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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Porque nunca serei da maçonaria! Imperdível!

Porque nunca serei da maçonaria!

Mistério para alguns, mito para outros, muita gente tenta entender o que realmente significa essa sociedade secreta chamada Maçonaria. Já ouvi maçons...
Porque nunca serei da maçonaria!
  • Mistério para alguns, mito para outros, muita gente tenta entender o que realmente significa essa sociedade secreta chamada Maçonaria.
Já ouvi maçons enaltecendo, defendendo, explicando e tentando convencer, que esse grupo secreto de “filosofia Progressista” não é religião, e seu principal objetivo, além de fazer filantropia, é levar o ser humano a um estágio de conhecimento e crescimento ético, moral e espiritual, ou a um  “aperfeiçoamento do ser humano.” Confesso que o meu contato com esses maçons, foi  por um vínculo intrigante e indigesto, nossa saudação de encontro sempre foi: A Paz do Senhor irmão!
Você deve estar cansado de saber que nossas igrejas evangélicas estão a muito tempo sendo cortejadas e seguidas por pessoas que se dizem crentes e são maçons, e pior de tudo, a muito tempo alguns líderes de igrejas no mundo todo, inclusive no Brasil, já se assumiram maçons, e os que são e ainda não se declaram, também não negam, e por aí vai…
Gostaria de frisar, que não estou aqui pra desvendar mistério ou segredo nenhum da maçonaria, até porque não existe segredo maior do que o segredo espiritual revelado, estou me referindo a salvação através de Cristo Jesus.
A palavra de Deus nos afirma a seguinte verdade em Efésios 3;
Demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja revelada aos principados e potestades nos céus.E a mesma palavra de Deus, diz também; Mas não vos assustei, porque é o cumprimento da palavra, a qual descreve que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, soberbos, blasfemos, desobedientes, que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. Destes afasta-te. (II Timóteo 3). Ou seja, se existir algum segredo, é o seguinte, “Os Maçons não conhecem como devem fazer para serem salvos, e todo o aprendizado deles está sendo em vão.”   
Pois bem, à partir desta dura palavra do apóstolo Paulo, divinamente inspirado, reflita comigo nas seguintes objeções para um crente não ser maçom e “O porque iniciei o texto dizendo que nunca serei um maçom”.
1. Não sou maçom, porque em cada país que a maçonaria está, independente da cultura religiosa a maçonaria tem uma característica distinta, ou seja, não existe um padrão doutrinário que me faça sentir totalmente seguro no caminho que me oferecem. Serei mais claro; você pode ser um maçom num país cristão e usar a bíblia normalmente, mas se você for um islâmico,  usará consigo o alcorão,  se for um judeu, poderá fazer uso do toráh, se for um budista poderá continuar usando o Cânone Pali, e assim por diante.
Como eu disse, não me sinto confortável em crer em algo que não defina uma direção única e concreta para seguir, como podem estarem todos certos? como podem uma forma tão pluralizada de idéias me garantir uma única verdade?
2. Não sou maçom, porque esse grupo é seletivo e faz acepção de pessoas. Não se pode convidar para a maçonaria um homem que tenha  desvios de conduta ou algum vício que o torne mal visto, ou qualquer problema de ordem moral que seja do conhecimento na sociedade onde viva. Quer dizer, para esse trabalho de aperfeiçoamento que a maçonaria se propõe a fazer, o camarada já deve estar perto do perfeito, caso ele tenha debilidades que o denunciem como um problemático, já está descartada sua entrada e não está apto a ser um maçom. Uma grande diferença do evangelho de Jesus, que nos afirma em João;  “E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento”.
3. Não sou maçom porque o Deus que eu sirvo é o criador de todas as coisas e se chama Deus Jeová. Além desse lindo nome, a bíblia nos dá outros que são na verdade atributos a Ele, e não existe outra religião no mundo que ofereça um Deus tão rico em atributos feito o meu; Ele é O Deus Eterno, Deus de Israel, Todo Poderoso, Senhor da Paz, O Altíssimo, Senhor da Justiça, Senhor Presente, Deus Santo, Criador da Luz, Senhor de Todas as Coisas, são tantos nomes lindos, que esse texto ficará muito extenso se eu citar todos!
Quanto ao deus da maçonaria, eles o chamam de Jahbulon e exitem controvérsias entre eles próprios sobre a origem desse nome. Se há controvérsias sobre a origem do nome, que dirá então sobre a existência do tal deus… E mais uma vez nesse quesito, a minha crença no Deus Jeová, me dá muito mais segurança.
4. Não sou maçom porque já uma tenho religião e estou feliz com ela!
Bem aqui está um ponto que os maçons solenemente citam a seguinte frase; – Mas Maçonaria não é religião!
Isso é o que eles dizem, mas como sabiamente falou um pastor chamado Paulo Romeiro, Se alguém aparecer em sua frente com calção, chuteira, meião e uma camisa larga com algum número atrás, você logo dirá, É um jogador de futebol não é mesmo? Pois então, o maçom, tem um deus, crê em vida após a morte, tem liturgia (cultos) possue rituais, a palavra rito já diz tudo, vem do do latim rictus = Cerimônia solene ou ato religioso. Possuem sinais simbólicos,  faz oração ao G.A.D.U ou Grande Arquiteto do Universo, portanto, está com todos  os aspectos e sinais que acompanham uma religião. Mas se ainda assim insistam em chamar de Filosofia Progressista e não de religião, que o chamem, apenas vejo isso como falta de coerência com a própria crença que se dispõem a seguir.
5. Não sou maçom porque creio na salvação em Jesus Cristo.
A Maçonaria nega a eficácia da salvação em Jesus e isto é sabido por todos. Em nenhum momento Jesus é citado como redentor, salvador, caminho para o céu, que seu nome tem poder sobre todo nome, que Ele é o Alfa e Ômega, Ressucitado, que voltará, que é O Rei. A Maçonaria repudia o culto a Ele, rejeita sua expiação pelos pecados, não o reconhece como Deus, desaprova seus ensinos, ignora totalmente o Espirito Santo, e ainda afirmam que estão “progredindo em conhecimento”.
Para esse parágrafo termino com o seguinte versículo;
2Co 4.4 “…nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.”
Dou graças a Deus por ter a oportunidade de escrever para milhares de pessoas aqui. Sei também que escrevo tanto para crentes salvos, redimidos pelo sangue de Jesus, como também para alguém que já apostatou da fé, até porque isso é um sinal desses nossos tempos, “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.
O Fato é que nossos dias são trabalhosos, e cada vez está mais difícil de servir a Deus com integridade e fidelidade, Isso me deixa muito preocupado principalmente com os domésticos na fé, aqueles que estão dando seus primeiros passos na jornada espiritual. Quão confuso ficam ao se depararem com pastores  que deveriam dar o bom exemplo do caminho para o céu, mas vestidos de suas posições de líderes, se deixam embebedar-se com a imundícia desse mundo amando ao deus desse século e desviando-se da verdade.
A você “irmão” que nos dá a Paz do Senhor e frequenta a maçonaria, deixo o seguinte versículo que contém a lista podre dos que caminham para a condenação; “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” (Ap 21.8)
Portanto, não sou maçom porque não quero ir para esse lago de fogo e enxofre. Aquele que está limpo, que se limpe mais e aquele que está sujo, que se suje mais!
Em Cristo;
Eliseu Soares

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

ESTEVAM HERNANDES: "QUE RAIO DE PROSPERIDADE É ESSA?" NÃO SEJA UM #ZumbiGospel

Idênticos aos do PT, veja a outra maneira dos pastores saquear o dinheiro suado dos pobres e usá-lo, exclusivamente, com seus familiares.
pic.twitter.com/Oihcfv5lpB

FALE SOBRE ALEPPO. Chore por eles como você chorou por Paris. Chore por eles como você chorou por Nova York

FALE SOBRE ALEPPO. Chore por eles como você chorou por Paris. Chore por eles como você chorou por Nova York. Fale sobre eles. Nosso silêncio está matando-os. São pessoas, PESSOAS. Eles não são importantes porque são árabes? Porque eles são sírios? Será que sua vida importa menos do que a vida de um francês ou um americano? Pessoas de Aleppo estão postando suas mensagens de despedida na internet, como um massacre final sendo esperado para acontecer a qualquer momento em breve e estamos SILENCIOSOS. Ficamos em silêncio por mais de cinco anos. 

Algumas crianças em Aleppo não conhecem a vida sem guerra. Imagine viver em uma cidade de ruínas e ter que temer por sua vida a cada instante. Hospitais, igrejas, casas, restaurantes são bombardeados no cotidiano e centenas são mortos todos os dias. No entanto, estamos em silêncio. Lembre-se delas. Honre-os. Nós permitimos que um genocídio em massa acontecesse diante de nossos olhos por anos. A mídia fechou os olhos para isso. Este é um dos maiores genocídios desde o holocausto e o mundo está vendo as pessoas morrerem em silêncio.
Não só morrendo mas também, sendo exterminados, retaliados e estuprados!
Fale sobre Aleppo, divulgue Aleppo, por favor!
COPIE E COLE!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Olavo de Carvalho ensina que a Inquisição é uma invenção evangélica !

Link deste artigo: http://bit.ly/2hMcGvP

Olavo de Carvalho na BBC é destacado como “adepto da teoria de que ‘a entidade chamada Inquisição é uma invenção ficcional de protestantes’”

Julio Severo
Em reportagem recente intitulada “Olavo de Carvalho, o ‘parteiro’ da nova direita que diz ter dado à luz flores e lacraias” de João Fellet, que se encontrou com Olavo de Carvalho em Petersburg, EUA, a BBC o destacou como promotor de várias teorias, inclusive a ideia de que a Inquisição foi uma “invenção.”
“Eu quis que uma direita existisse, o que não quer dizer que eu pertença a ela. Fui o parteiro dela, mas o parteiro não nasce com o bebê,” se gabou Olavo na reportagem, que o descreveu:
Nascido em Campinas (SP) há 69 anos, professor de filosofia sem jamais ter concluído um curso universitário e adepto da teoria de que “a entidade chamada Inquisição é uma invenção ficcional de protestantes”, Carvalho acumula desafetos com a mesma intensidade com que é defendido por seus admiradores.
Ao contrário de jornais brasileiros como Folha de S. Paulo e Globo, que em entrevistas com Olavo nunca se importaram com o tema da Inquisição, a BBC deu um enfoque especial para esse assunto, sendo aparentemente o primeiro grande veículo de comunicação internacional a dar importância à questão da Inquisição ao entrevistar o Olavo, que aos poucos vai se consagrando como “filósofo da Inquisição,” por seu revisionismo que o coloca em pé de igualdade com os revisionistas do Holocausto. Só para lembrar: os judeus foram vítimas preferenciais tanto da Inquisição quanto do Holocausto.
O que mais a BBC disse sobre o filósofo da Inquisição?
Expulso o PT do governo, Carvalho diz que a direita brasileira começa a se organizar nas ruas. Perguntado a que se deve a transformação, responde em francês: “C’est moi” (Sou eu).
O filósofo afirma que “atualmente é obrigatório estar na direita,” mas que não mantém “compromisso com nenhuma política em particular.”
As opiniões de Carvalho sobre o impeachment agravaram um racha entre o escritor e outras vozes influentes da direita com quem ele manteve boas relações no passado, como o colunista da revista Veja Reinaldo Azevedo…
Em artigo em que chama o filósofo de “mascate da paranoia” e de “Aiatolavo” (em referência ao aiatolá, líder religioso dos muçulmanos xiitas no Irã), Azevedo diz que Carvalho “se alimenta do insucesso dos que lutam contra a esquerda.”
Para Carvalho, Azevedo e outros desafetos almejam ser representantes da direita e têm ciúmes de seu pioneirismo.
Carvalho também critica o Movimento Brasil Livre (MBL)…
O MBL não respondeu ao pedido da BBC Brasil para comentar a fala do filósofo. O Instituto Liberal e o Vem pra Rua, outras organizações influentes entre conservadores, tampouco quiseram se pronunciar sobre Carvalho e sua obra.
Outro destaque que a BBC deu foi para Olavo como “pai espiritual.” A BBC diz:
Para o filósofo Pablo Ortellado, professor de políticas públicas da USP, o escritor é uma espécie de “pai espiritual da nova direita” brasileira.
Mas ele diz que Carvalho perdeu influência por ter “brigado com todo mundo.”
De fato, Olavo tem brigado com todo mundo. Se a defesa da Inquisição o coloca em briga com evangélicos, o modo grosseiro e desrespeitoso com que ele trata o Papa Francisco vem provocando briga com católicos importantes. Um dia antes da reportagem da BBC, o portal católico Paraclitus com mais de 2 milhões de seguidores condenou a olavolatria, parecendo iniciar uma tentativa de quebrar a influência do “pai espiritual” sobre a vida de muitos católicos.
Católicos comuns estão desabafando no Facebook seu descontentamento com o Olavo e que pararam de segui-lo, enquanto outros se queixam de que só vieram a conhecê-lo por recomendação do Pe. Paulo Ricardo (ver na seção de comentários aqui.).
Difícil entender a hostilidade do Olavo com o papa. Se ele conseguiu ter uma ótima amizade com Caio Fábio sem precisar xingar o rei do gramscismo e esquerdismo evangélico, qual a dificuldade dele com o Papa Francisco? Ao arrumar confusão com o papa, Olavo está comprando briga com a própria Igreja Católica.
Continuando, a BBC disse:
Um dos pilares do discurso político de Carvalho trata do papel do Foro de São Paulo, conferência criada em 1990 pelo PT para debater os rumos da esquerda latino-americana após o fim da União Soviética.
Entre vários outros movimentos de esquerda, o foro abriga os partidos que hoje governam os membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), entre os quais Cuba, Equador, Bolívia, Nicarágua e Venezuela. Segundo o filósofo, o foro deu ao PT o “comando estratégico da revolução comunista na América Latina.”
Para Carlos Melo, professor de ciência política do Insper, em São Paulo, a ideia de que o foro articula a esquerda latino-americana é um “mito criado para tentar aglutinar o lado oposto.” Ele diz que derrotas recentes da esquerda em vários países da região mostram que o foro não é tão poderoso assim.
“Houve uma onda da esquerda na América Latina e agora, ao que tudo indica, haverá uma onda conservadora. São processos naturais, a história funciona dentro de ciclos.”
Em outro ponto, a BBC trata de “esoterismo islâmico e astrologia,” consagrando-o como filósofo ocultista:
Nos anos 1980, antes de se projetar no debate político brasileiro, Carvalho flertou com a Escola Tradicionalista, corrente de pensadores e estudiosos da religião preocupados com o que consideravam um declínio das formas tradicionais de conhecimento do Ocidente.
Naquela época, ele aderiu à tariqa (ordem mística muçulmana) liderada pelo alemão Frithjof Schuon (1907-1998), um dos expoentes do movimento e que aceitava em seu grupo adeptos de diferentes religiões.
Carvalho deixou a tariqa tempos depois, mas diz que a experiência foi “absolutamente indispensável” para sua formação.
Em outro desvio na carreira, no fim dos anos 1970, trabalhou como astrólogo em São Paulo. Do signo de Touro, diz que a astrologia “é um tremendo problema científico que nunca foi tratado seriamente.”
“Algo na astrologia tem algum fundamento — algo, não sei exatamente o quê,” diz. No fim, chegou à conclusão “de que o problema era grande demais para mim.”
A BBC só não conseguiu perceber que o antigo hábito da astrologia, o vício de “prever,” continua vivo e intacto nele. Olavo é famoso no Brasil por seus seguidores (até mesmo jovens imaturos que não têm mais que duas décadas de existência) que insistem que suas previsões de uma, duas ou até três décadas atrás “se cumpriram fielmente.”
A BBC tenta então descrevê-lo como “católico,” embora o único líder católico que dê apoio explícito ao Olavo seja o Pe. Paulo Ricardo:
Hoje Carvalho se reaproximou da Igreja Católica, onde diz ter sido criado.
As opiniões do filósofo sobre o papel da Igreja Católica na Inquisição lhe renderam críticas entre evangélicos. Carvalho escreveu no Twitter em 2013 que “a entidade chamada Inquisição é uma invenção ficcional de protestantes.”
“Até mesmo na imagem popular das fogueiras da Inquisição a falsidade domina. Todo mundo acredita que os condenados ‘morriam queimados,’ entre dores horríveis. As fogueiras eram altas, mais de cinco metros de altura, para que isso jamais acontecesse.”
De acordo com ele, os hereges — “menos de dez por ano em duas dúzias de países” — morriam sufocados antes que as chamas os atingissem. Criticado nas redes sociais pela afirmação…
Dois anos depois, xingou Lutero e Calvino, principais líderes da Reforma Protestante. “A Igreja Católica superlotou-se de filhos da puta ao longo dos séculos, mas a protestante já nasceu fundada por dois.”
Para os interessados em se aprofundar mais nessa questão, recomendo dois artigos importantes:
A BBC continua:
Os mergulhos no esoterismo e na astrologia afastaram Carvalho do jornalismo, onde começou a carreira. Um ano após o golpe militar de 1964, ele escreveu para o jornal do centro acadêmico da Faculdade de Direito da USP, que se opunha à ditadura.
Entre 1966 e 1968, militou no Partido Comunista. “Durante todo o tempo da ditadura, estive contra ela — quando não estava militando, estava ajudando a esquerda, escondendo foragido do governo, escondendo arma. Fiz o diabo,” recorda.
Em 2005, dois meses após se mudar para os EUA e perder a coluna que tinha no jornal O Globo, o escritor passou a dar cursos de filosofia pela internet.
Carvalho passou a ensinar filosofia sem jamais ter se formado academicamente nesse campo — nem em qualquer outro. Conta que aprendeu sobre o tema por conta própria ao longo de vários anos, longe das “ideologias” que cerceiam o ensino universitário.
O desdém de Carvalho pela filosofia da academia é recíproco.
Coordenador do curso de filosofia da PUC-PR, Geovani Moretto diz que conheceu Carvalho quando era estudante e se admirou com sua capacidade de “debater a filosofia a partir de questões cotidianas, da política e da economia.” Hoje Moretto diz que ele “virou aquilo que tanto criticava: um dogmático.”
A BBC então diz:
“Um dos raros defensores de Carvalho” é “o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que já o [citou] em discursos no Congresso.”
Feliciano foi mencionado porque em pleno Congresso Nacional ele louvou o Olavo “como um verdadeiro profeta” — o mesmo homem que exalta a máquina assassina da Inquisição que matava homens e mulheres de Deus.
Normalmente, Feliciano condena torturas e genocídios. Em 2015, da tribuna do Congresso Nacional ele condenou o genocídio de cristãos armênios cometido por muçulmanos turcos. Contudo, num contraste desconcertante, em vez de ele usar a tribuna do Congresso para condenar a Inquisição (que já foi condenada até pelos legisladores de Pernambuco, que tem hoje uma data oficial em memória das vítimas da Inquisição), Feliciano exaltou o maior defensor brasileiro do revisionismo da Inquisição.
Em seguida, a BBC aproveita para falar dos olavetes:
No Facebook, ao menos dez grupos agregam “olavetes,” termo com que o próprio Carvalho se refere aos seguidores. Há ainda páginas que satirizam o escritor e seus fãs. No site Desciclopédia, os “olavetes” são descritos como “zumbis do mestre Olavo.”
Por falta de espaço, só citei da reportagem da BBC os pontos que considerei mais importantes sobre o filósofo que, no final das contas, acabou sendo retratado e consagrado pela BBC como filósofo ocultista e da Inquisição. O restante da matéria está aqui.
A BBC passou a perna na Folha de S. Paulo e Globo ao mostrar o Olavo do esoterismo islâmico e Inquisição. Por que tanta dificuldade da mídia brasileira mostrar isso?
Leitura recomendada:
Leitura recomendada sobre Olavo de Carvalho:

Prophetic Prayers: Daily Prayer Guide Based on the Book of Proverbs, by Julio Severo, a book published by WestBow Press, a division of Thomas Nelson & Zondervan. To promote it in your church, contact the author.

To order it in hardcover, softcover and Kindle, follow this link: http://www.propheticprayersofficial.com/



SUPERSALÁRIOS - Só no Brasil precisam de lei para cumprir a CONSTITUIÇÃO

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O que aconteceria se não pudéssemos contar com a sua ajuda? Simplesmente teríamos de encerrar as atividades de CitizenGO.
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Olá, Alberto!
Peço desculpas por ter sido tão direto (pode parecer agressivo... mas é a verdade). Seja como for, não é minha intenção ser agressivo ou mal-educado (na verdade, devemos todo o nosso sucesso ao seu apoio leal), mas o objetivo deste e-mail é pedir a sua ajuda...
Depois de pensar a respeito, concluí que a melhor opção seria pedi-la tal como pedimos as coisas aos nossos amigos: direta e claramente
Perdoe-me novamente...
Em primeiro lugar, deixe-me dizer uma coisa (deveria ter começado este e-mail assim): muito obrigado por todo o seu apoio ao longo de 2016. A generosidade de todos os que contribuíram economicamente (ao longo do ano) para manter a CitizenGO, e o apoio constante aos nossos alertas, petições, campanhas e ações em defesa da vida, da família e da liberdade, transformaram uma esperança em realidade: a CitizenGO é útil. 
Recordo aqui a importante vitória que tivemos contra a tentativa de criação de um dia internacional do "aborto seguro", a realização do Congresso Somos Todos Nazarenos na sede da ONU e as diversas campanhas de ajuda aos cristãos perseguidos. 
Sim, fizemos todas essas coisas... e precisamos repeti-las e aprimorá-las em 2017
Como você sabe...
Não recebemos  nenhum tipo de ajuda do governo (nós sequer a pedimos e com certeza não a queremos). Também não somos apoiados por grandes empresas ou corporações. Só temos você para nos financiar.
Parece um milagre... a CitizenGO tem funcionado apenas com as doações enviadas pelos colaboradores. Esse 'milagre' todos os meses. Pedimos ajuda e recebemos uma resposta que nos permite continuar nosso trabalho.
Sim, mas...
Como qualquer outra organização, grupo ou até mesmo qualquer família, CitizenGO possui despesas fixas... projetos e coisas imprevisíveis. Assim como acontece com você (comigo e com todas as pessoas que têm responsabilidades), assim como acontece com uma família, é muito mais fácil lidar com essas despesas e projetos (e até mesmo defini-los) quando sabemos que é possível contar com recursos fixos (garantidos), além daqueles que também podem ser obtidos ocasionalmente. 
Precisamos planejar nosso trabalho (e as despesas necessárias para realizá-lo) de modo responsável. Com um olhar voltado para o futuro. Uma contribuição mensal, periódica, permite que saibamos de antemão com quais recursos poderemos contar para os nossos (seus) projetos. Ela nos ajuda a planejá-los de forma mais adequada e, antes de começá-los, nos dá a certeza de que poderemos terminá-los.   
Portanto...
Para que mantenhamos o nosso trabalho em 2017, para fazer com a sua voz seja ouvida (sempre, com responsabilidade) onde for necessário, para obter o impacto que você deseja na defesa da vida, da família e da liberdade...
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E como você sabe teremos desafios em 2017:
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  • O avanço da ideologia de gênero.
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Um deles, de modo algum pequeno, é... continuar a nossa atividade, mantê-la e, naturalmente, expandi-la. 
Também temos alguns objetivos para 2017. Pretendemos...
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  • Finalizar o processo de constituição da Associação CitizenGO Brasil e da abertura de uma conta bancária local.
  • Ampliar a nossa presença offline nas instâncias de tomada de decisões políticas. 
E (novamente) um deles é... dar continuidade à nossa atividade, mantê-la e, naturalmente, expandi-la. 
Poderemos fazer isso?
Sim, mas apenas se pudermos contar com a sua ajuda.
Assim como os outros. 5.030.709 de cidadãos ativos ao redor do mundo, seu apoio dá sentido ao nosso trabalho.
Permita-me fazer-lhe uma pergunta...
Você quer que continuemos avançando com este trabalho em 2017?
Tenho certeza de que a resposta é positiva. Por isso lhe escrevo.
Por isso peço que dê um passo a mais conosco por meio do apoio recorrente ao trabalho da CitizenGO, de forma mensal (você pode modificar ou cancelar a doação mensal a qualquer momento):
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Atenciosamente (e muito obrigado por tudo o que você  faz),
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

EVANGELICOS DEVEM LER ESTE ARTIGO: Manual Bíblico de Halley e a Inquisição

6 de dezembro de 2016


Manual Bíblico de Halley e a Inquisição


Manual Bíblico de Halley e a Inquisição

Julio Severo
Eu havia lido, de capa a capa, o “Manual Bíblico de Halley” trinta anos atrás. Com seu foco na Bíblia e o modo como a Bíblia foi fundamental para o patriotismo dos EUA, Halley me ajudou a entender a história da Igreja e apreciar os alicerces evangélicos dos EUA.
De acordo com Halley, a Bíblia e o patriotismo andavam juntos na história americana. Uma das muitas referências patrióticas proeminentes no Halley era o primeiro presidente americano George Washington dizendo: “É impossível governar corretamente uma nação sem Deus e a Bíblia.”
O manual evangélico patriótico tinha também outros presidentes dos EUA louvando a Bíblia:
Presidente U.S. Grant: “A Bíblia é a âncora mestra de nossas liberdades.”
Presidente Andrew Jackson: “Este livro, senhor, é a Rocha na qual está firmada nossa república.”
Presidente John Quincy Adams: “Tão grande é a minha veneração pela Bíblia, que quanto mais cedo as crianças começarem a lê-la mais confiança terei de que elas serão cidadãos úteis para à pátria e membros respeitáveis da sociedade. Há vários anos tenho o costume de ler a Bíblia inteira uma vez por ano.”
Adorei esse patriotismo centrado na Bíblia!
A edição disponível a nós no Brasil então era uma tradução da edição em inglês publicada em 1962 pela Editora Zondervan. O manual original em inglês já tinha vendido mais de 1 milhão de exemplares nos EUA no início da década de 1960.
Algum tempo atrás precisei de seus recursos informativos, pois alguns católicos brasileiros, ativos no movimento conservador e pró-vida, começaram a minimizar a gravidade dos horrores da Inquisição e pregar um revisionismo estranho para desinfetá-la.

ADENDO ADHT: Veja aqui: http://archive.is/VGhSv

Em minha opinião, os católicos hoje não têm nenhuma culpabilidade pelos crimes de sua igreja séculos atrás. Mas a defesa do revisionismo da Inquisição, que cometeu muitos desses crimes, é totalmente incompatível com o movimento e unidade conservadora e pró-vida.
Um dos revisionistas mais estridentes é um brasileiro que é imigrante nos EUA que disse“O mito da Inquisição foi a mais vasta e duradoura campanha de calúnia e difamação de todos os tempos, dura até hoje, com financiamento milionário, e parece que não vai acabar nunca. Quem a inventou não foram iluministas nem comunistas. Foram protestantes, que continuam a promovê-la até agora, tendo como centro irradiante as igrejas dos EUA.”
Minimizando a gravidade dos horrores da Inquisição, ele também disse“Até mesmo na imagem popular das fogueiras da Inquisição a falsidade domina. Todo mundo acredita que os condenados ‘morriam queimados,’ entre dores horríveis. As fogueiras eram altas, mais de cinco metros de altura, para que isso jamais acontecesse. Os condenados (menos de dez por ano em duas dúzias de países) morriam sufocados em poucos minutos, antes que as chamas os atingissem.”
É claro que católicos pró-vida honestos nunca concordariam com essa descrição enganosa. A Conservapedia, cujo dono é o professor católico de homeschooling Andrew Schlafly, disse“Muitas inquisições [católicas] usavam tortura brutal para extrair confissões de pessoas acusadas de heresia. Embora muitos dos que eram acusados de heresia fossem soltos depois de se arrependerem de suas opiniões e declararem sua lealdade à Igreja Católica, um número significativo de pessoas — consistindo quase que inteiramente das que se recusavam a se arrepender — eram executadas por uma variedade de métodos deliberadamente dolorosos, inclusive fogueira na estaca enquanto estavam vivas, jogadas em óleo fervendo e amarradas na ‘roda de quebrar ossos.’”
Para confrontar o aparecimento de um movimento revisionista estridente no Brasil, adquiri a edição americana mais recente do Manual Bíblico de Halley, achando que poderia trazer mais informações sobre a Inquisição do que a edição brasileira muito mais antiga que li décadas atrás. Mas como fiquei surpreso quando verifiquei que o manual bíblico moderno (publicado por Zondervan em 2000) tinha uma única referência à Inquisição. Nessa menção solitária, Halley disse que a Igreja Católica “formou a Inquisição para perseguir os protestantes.” Mais nada.
Além disso, a nova edição americana removeu todas as referências aos presidentes americanos louvando a Bíblia. Não mais a Bíblia e o patriotismo juntos. Não mais condenações à Inquisição.
Muito diferente da edição antiga que tem 24 menções! Cinquenta anos atrás a Zondervan era uma editora evangélica de verdade, mas em 1988 a Zondervan foi comprada por uma editora secular, a HarperCollins, que publica livros demoníacos, inclusive a Bíblia Satânica.
Isso explica por que a edição atual do Manual Bíblico de Halley foi totalmente sanitizada (ou será satanizada?) de suas muitas referências históricas à Inquisição? Por que uma editora evangélica amputaria informações importantes sobre a Inquisição enquanto sua organização chefe não amputa livros patentemente satânicos é um mistério. Mas agradar a satanistas e radicais pró-Inquisição não é o jeito evangélico. Censurar presidentes dos EUA louvando a Bíblia não é o jeito evangélico.
Em vez de censurar, um novo manual de Halley deveria acrescentar Ronald Reagan louvando a Bíblia. Aliás, deveria fazer uma exibição proeminente de Reagan proclamando 1983 como o Ano da Bíblia nos Estados Unidos. Mas a nova edição não tem nenhum presidente americano louvando a Bíblia e nenhuma condenação à Inquisição.
Enquanto a edição mais recente (publicada em 2000) de Halley tem apenas uma menção da Inquisição, a edição brasileira de 1962 publicada por Edições Vida Nova tem 24 referências à Inquisição, inclusive:
Os horrores da Inquisição, ordenada e mantida pelos papas, durante um período de 500 anos, no decurso dos quais incontáveis milhões de pessoas foram torturadas e queimadas, constituem o quadro mais BRUTAL, BESTIAL e ENDIABRADO de toda a história universal. (Página 645.)
Papa Inocêncio III, 1198-1216: Proibiu a leitura da Bíblia em vernáculo. Ordenou o extermínio dos hereges. Instituiu a INQUISIÇÃO. Mandou massacrar os albigenses. Mais sangue foi derramado durante seu pontificado e dos seus imediatos sucessores do que em outro qualquer período da história da Igreja, salvo no esforço papal por esmagar a Reforma, nos séculos 16 e 17.
A inquisição, denominada “SANTO OFÍCIO”, foi instituída por Inocêncio III e aperfeiçoada sob o segundo papa que se seguiu, Gregório IX. Era o tribunal eclesiástico, ao qual incumbia prender e castigar os hereges. Exigia-se que todos prestassem informação sobre pessoas heréticas. Todos os suspeitos de heresia estavam sujeitos a torturas, sem saber quem os havia acusado. O processo corria, secretamente. O inquisidor pronunciava a sentença e a vítima era entregue às autoridades civis para ser encarcerada pelo resto da vida, ou ser queimada. Seus bens eram confiscados e divididos entre a Igreja e o Estado.
No período que se seguiu imediatamente a Inocêncio III, a Inquisição executou sua obra mais fatal no sul da França (ver sobre os albigenses), mas a ela coube a responsabilidade de vastas multidões de vítimas na Espanha, Itália, Alemanha e Países Baixos. Mais tarde, foi ela a principal agência do esforço papal por esmagar a Reforma. Afirma-se que nos 30 anos, entre 1540 e 1570, nada menos de 900.000 protestantes foram mortos, na guerra movida pelo papa com o fim de exterminar os valdenses. Imagine-se o que não era frades e padres, insensivelmente cruéis e desumanamente brutais, a dirigirem a obra de torturar e queimar vivos homens e mulheres inocentes; e faziam isto em nome de Cristo, por ordem direta do seu “vigário”. A INQUISIÇÃO é o FATO MAIS INFAME da História. Foi inventada pelos papas e usada por eles, durante 500 anos, na mantença do seu poder. (Página 688.)
Nos Países Baixos, a Reforma foi logo aceita; luteranismo, e depois calvinismo; os anabatistas já eram numerosos. Entre 1513 e 1531, publicaram-se 25 diferentes traduções da Bíblia em holandês, flamengo e francês. Os Países Baixos eram parte dos domínios de Carlos V. Em 1522 estabeleceu ele, aí, a Inquisição, e mandou queimar todos os escritos luteranos. Em 1546, proibiu a impressão e a posse da Bíblia, quer na Vulgata, quer traduções. Em 1535, decretou a “morte, pelo fogo”, dos anabatistas. Filipe II (1566-98), sucessor de Carlos V, tornou a expedir os editos de seu pai, e, com o auxílio dos jesuítas, levou adiante a perseguição com fúria ainda maior. Por uma sentença da Inquisição, toda a população foi condenada à morte, e sob Carlos V e Filipe II mais de 100.000 foram massacrados com brutalidade incrível. Alguns eram acorrentados a uma estaca perto do fogo e torrados, lentamente, até morrer; outros eram lançados em masmorras, açoitados, torturados em cavalete, antes de serem queimados. Mulheres eram queimadas vivas, metidas à força em esquifes apertados, pisoteados pelos carrascos. Os que tentavam fugir para outros países eram interceptados por soldados e massacrados. Após anos de não-resistência, sofrendo crueldades inauditas, os Protestantes dos Países Baixos uniram-se sob a liderança de Guilherme de Orange, e, em 1572, começaram a grande revolta. Depois de sofrimentos inacreditáveis, ganharam, em 1609, sua independência; a Holanda, ao norte, tornou-se protestante; a Bélgica, ao sul, católica romana. A Holanda foi o primeiro país a adotar escolas públicas mantidas por impostos, e a legalizar princípio de tolerância religiosa e liberdade de imprensa. (Página 700.)
Na Espanha, a Reforma nunca fez muito progresso, devido à Inquisição, que já se encontrava lá. Todo esforço por liberdade ou independência de pensamento era esmagado, implacavelmente. Torquemada (1420-98), frade dominicano, arqui-inquisidor, em 18 anos, queimou 10.200 pessoas e condenou 97.000 à prisão perpétua. As vítimas eram, de ordinário, queimadas vivas, em praça pública, o que dava ensejo a festividades religiosas. De 1481 a 1808, houve, no mínimo, 100.000 mártires e 1.500.000 pessoas foram banidas. “Nos séculos 16 e 17, a Inquisição extinguiu a vida literária da Espanha, pondo a nação quase fora do círculo da civilização européia.” Quando a Reforma começou, a Espanha era o país mais poderoso do mundo. Sua presente condição de insignificância entre as nações mostra o que o papado pode fazer com um país. (Página 701.)
Halley diz que milhões pereceram na Inquisição.
Os judeus falam em milhares e milhares de vítimas judias. Em 2013, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se encontrou com o Papa Francisco no Vaticano, e deu ao líder da Igreja Católica “The Origins of the Inquisition in Fifteenth Century Spain” (As Origens da Inquisição na Espanha do Século Quinze), um livro judaico que em grande parte gira em torno de católicos espanhóis questionando, torturando e castigando judeus, expondo como milhares deles foram expulsos da Espanha ou queimados vivos na estaca.
Em contraste forte, o revisionista brasileiro que é um imigrante nos EUA garante que os números não são milhões ou milhares. Ele disse que os indivíduos condenados eram menos de dez por ano em duas dúzias de países… e morriam sem nenhuma tortura e sofrimento!
Como explicar a incoerência nos números das vítimas da Inquisição? O renomado historiador católico Paul Johnson, em seu livro “A History Of Christianity” (“Uma História do Cristianismo,” publicado no Reino Unido em 1976), explicou: “Muitos países não admitiriam de forma alguma a existência da Inquisição… Havia a destruição de registros.”
Ainda que o imigrante brasileiro se considere como um católico cuja especialidade é combater a propaganda soviética, que para ele é avançada hoje pela Rússia de Putin, ele é igualmente determinado a combater o “mito da Inquisição,” que ele disse “foi a mais vasta e duradoura campanha de calúnia e difamação de todos os tempos.”
Aliás, em julho passado ele disse que “eliminar da consciência popular mitos como a Inquisição... é infinitamente mais valioso do que ‘tirar a Dilma.” Para ele, a eliminação do “mito” da Inquisição é infinitamente mais importante do que remover um marxista da presidência do Brasil.
Se você pensou que a propaganda soviética foi a mais vasta e duradoura campanha de calúnia e difamação de todos os tempos, você está errado, de acordo o imigrante brasileiro, que num comentário recente sarcasticamente se referiu aos inimigos da Inquisição como “paladinos da fé.” Ele disse:
“Jamais vi um comunista, no exercício da verborréia revolucionária mais feroz e difamatória, descer aos abismos de malícia e perversidade em que se deleitam, neste país, os paladinos da fé.”
Então os EUA são piores do que a União Soviética porque durante séculos eram campeões da propaganda anti-Inquisição?
“Neste país” só pode significar os EUA, onde ele está vivendo neste momento como imigrante. Se evangélicos (e também judeus) anti-Inquisição são piores do que comunistas, o que brasileiro está fazendo vivendo no maior país evangélico do mundo?
Se a propaganda anti-Inquisição dos EUA foi supostamente pior do que a propaganda soviética, por que ele está atrás da cidadania americana?
A propaganda soviética foi realmente uma das coisas mais repulsivas que o mundo já viu, mas a “propaganda” anti-Inquisição, inclusive os esforços de Halley, foi uma das coisas mais necessárias que os Estados Unidos já fizeram pelo mundo. Diferente da União Soviética, a “propaganda” americana estava ligada à Bíblia e um patriotismo claramente fundado em princípios evangélicos.
Por que promover uma propaganda para sanitizar a Inquisição e difamar e satanizar os Estados Unidos por sua oposição histórica à Inquisição? O resultado dessa satanização é o atual Halley: Nada de Bíblia e patriotismo juntos. Nada de referências a presidentes dos EUA louvando a Bíblia.
Por que eles não gastam seus esforços combatendo a propaganda do aborto?
Versão em inglês deste artigo: Halley’s Bible Handbook and the Inquisition
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