/articledisplay.asp?id=1546&department=CWA&categoryid=life
[4] http://www.family.org/cforum/fnif/news/a0037462.cfm
[5] http://www.frc.org/get.cfm?i=IF04G01
[6] http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=21902
[7] http://www.afa.net/clp/GetArticle.asp?id=63
[8] http://www.afa.net/clp/GetArticle.asp?id=63
[9] http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=47735
[10] http://www.afa.net/clp/GetArticle.asp?id=63
[11] http://www.afa.net/clp/GetArticle.asp?id=63
[12] http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=47735
[13] http://www.jihadwatch.org/dhimmiwatch/archives/009563.php
[14] http://www.akegreen.com/
[15] http://www.prayforsweden.com/
[16] http://juliosevero.blogspot.com/2004/10/pastor-sueco-perseguido-incentiva-os.html
[17] http://www.prayforsweden.com/supreme_court.htm

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Posted by Julio Severo at 2:49 PM

O abuso estatal contra a ordem familiar - Mais Direitos para o Governo, Menos Direitos para as Famílias

O abuso estatal contra a ordem familiar

Mais Direitos para o Governo, Menos Direitos para as Famílias

Uma mulher procura um hospital e alega que foi estuprada. Ela quer um aborto, e segunda a lei do Brasil ela deve ser atendida, quer ela realmente tenha sido estuprada ou não, pois não há nenhum tipo de exigência legal de comprovação de estupro. O que acontecerá em seguida é um procedimento “médico” em que instrumentos serão utilizados para tocar, mutilar, dilacerar e destruir a vida de uma criança inocente. É um ato extremamente violento e covarde, e muitas pessoas não têm dificuldade nenhuma de enxergar corretamente esse ato como pura crueldade.
Contudo, o governo está mudando, e quer que todos os cidadãos também acompanhem sua mudança. O que costumava ser considerado violência agora está virando… direito. O governo não mais quer que o aborto seja visto como um ato violento de assassinato e destruição, e está investindo muito em campanhas para conscientizar a população de que o aborto é um direito de toda mulher. Para o governo, não há nada de errado e desumano na mutilação, dilaceração e destruição de uma criança em gestação. Assim, o que era violência agora ganhou a etiqueta governamental de direito — e o governo vem trabalhando passo a passo para que essa etiqueta de “direito” seja pregada não só nos casos de suposto estupro, mas em todas as circunstâncias.
O mesmo governo que sabe transformar violência em direito também sabe transformar direito legítimo em violência. A deputada petista Maria do Rosário apresentou no Congresso Nacional projeto de lei que “proíbe os pais de dar palmadas, tapinhas ou chineladas nos filhos, em qualquer situação”.[1] Para a deputada esquerdista, toda palmada, tapinha e chinelada equivalem à agressão, e ela quer que a lei proíba os pais de recorrer a qualquer meio físico de educar os filhos. “O castigo físico imposto a uma criança, ainda que ‘moderado’, constitui ato de violência, com traumas significativos”, declarou a deputada Sandra Rosado, do Partido Socialista Brasileiro, que concorda com o projeto.[2] Ela também declarou, de modo radical: “O castigo físico aplicado a uma criança deverá ser completamente abolido da legislação, como forma de educação”.[3] O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, só faltando a aprovação do Senado para se tornar lei. Com tal projeto transformado em lei, o governo realizará campanhas para conscientizar a população de que a disciplina física não é direito, mas violência. Como no próprio caso do aborto, é o governo que tomou sobre si a responsabilidade de decidir e determinar o que é ou não violência ou direito. E as conseqüências poderão ser alarmantes, conforme informa CongressoEmFoco:
“Caso o projeto seja transformado em lei, as denúncias poderão ser feitas nos Conselhos Tutelares dos Juizados da Infância e da Juventude. Nas cidades onde não houver os Conselhos, a pessoa deve buscar as promotorias de Justiça, as delegacias de polícia ou as próprias escolas, que já têm poder para encaminhar essas denúncias. Pela proposta, qualquer pessoa pode denunciar, vizinho, amigo, parente, desde que, de acordo com sua convicção pessoal e senso de limites, considere haver abuso nos castigos impostos à criança ou ao adolescente”.[4]
Entretanto, mesmo que esse projeto não seja transformado em lei, nenhuma família estará livre de ameaças e intimidações, porque o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pode facilmente ser interpretado contra os direitos dos pais ministrarem disciplina física nos filhos. Muitos não percebem, mas o ECA é uma mina terrestre que cedo ou tarde mutilará os direitos dos pais, deixando-os sem liberdade de agir contra o mau comportamento dos filhos. CongressoEmFoco revela que o projeto de lei contra a disciplina física “tem respaldo na própria legislação brasileira e em leis internacionais. O ECA já ressalva, no artigo 5º, que meninos e meninas não podem ser vítimas de qualquer tipo de violência. E a Convenção Sobre os Direitos da Criança, tratado internacional do qual o Brasil é signatário desde setembro de 1990, também exige, no artigo 19, que os Estados-membros das Nações Unidas se empenhem em proteger crianças e adolescentes contra agressões de qualquer natureza”.[5]

A ameaça do ECA

Portanto, juntamente com o peso da Convenção sobre os Direitos da Criança, a declaração do ECA de que “meninos e meninas não podem ser vítimas de qualquer tipo de violência” pode ser utilizada pelo governo para proibir todo e qualquer tipo de disciplina física ministrada no lar. A tática principal das entidades estatais “defensoras dos direitos das crianças” é classificar toda disciplina com o rótulo de “violência” e “abuso”. Existe real violência e abuso, mas o governo não pretende fazer diferença alguma, buscando criminalizar e punir tudo do mesmo jeito. Assim, o que costumava ser um direito das famílias está agora recebendo o rótulo estatal de “violência”, com o total apoio da ONU em sua pretensão ao governo mundial. Talvez então o projeto socialista de proibir os pais de disciplinar seja totalmente desnecessário, pois o ECA já tem o potencial de alcançar esse objetivo.
Embora esteja sendo cada vez mais utilizado para inibir as famílias, o ECA não representa nenhuma ameaça aos homens no homossexualismo interessados em crianças. Um grupo gay comenta:
“O Estatuto da Criança e do Adolescente autoriza a adoção por uma única pessoa, não fazendo qualquer restrição quanto a sua orientação sexual. Portanto, não é difícil prever a hipótese de um homossexual que, ocultando sua preferência sexual, venha a pleitear e obter a adoção, trazendo o infante para conviver com o parceiro com quem mantém um vínculo afetivo estável”.[6]
Assim, o ECA não consegue agir para proteger as crianças onde deveria por obrigação agir. A tradição e a experiência humana durante milhares de anos têm comprovado que crianças e jovens estão sempre em perigo quando os praticantes do homossexualismo têm permissão de interação próxima com eles. O que é estranho é que o mesmo ECA que é injustamente invocado para perseguir famílias que exercem seu direito de educar os filhos com disciplina física não é invocado para impedir os praticantes do homossexualismo de se aproximar de crianças. E o ECA jamais é citado ou utilizado para deter o governo em seus esforços de garantir aos homens no homossexualismo um suposto direito de adotar crianças. O ECA também jamais é mencionado contra as medidas estatais para doutrinar as crianças de escolas públicas no homossexualismo. Aliás, na questão homossexual é meta do governo “desenvolver, a partir dos livros didáticos, a consciência dos jovens acerca da diversidade sexual”.[7]

Favorecendo o homossexualismo entre crianças e jovens

Se um jovem tiver dúvidas e problemas sobre sua condição sexual, o governo estará pronto para “ajudá-lo” a desenvolver sua “consciência” acerca da “diversidade sexual”. Em vez de colaborar com as famílias na eliminação de influências e condutas sexualmente prejudiciais para seus filhos, o governo pretende incentivá-las e fortalecê-las, para que crianças e adolescentes que têm tendências homossexuais jamais deixem seu estado. Como não podia deixar de ser, o governo ampara sua meta no ECA (eca!).
O governo também se ampara no ECA em seu objetivo e meta de “resgatar, valorizar e reconhecer a religião afro-brasileira”[8], chegando ao ponto de utilizar as escolas públicas para expor compulsoriamente crianças e adolescentes ao candomblé e outras religiões africanas cujos ensinamentos e práticas são uma afronta às famílias cristãs que enviam seus filhos à escola para aprender unicamente disciplinas acadêmicas, não conceitos religiosos da África. Para o Estado, tais medidas não são abuso nem violência psicológica. Diante dos privilégios legais e estatais concedidos ao homossexualismo e até às religiões afro-brasileiras em nome de uma suposta igualdade sexual e racial, desaparecem os melhores interesses das crianças apregoados pelo ECA, prevalecendo a ideologia sobre o bem-estar das crianças.
Por trás dessas medidas, há poderosos interesses ideológicos envolvidos. De um lado, está o Estado — pressionado por grupos gays radicais — ávido por implantar suas políticas de diversidade, pronto para todo sacrifico — isto é, pronto para sacrificar todas as vozes discordantes. Do outro lado, está a família, desejosa de ajudar seus filhos sexualmente necessitados, mas sem saber o que fazer e impotente diante da esmagadora força estatal.
E qual é a resposta estatal para lidar com uma grande parte da população que não está pronta para aceitar suas políticas de diversidade para crianças e jovens? O governo tem as seguintes metas para enfraquecer as opiniões diferentes de suas posições estatais:
  • Combater todo tipo de discriminação.
  • Valorizar e construir uma cultura de paz em toda a sociedade a fim de reprovar qualquer tipo de preconceito, educando a sociedade por todos os meios (escola, mídia, etc).[9]
O preço dessa paz e convivência pacífica não é só a aceitação das outras pessoas, mas também a aceitação de seus comportamentos e ações, por mais antinaturais que sejam. É a aceitação das determinações do Estado. Se, por exemplo, o governo declara que o homossexualismo e o aborto são direitos, e a família pensa que esses “direitos” são na verdade perversão e violência, então “por amor à paz” a família deve se calar e se submeter às imposições estatais — perdendo gradativamente seu direito de expressar livremente que as práticas de aborto e homossexualismo são violência e abuso. Qualquer atitude “insubmissa” sofreria o rótulo obrigatório de discriminação, preconceito e perturbação da paz — e nem é preciso dizer quem é que estará no comando para “combater todo tipo de discriminação”.
Portanto, o ECA nunca é usado para proteger as crianças contra o homossexualismo e contra o aborto. Mas é usado para garantir que crianças e adolescentes tenham acesso livre aos “direitos reprodutivos” e à “saúde reprodutiva” — termos que implicam não só o controle da natalidade, mas também o procedimento do aborto.

Abusos contra as crianças e suas famílias

Diz-se que o ECA é uma legislação de primeiro mundo num país de terceiro mundo. Até certo ponto, pode-se desconfiar de tal declaração, pois práticas familiares legítimas como a educação escolar em casa — que são legalmente respeitadas e protegidas nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália e outros países do primeiro mundo — recebem no Brasil o mais vil tratamento e proibição, com o amparo do ECA. Mas mesmo que o ECA seja de fato uma legislação de primeiro mundo, não se pode abraçá-lo como um documento perfeito e inocente, pois esse tipo de legislação no próprio primeiro mundo tem, apesar de alguns benefícios, também sido manipulada por agentes estatais para prejuízo da família. No livro Out of Control, Who is watching our child protection agencies? (Fora do Controle, Quem está vigiando nossas agências de proteção às crianças?), a autora Brenda Scott relata inúmeros casos de abuso que assistentes sociais do governo americano cometeram contra pais inocentes em nome dos direitos das crianças. Entre algumas das revelações do livro dela destacam-se:
  • Assistentes sociais têm permissão de violar direitos constitucionais.
  • Pais e mães inocentes podem acabar com seus nomes aparecendo em registros de bancos de dados do governo e rotulados como “abusadores de crianças” pelo resto da vida, por puro capricho de assistentes sociais.
  • Os Serviços de Proteção à Criança raptaram uma menina de seis anos da sala de sua escolinha porque ela se esfregou entre as pernas. A menina foi forçada a tirar a roupa, posar para tirar fotos e se submeter a um exame vaginal. O diagnóstico: Infecção ginecológica causada por leveduras. Os Serviços de Proteção à Criança exigiram que o pai deixasse seu lar, até que ele confessasse sua “culpa”, sem ter cometido nada. No fim, a menina e os pai ficam traumatizados com essa experiência de injustiça, e os assistentes sociais ficam impunes em seu engano “bem-intencionado”.
  • Um pai foi acusado de cometer abuso e molestação e de ter uma casa desarrumada. Não houve provas para nenhuma das acusações de abuso e molestação, mas mesmo assim os assistentes sociais utilizaram seus poderes para pelo menos manter a acusação de falta de limpeza da casa. A sentença: 60 dias de cadeia e pai e mãe perderam todos os direitos à tutela.[10]
Provavelmente, a maior semelhança do ECA com a legislação do primeiro mundo é seu poder de cometer também abusos contra as famílias. É claro que se o ECA fosse realmente um documento legítimo de defesa das crianças, quem se veria em apuros seria o governo, não as famílias: o governo se veria totalmente impedido em seus esforços de promover leis favoráveis ao aborto — porque o aborto mata crianças e representa a pior forma de abuso contra as crianças. O governo também se veria impedido de expor as crianças a uma educação sexual imoral nas escolas públicas. Mas a realidade é outra. Em vez de proteger os melhores interesses das crianças, o que o ECA faz é proteger os melhores interesses do Estado. Em vez de intimidar o governo em suas iniciativas pró-aborto, o ECA inibe e aterroriza as famílias em sua responsabilidade de educar e corrigir os filhos. Até mesmo organizações internacionais revelam que o ECA está aberto a interpretações que contrastam fortemente com os valores dos pais. O Centro de Opções Populacionais, uma entidade americana dedicada a promover políticas de aborto, homossexualismo e planejamento familiar entre os jovens do terceiro mundo, recomendou aos especialistas de planejamento familiar em 1990:
“Use os meios legais existentes para ampliar o acesso dos adolescentes à contracepção e ao aborto… A Convenção dos Direitos da Criança da ONU… deve ser explorada ao máximo para que possamos dar aos adolescentes informações e serviços de planejamento familiar e, onde for possível, serviços de aborto seguro. Além disso, a nível local em países com leis que dão acesso limitado ao aborto (no caso de estupro ou incesto ou somente com aprovação dos pais ou juiz), os defensores [dos direitos das crianças e dos adolescentes] devem tirar vantagem dessas partes da lei para promover mais acesso ao aborto seguro. Em outros casos, a legislação nacional dos direitos das crianças e dos adolescentes, tal como o Estatuto da Criança e do Adolescente do Brasil, pode dar meios de aumentar o acesso dos adolescentes ao… planejamento familiar”.[11]
Tal recomendação — que está em harmonia com os “melhores” interesses estatais — representa verdadeira agressão ao papel da família na proteção de seus filhos. Tal recomendação expondo ações sinistras nos bastidores para manipular leis manipuláveis não pode ser desconsiderada como um simples exagero ou meras pretensões absurdas de entidades estrangeiras que querem se intrometer nos assuntos internos do Brasil, pois no começo de 2005 o próprio governo Lula — tão antiamericano — acabou implementando a sinistra recomendação americana, dando início ao seu programa de distribuição de camisinhas para crianças de 10 anos nas escolas.
O papel do governo no abuso das crianças
Em sua matéria intitulada “Aluno de 10 anos receberá educação sexual, afirma nova política federal”, o jornal Folha Online noticiou: “Nos serviços públicos de saúde, a ordem é garantir ao adolescente o acesso do anticoncepcional ao atendimento em caso de violência e abortamento legal... O Código de Ética proíbe o médico de violar a confidencialidade profissional se o menor tiver capacidade de avaliar e solucionar seu problema sem que isso acarrete danos à saúde. O Estatuto da Criança e do Adolescente também garante o direito à integridade física, psíquica e moral”.[12]

Então, de acordo com determinação federal, as escolas trabalharão unidas aos “serviços” de saúde, tudo com o devido amparo do ECA. As escolas se tornaram instrumento estatal para lidar com as questões sexuais de jovens e crianças e o governo está empenhado em protegê-los da “intromissão” dos pais. Para garantir que nenhuma família atrapalhe, o Código de “Ética” proíbe o médico e as autoridades escolares de revelarem aos pais que um aluno está recebendo camisinha ou que uma aluna está recebendo anticoncepcionais ou “serviços” de aborto. De acordo com a ética do governo, os pais que têm valores morais e cristãos deverão ficar totalmente de fora desses “cuidados” do governo para com as crianças.
Assim, em vez de educar as crianças para o casamento e para evitar o sexo fora do casamento, o governo prefere incentivar o sexo sem casamento e ensinar as crianças a evitar a gravidez, como se gravidez fosse doença ou problema e como se o sexo sem casamento não fosse problema algum — e como se o “abortamento legal” não envolvesse nenhum tipo de mutilação, dilaceração e morte de crianças. O governo, pois, não consegue enxergar violência e abuso onde existe real violência e abuso. Aliás, onde as famílias vêem violência e abuso, o governo vê apenas “direitos”.

Do ponto de vista da família, o Estado tornou-se o Grande Abusador de crianças e famílias. Mas tal título vergonhoso e justo jamais lhe é atribuído, principalmente pela mídia liberal.
Do ponto de vista do governo, a distribuição de camisinhas, anticoncepcionais e “serviços” de abortamento legal é cuidar de crianças e adolescentes. Do ponto de vista das famílias (e do próprio bom senso), isso é abuso. Mas como quem manda é o Estado, ganha o ponto de vista do governo — prevalecendo a lei do mais forte. Só o Estado tem o “direito” de definir o que é abuso e o que é melhor para crianças e adolescentes.
A opinião moral das famílias não representa nenhuma ameaça ao governo, que não se intimida com o que os pais definem como abuso. Mas a família tem todo motivo para temer quando o governo define uma prática legítima como abuso, pois as opiniões estatais trazem consigo o “gentil” toque da lei — gentil somente enquanto a família “colabora com o Estado”.

Quem deve colaborar com quem: o governo decide

Vale a pena lembrar que os esforços para enfraquecer os direitos das famílias vêm desde a Constituição de 1988. Nas constituições passadas, a lei deixava claro que era responsabilidade do Estado colaborar com a família na educação das crianças. O Estado não era o centro de tudo. O centro era a família. Hoje, com a Constituição de 1988 e também com o ECA (ambos documentos criados com a participação direta de muitos parlamentares esquerdistas totalitários), o Estado usurpou o lugar central da família, e agora a lei declara que é a família que deve colaborar com o Estado na educação das crianças! Os próprios juízes do Brasil têm interpretado a lei favoravelmente aos desejos estatais e contrariamente às reais necessidades das famílias, e numa decisão contra uma família que queria recuperar seu direito natural de educar os filhos em casa o Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmou: “Os filhos não são dos pais”.[13]
Nessa decisão, o STJ defendeu o papel central do Estado, e a decisão se baseou exatamente na Constituição de 1988 e no ECA, documentos que dão ao Estado todo o poder e autoridade e marginalizam a família a um insignificante papel de mera servidora do Estado! O governo sabe assim agir com força contra as famílias que querem exercer seu direito natural de dar a seus filhos educação escolar em casa, mas não tem disposição nenhuma de utilizar a mesma força e autoridade para resgatar as centenas de milhares de crianças abandonadas nas ruas e lhes dar um lugar onde morar e uma escola. Por essas crianças, que são muitas, o governo pouco faz, mas faz muito quando uma família comete o “crime” de educar os filhos em casa. Com tudo o que atual lei brasileira diz, deixando para a família somente a opção de “colaborar” (isto é, obedecer incondicionalmente) com a missão do governo de moldar a nova geração, ninguém deveria ter dúvida do que o Estado quer dizer com a declaração “os filhos não são dos pais”.
O Estado se acha assim numa posição privilegiada, arrogante e imponente, inteiramente protegido em suas intenções e más intenções, enquanto as famílias, em toda a sua fragilidade, se acham cada vez mais desamparadas em seus direitos mais básicos — e totalmente dependentes dos caprichos estatais.

As famílias precisam agir já, antes que seja tarde

Um governo moralmente desorientado ou mal-orientado busca inverter e subverter a ordem natural, removendo direitos legítimos onde sempre existiram e criando direitos onde nunca deveriam existir. Tal governo quer impor, mediante leis e outras penalidades, que todos o sigam em sua desorientação. Felizmente, a bancada evangélica no Congresso Nacional e muitos outros grupos preocupados com o bem-estar das crianças e das famílias estão agindo para que o ato violento do aborto não seja tratado legalmente como direito e para que o direito das famílias à disciplina física não seja tratado legalmente como violência.
Essas ações são muito importantes, porque muitos pais cristãos seguem a orientação do livro de Provérbios, na Bíblia, que ensina o uso da vara na disciplina das crianças. A Palavra de Deus declara: “Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo”. (Provérbios 13:24 NIV) E há muitas outras passagens em Provérbios sobre disciplina de crianças com o uso da vara. Esse uso tem um propósito e efeito puramente educativo, porém a tentativa do governo de reinterpretar disciplina como violência é uma grave ameaça não só aos direitos religiosos das famílias, mas também ao seu direito natural de educar os filhos.
Se o projeto do PT virar lei e se o ECA continuar sua trajetória de promoção dos interesses estatais em nome dos direitos das crianças, a disciplina física que o livro de Provérbios ensina os pais a praticar se tornará crime e os pais disciplinadores serão julgados como criminosos, por vontade e imposição de conceitos esquerdistas introduzidos nas leis do Brasil. E livros como Ouse Disciplinar, do Dr. James Dobson,[14] que orientam os pais na disciplina física, serão banidos.
Diante das políticas nitidamente esquerdistas do governo e diante de documentos nacionais como a Constituição de 1988 e o ECA que favorecem os melhores interesses socialistas em importantes questões da família, é bem fácil provar que os filhos não são dos pais. O que não é fácil fazer é provar que os filhos não são do governo.
É estranho que o mesmo governo que se empenha tanto em estigmatizar como violência a orientação do livro de Provérbios esteja igualmente empenhado em elogiar e apoiar um suposto “direito” de “casais” homossexuais de adotar e educar crianças. Na questão de crianças e adolescentes, a política oficial do governo é “criar delegacias especializadas em crimes contra homossexuais”.[15] Então o pai e a mãe que se esforçarem para ajudar um filho menor a se libertar do homossexualismo correrão o risco de ser denunciados por crime contra o homossexualismo? Assim age o Estado laico ou secular: entre os melhores interesses das famílias e crianças e a perversão homossexual, a preferência política da moda vai para as medidas que priorizam o respeito à orientação sexual — termo bem inocente inventado para ocultar uma conduta nada inocente. Tal atitude poderia e deveria ser classificada como preconceito contra as famílias e contra as crianças, porém como agora o comportamento gay vem recebendo privilégios legais e estatais, a definição de preconceito mudou, podendo finalmente ser aplicada a favor dos interesses homossexuais e contra os valores familiares que protegem as crianças do homossexualismo.
É ironicamente trágico que um governo que não enxerga nenhuma violência e crueldade no aborto legal agora enxergue violência na disciplina física que as família saudáveis ministram para seus filhos. É triste que um governo que não enxerga nenhuma agressão psicológica contra as crianças em sua política de educação pró-homossexualismo e distribuição de camisinhas nas escolas agora se ache no direito de criminalizar e punir as famílias que educam os filhos conforme princípios cristãos. É injusto que um governo que mal consegue prender (sem mencionar punir) criminosos assassinos agora queira utilizar todo o poder e peso do Estado para vitimar e violentar as famílias que não obedecerem ao seu mandamento proibindo os pais de disciplinar os filhos.

Qual mandamento é mais importante: do governo ou de Deus?

Será que as famílias evangélicas precisarão renunciar ao seu direito de viver conforme princípios bíblicos por causa das pressões de um Estado que exige total submissão, que transforma injustiça e covardia sanguinária — aborto — em direito, mas trata os direitos naturais da família como crime? Quando um governo e suas leis nos fazem questionar Deus e seus mandamentos, é hora de questionar seriamente o governo e suas leis.
Quando o mandamento de um homem ou de um governo se choca com os mandamentos da Palavra de Deus, é hora de abrir os olhos — e olhar para cima. A obediência do cristão a Deus deve prevalecer mesmo quando o governo tenta impor seus próprios mandamentos. Quando confrontados com autoridades e seus mandamentos injustos, os apóstolos do Senhor Jesus deram o exemplo: “Então Pedro e os outros apóstolos responderam: — Nós devemos obedecer a Deus e não às pessoas”. (Atos 5:29 NTLH)
Portanto, precisamos dar o nosso apoio para a Frente Parlamentar Evangélica e outros grupos que estão lutando em defesa das famílias no Congresso Nacional. Afinal, não é direito do governo interferir na vida das pessoas, nem sustentar leis de aborto que destroem crianças, nem sustentar leis que destroem dos pais seu direito de educar e disciplinar seus filhos.
Notas:
[1] http://www.congressoemfoco.com.br/Noticia.aspx?id=3084
[2] http://www.congressoemfoco.com.br/Noticia.aspx?id=3084
[3] http://ultimainstancia.uol.com.br/noticias/ler_noticia.php?idNoticia=24177&canal=st
[4] http://www.congressoemfoco.com.br/Noticia.aspx?id=3084
[5] http://www.congressoemfoco.com.br/Noticia.aspx?id=3084
[6] http://www.fervo.com.br/les/artigo.php?ban=banner1&titulo=Direito&assunto=direito&materia=direito
[7] Comissão Especial Destinada a Acompanhar e Estudar Propostas de Políticas Públicas para a Juventude, Relatório Final, Câmara dos Deputados, Brasília, 2004, p. 151.
[8] Comissão Especial Destinada a Acompanhar e Estudar Propostas de Políticas Públicas para a Juventude, Relatório Final, Câmara dos Deputados, Brasília, 2004, p. 146.
[9] Comissão Especial Destinada a Acompanhar e Estudar Propostas de Políticas Públicas para a Juventude, Relatório Final, Câmara dos Deputados, Brasília, 2004, p. 138.
[10] Brenda Scott, Out of Control, Who is watching our child protection agencies? (Huntington House Publishers: Lafayette-EUA, 1994), informação da capa de trás.
[11] Adolescents and Unsafe Abortion in Developing Countries, Center for Population Options. Washington, DC, EUA, 1990.
[12] http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u106853.shtml
[13] http://www.stj.gov.br/webstj/Noticias/detalhes_noticias.asp?seq_noticia=4375
[14] Publicado no Brasil pela Editora Vida.
[15] Comissão Especial Destinada a Acompanhar e Estudar Propostas de Políticas Públicas para a Juventude, Relatório Final, Câmara dos Deputados, Brasília, 2004, p. 151.

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O risco do ativismo gay nas escolas

O risco do ativismo gay nas escolas
Linda Harvey
NewsWithViews.com

Será que os professores homossexuais têm probabilidade maior de seduzir ou atacar sexualmente estudantes do que professores heterossexuais? Durante os séculos, a tradição sustentou que os jovens estão sempre em perigo quando os praticantes do homossexualismo têm permissão de interação próxima com eles. Essa opinião baseia-se numa realidade que é ainda mais que evidente.
Os ativistas homossexuais afirmam exatamente o contrário. Ao se dirigirem às escolas e aos pais, eles sustentam que os homossexuais têm menos probabilidade de molestar as crianças do que os heterossexuais. Alguns eventos, porém, indicam que suas alegações não são simplesmente verdadeiras.
Primeiramente, há uma questão bem entendida entre todas as organizações de jovens e escolas, de que adultos que sentem interesse sexual em crianças e jovens buscarão emprego onde há acesso fácil às crianças — escolas, grupos de jovens, acampamentos, grupos de escoteiros e assim por diante. Por isso, as organizações de jovens responsáveis são tradicionalmente cautelosas na hora de recrutar e empregar e tiram para fora os que poderiam representar um risco.
Mas os dois principais grupos de educação dos ativistas homossexuais, que fazem pressão intensa nas escolas públicas, experimentaram incidentes escandalosos em 2000 que revelam um lado sombrio de sua idéia de que líderes homossexuais não representam perigo.
Em agosto de 2000, o presidente da filial, na cidade de Toledo, da entidade PALG (Pais e Amigos de Lésbicas e Gays) liderou um comício de protesto contra a organização de escoteiros ali. Mas o que acabou sendo descoberto é que ele é um molestador de crianças já condenado pela justiça. John Helmstreet, que confessa ser homossexual, havia organizado um protesto em frente do prédio dos escoteiros. Helmstreet confessou que em 1992 ele molestou sexualmente um menino de 10 anos. Quando lhe perguntaram se os grupos de escoteiros deveriam excluir os homossexuais, ele não deu resposta. O grupo gay REGLH também patrocinou o protesto. 1 Até 2001, o nome de Helmstreet ainda aparecia na lista da página de Internet da PALG de Toledo como presidente da filial. O que é irônico é que essa filial se reúne numa igreja episcopal.
Um assistente social escolar que era líder da REGLH (Rede de Educação Gay, Lésbica e Heterossexuais) foi preso em agosto de 2000 numa investigação de Internet. Dave P. Thomas de Chicago foi acusado de aliciamento de um menor. O menor, que foi identificado como um menino entre 13 e 16 anos, havia se encontrado com Thomas em várias ocasiões para fins sexuais. 2
O que é incrível é o modo como o público homossexual apóia abertamente o sexo com crianças. Há poucas tentativas de mascarar isso. Aliás, isso freqüentemente é exibido sem rodeios. O mestre de cerimônias da parada do orgulho gay da cidade de San Francisco em 1999 foi Harry Hay. Hay foi um dos fundadores do movimento de direitos gays nos EUA na década de 1950 e 1960. Hay apoiou publicamente o grupo pedófilo NAMBLA (Associação Norte-Americana de Amor entre Homens e Meninos). Em 1993, ele até marchou na parada da NAMBLA. 3
Esses fatos nos levam a perguntar qual é a real motivação do ataque de grande escala dos homossexuais contra os grupos de escoteiros. É só uma questão de querer o que eles interpretam como “direito civil” ou há mais interesses escondidos?
Em novembro de 1992, o boletim da NAMBLA publicou uma carta aberta aos grupos de escoteiros que essencialmente chamava os escoteiros para “cessar… a discriminação de pessoas abertamente gays ou lésbicas na nomeação de mestres de escoteiros e entre… os membros”. A carta também declarava: “Temos uma mesma missão em comum — trazer um entendimento, luz e propósito maior para os jovens em sua fase de crescimento”. 4
A NAMBLA esteve implicada em outro caso envolvendo um menino de 10 anos, Jeffrey Curley, da cidade de Boston. Dois homens foram acusados no horrível estupro e morte de Jeffrey em outubro de 1997. Foram encontradas publicações da NAMBLA na casa de Charles Jaynes, um dos dois homens. Os pais do menino estão processando a NAMBLA em 10 milhões de dólares, e exigindo que sejam revelados os nomes de todos os membros da NAMBLA. 5
Se os homossexuais não têm nenhum interesse sexual especial nas crianças, conforme alegam, então por que sempre surgem tais fatos preocupantes?
Na cidade de Manchester, N.H., uma escoteira de 12 anos foi molestada sexualmente por sua líder escoteira de 18 anos durante o tempo que passaram hospedadas a noite numa igreja em fevereiro de 2001. A jovem confessou que beijou a menina e ofereceu-se para “ajudá-la” se ela quisesse experimentar um encontro com uma mulher.6
A organização de escoteiras vem adotando uma postura defensiva acerca de seu apoio a programas pró-homossexualismo nas escolas, inclusive o vídeo de promoção de famílias homossexuais chamado “That’s a Family”. Anos atrás, a presidente, Connie Matsui, apareceu numa conferência de imprensa na Casa Branca depois de uma exibição do filme, que transborda de famílias com filhos criados por lésbicas e homens homossexuais.
Durante muitos anos, as escoteiras tem permitido que lésbicas sejam líderes em sua organização. De acordo com uma fonte, um terço de toda a equipe do escritório central das escoteiras americanas são lésbicas. 8 No entanto, as escoteiras não são evidentemente a única organização a fazer isso. Políticas proibindo discriminação na base da “orientação sexual” foram promulgadas nas organizações Boys and Girls Clubs of America, the Camp Fire Girls, National 4-H Council e YMCA Indian Guides.9
A organização de escoteiras de South Jersey Pines possui um acampamento de 490 acres em Newfield, N.J., onde o Acampamento de Verão da Montanha Meadow é realizado. O acampamento oferece uma experiência de “acampamento feminista” para as meninas. O foco do acampamento são as filhas de 9 a 17 de pais homossexuais, solteiros e “progressistas”. O formulário de inscrição para o acampamento pergunta aos campistas se eles são do sexo masculino, feminino ou “outro”. A diretora do acampamento é uma lésbica que diz ser membro fundadora de Vingadoras Lésbicas, uma organização de militantes lésbicas da cidade de Chicago. 10
A molestação sexual de crianças é um evento diário porque os homossexuais têm agora mais acesso aos filhos das pessoas. O ex-líder de escoteiros e pastor de jovens Christopher Reardon está atualmente sendo julgado por acusações de molestação envolvendo rapazes de 19 anos em Middleton, Massachusetts. E o professor Milton McFarlane, de Bronx, N.Y., que é portador do HIV, foi acusado de estuprar um estudante de 9 anos e repetidamente estuprar outro estudante de 8 anos. Os dois estudantes foram atacados na escola que freqüentavam e onde McFarlane ensina na seção de Williamsburg do Bronx. Em 1998, McFarland havia sido investigado por acusações de que ele se exibiu para um estudante e abriu o zíper da calça de outro, mas o caso foi abandonado porque os relatos dos estudantes estavam em conflito. McFarland teve permissão de continuar ensinando. 12
Não é hora de percebermos o perigo e protegermos nossos filhos? Homossexuais confessos não deveriam ter permissão de ensinar ou dirigir grupos de jovens. Precisamos desconfiar de todos os apoiadores ou praticantes do homossexualismo que querem acesso aos nossos filhos.
Fontes:
1. www.worldnetdaily.com, August 22, 2000
2. Chicago Sun-Times, August 31, 2000
3. Reported in Family Research Council's “Culture Facts,” May 13, 1000
4. Nambla Bulletin, Vol. 13, No. 9, November 1992, as quoted by Abiding Truth Ministries, Citrus Heights, CA
5.“ACLU terms NAMBLA suit a ‘withc hunt’”, Boston Herald, July 18, 2001
6. Manchester Union-Leader, June 4, 2001
7. “Who’s Telling the Truth About the Girl Scouts?” by Ed Vitigliano, www.agapepress.org, May 8, 2001
8. “Female Liberalism Pervades Girl Scouts, Says Ex-Scout”, by Jason Pierce, www.cnsnews.com, July 17, 2001
9. “Go Ahead, Bury the Cookies”, The Advocate, May 22, 222001
10. “Alternative Fun in the Sun”, by Michael Betsch, www.cnsnews.com, July 3, 2001
11. “Trial Set to Open for Trusted Youth Minister, Scout Leader Accused of Molesting Boys”, by Adam Gorlick, Associated Press, July 9, 2001
12. “Cops: HIV Teacher Raped Boy, 9”: by Murray Weiss, Ed Robinson, Carl Campanile, Maria Malave and fBill Sanderson, New York Post, May 3, 2001
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Linda P. Harvey é presidente of Choice For Truth, a project of Mission America, P.O. Box 21836, Columbus, OH, 432211-0836, (614) 442-7998. e-mail:missiona@ee.net websites: www.missionamerica.com and www.Choice4Truth.com
Tradução e adaptação de Julio Severo: www.juliosevero.com.br

1 comments:


Anônimo disse...
Concordo com todas as colocações e só faço o lembrete de um outro exemplo: os padres pedófilos homossexuais molestam os meninos nos seminários. Eles entram na vida do sacerdócio apenas para satisfazer esse desejo imundo. Onde isso vai parar?